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Estudos demonstraram que o manjericão possui propriedades antibacterianas, antioxidantes, antiespasmódicas e digestivas

O manjericão, ou alfavaca doce, é uma erva aromática pertencente à família da hortelã, Lamiaceae. Nativo da Índia, é cultivado desde a Antiguidade, suas folhas são utilizadas como tempero especialmente em países tropicais da Ásia e na cozinha italiana com produtos naturais. A erva possui propriedades medicinais, antibacterianas, antioxidantes, antiespasmódicas e faz bem para o sistema digestivo, picadas de insetos e mau hálito.

A planta do manjericão tem um uso culinário comum, é ótima companheira dos tomates e ingrediente fundamental para se fazer o famoso pesto genovese, molho típico da Itália Também vai bem em saladas, massas, sopas, refogados de carne e com queijos. Como o calor diminui seu aroma, fica melhor se adicionado no final da receita ou só na hora de servir.

Para saber como preservá-lo confira a matéria: “6 dicas de como armazenar manjericão fresco”.

Orégano: benefícios e para que serve

Para que serve manjericão?

manjericão é rico em vitaminas A, C, K, magnésio, ferro, potássio e em minerais como cálcio (importante para a manutenção de dentes e ossos, coagulação e pressão sanguínea). Além disso, uma das crenças da Ayurveda alega que a planta pode fortalecer o sistema imunológico.

Outros estudos demonstraram que a erva possui propriedades antibacterianas, antioxidantes, antiespasmódicas e digestivas.

De acordo com pesquisas apresentadas na Conferência Britânica de Farmacêuticos (BPC, na sigla em inglês) em Manchester, na Inglaterra, o manjericão também possui propriedades que podem ajudar a prevenir os efeitos nocivos do envelhecimento, evitando danos causados ​​por alguns radicais livres no fígado, cérebro e coração.

Efeitos terapêuticos

O uso da planta tem efeitos terapêuticos notáveis. Por conter altas quantidades de beta-cariofileno, a erva possui propriedades anti-inflamatórias e pode auxiliar no tratamento de artrite e outras complicações.

Além das vitaminas e dos sais já descritos, o manjericão contribui para reduzir o crescimento de algumas bactérias, tornando seu uso em saladas interessante.

Tradicionalmente, o manjericão pode ser usado também no trato de tosse, de disfunções renais e como método de alívio de dores de estômago. Ele serve como repelente natural de insetos devido ao seu forte odor, que afasta moscas e mosquitos

Estética

Devido à atividade antioxidante encontrada no extrato de manjericão, seu uso proporciona o benefício da prevenção aos efeitos negativos do envelhecimento. Segundo estudo, seu extrato apresenta mais atividade antioxidante do que alguns antioxidantes padrões, podendo ser um aliado no combate a linhas de expressão, tanto por meio do consumo, quanto na aplicação de produtos cosméticos (como sabonetes e hidratantes) com essa função.

Como plantar manjericão?

O manjericão é uma planta que não suporta baixas temperaturas. Por isso necessita de alta luminosidade e deve receber luz solar direta ao menos por algumas horas, diariamente.

O solo deve ser bem drenado, leve, fértil e rico em matéria orgânica. Irrigue com frequência para que o solo seja mantido levemente úmido. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam a planta, portanto tente regá-la com moderação.

O manjericão pode ser cultivado facilmente em jardineiras e vasos de tamanho médio ou grande, embora geralmente cresça menos. Nesse caso, dê preferência a cultivares de menor porte.

Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos. A colheita das folhas pode começar quando a planta estiver bem desenvolvida. Geralmente isso ocorre de 60 a 90 dias após a semeadura. As flores também são comestíveis, e eliminá-las pode favorecer o crescimento de mais folhas.

Tipos 

Devido à polinização cruzada que ocorre com o manjericão, a variabilidade genética da planta é muito facilitada. Isso faz com que esse vegetal ocorra em muitas subespécies, variedades e formas.

