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A frutose tem sido associada ao aumento de problemas de saúde como obesidade, colesterol alto e diabetes

A frutose ou “açúcar de fruta” é um monossacarídeo, assim como a glicose e outros açúcares. Ela é encontrada em frutas, no mel, no agave e na maioria dos vegetais de raiz como um açúcar natural. Além disso, é comumente adicionada a produtos industrializados ​​na forma de xarope de milho ou xarope de frutose.

Seu nome é originário da palavra latina fructus, já que as frutas são uma importante fonte desse açúcar. Por estar presente em frutas e vegetais, ela é ingerida regularmente. A frutose também é sintetizada no organismo a partir da glicose, via sorbitol. Esse processo se relaciona com a manutenção do equilíbrio óxido-redutivo.

Apesar de ser muito utilizada pela indústria de alimentos processados, o consumo excessivo de