Somente em relação à espécie Ocimum basilicum há mais de 60 variedades, o que dificulta muito sua classificação.

O que torna a identificação do manjericão um pouco mais fácil é sua diversidade de aromas. Popularmente falando, isso permite que os diferentes tipos sejam nomeados de acordo com o cheiro que produzem.

Manjericão alfavaca-cravo

manjericão
Foto: Por Daderot, sob CC0 1.0, em Wikimedia Commons

Ocimum gratissimum, L ou, popularmente falando, manjericão alfavaca-cravo, é um tipo originário da Ásia que também ocorre em todo o Brasil. O nome alfavaca é dado a várias plantas do mesmo gênero, muito parecidas umas com as outras.

Ela pode ser facilmente reconhecida pelo aroma forte e agradável que lembra o cravo-da-índia. As flores são pequenas, de coloração roxo-pálidas, geralmente dispostas em grupos de três. Os frutos são do tipo cápsula, pequenos, possuindo quatro sementes esféricas. Uma das melhores formas de aproveitar os benefícios do manjericão alfavaca-cravo é por meio do óleo essencial.

Folhas, flores e frutos secos e pulverizados são excelentes mistura para temperos.

Manjericão alfavaca-miúda

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Foto: Por Alex Popovkin, sob CC BY 2.0, em Wikimedia Commons

Ocimum micranthum Wild, L; alfavaca-de-galinha ou alfavaca-miúda é um tipo de manjericão anual, com altura aproximada de 30 cm. As folhas são finas e as flores possuem coloração azulada.

Este tipo é uma importante fonte de óleos essenciais, presentes em folhas, flores e sementes, amplamente utilizados pela indústria farmacêutica, por conterem eugenol, metileugenol, e linalol, também utilizados pela indústria de alimentos e perfumes. Além disso, ele possui boas quantidades de geraniol e linalol, que atuam no sistema nervoso central, proporcionando relaxamento e alívio nos sintomas de ansiedade.

Alfavaca-cheiro-de-anis

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Foto: Por Vikiçizer, sob CC BY-SA 4.0, em Wikimedia Commons

Ocimum selloi Benth ou, popularmente falando, elixir paregórico (tintura empregada contra dores intestinais e diarreia), atroveran, alfavaquinha, alfavaca-cheiro-de-anis, é um manjericão subarbusto perene, aromático, ereto, ramificado, de 40 cm a 80 cm de altura, nativo do sul do Brasil.

As partes mais utilizadas do manjericão alfavaquinha são as folhas e flores. O seu óleo essencial possui cineol, metilchavicol e linalol; flavonoides e ácidos triterpênicos.

Seus compostos possuem propriedades terapêuticas antimicrobiana e analgésica, podendo ser utilizado na forma de infusão (chá de manjericão) para problemas digestivos. Tem benefícios para o combate do excesso de gases intestinais. Na forma de tintura, utilizada com água para bochechos em casos de aftas; ou como repelente de insetos.

Manjericão-toscano

manjericão
Foto: Por PumpkinSky, sob CC BY-SA 4.0, em Wikimedia Commons

Ocimum basilicum, L., conhecido também por manjericão-toscano, manjericão-italiano e basilicão, é uma planta vigorosa, folhosa de caule bem ramificado. Atinge de 40 cm a 50 cm de altura.

As folhas são grandes, de cor verde clara quando a planta é jovem e verde mediano quando adulta. O florescimento desse tipo de erva é tardio e a colheita pode ser feita em diversas épocas do ano. As folhas são muito aromáticas.

A parte mais utilizada desse tipo de manjericão são as folhas, que são ricas em linalol. O uso mais conhecido é para temperar vários tipos de alimentos, fazer molho de tomate com manjericão, molho pesto, manjericão, entre outras receitas. Mas dele também são extraídos óleos essenciais.

O manjericão-toscano também é utilizado para tratar calafrios e reduzir a febre, congestão e dores. Possui propriedade bactericida e ação fungicida. 

Manjericão-doce

manjericão
Foto: Por Andrew Bossi, sob CC BY-SA 2.5, em Wikimedia Commons

Ocimum basilicum, L; manjericão-branco, alfavaca, alfavaca-doce, manjericão-doce, remédio-de-vaqueiro, segurelha, alfavaca-d’américa, erva-real, basílico-grande, manjericão-de-folha-larga ou alfavaca-cheirosa é um subarbusto aromático, anual, ereto, muito ramificado, de 30 cm a 60 cm de altura, muito cultivado em quase todo o Brasil.

Esse tipo de manjericão possui taninos, flavonóides, saponinas e cânfora. Seu óleo essencial contém timol, estragol, metil-chavicol, linalol, eugenol, cineol e pireno. Essas substâncias dão ao manjericão-doce propriedades terapêuticas sudoríparas e diuréticas.

O chá de manjericão doce feito a partir de suas folhas frescas é utilizado em crianças recém-nascidas para tratamento caseiro de cólicas. É utilizado ainda em casos de afecções do estômago, gripes e problemas respiratórios.

O uso dessa espécie de manjericão pode ser feito de duas maneiras: terapêutico ou condimentar. Sendo comercializada na forma fresca inclusive em feiras e supermercados. Existem cultivares de folhagem roxa para uso ornamental. A literatura cita tal utilização para afastar insetos, especialmente mosquitos.

Manjericão maria-bonita

manjericão
Foto: Por Forest e Kim Starr, sob CC BY 3.0, em Wikimedia Commons

Ocimum basilicum, L. ou maria-bonita é originário do sudoeste da Ásia e da África Central e de ocorrência subespontânea no Brasil. Dependendo do local em que é cultivado, esse tipo de manjericão pode ser anual ou perene.

É a primeira cultivar de manjericão melhorada e registrada no Brasil. Apresenta forma de copa arredondada, com pétala rósea e sépala roxa.

A cultivar maria-bonita tem alto teor e rendimento de óleo essencial. Além do alto teor de linalol, na sua constituição química, para cultivo no Nordeste brasileiro. Essa espécie é comercialmente cultivada para utilização de suas folhas verdes e aromáticas, que são usadas frescas ou secas como aromatizante ou tempero. Seu óleo essencial possui atividades anticonceptiva e antigiardial.

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Manjericão-santo

manjericão
Foto: Por GourangaUK em Wikimedia Commons

Ocimum tenuiflorum, L; alfavaca-da-Índia ou manjericão-santo é uma planta originária da Índia que ocorre em clima tropical. É um pequeno arbusto anual, com folhas pequenas, cheiro forte e agradável, flores de coloração purpúrea e sementes muito pequenas.

As folhas e flores são as principais partes utilizadas do manjericão-manso. Esse tipo de manjericão possui óleo essencial rico em eugenol nas folhas (79% a 83%) e nas flores (18%–60%). Entre outros constituintes, apresenta elevado teor de ácido ursólico, sendo também relatada a presença de flavonoides, esteroides, antocianinas e outros triterpenos.

Essas substâncias proporcionam ao manjericão-manso atividade antimicrobiana e antioxidante. Dados etnobotânicos revelam que ele tem sido utilizado pela população do nordeste do Brasil, desde o século XVII. Durante o período colonial fazia parte de banhos ritualísticos aromáticos, e era usado como um chá para o tratamento de problemas comuns gastrointestinais. Além de comum para temperos especiais em alimentos.

Como devo consumir o manjericão?

Molho 

manjericão
Imagem de Alissa De Leva por Pixabay

Ingredientes

  • 2 xícaras de folhas de manjericão
  • ½ xícara de azeite de oliva, ajuste baseado na consistência que preferir
  • 2 dentes de alho
  • Sal a gosto

Modo de preparo

Coloque todos os ingredientes no liquidificador ou no processador de alimentos e bata até obter um molho suave. Experimente e ajuste o sal e o azeite de acordo com a consistência que quiser.


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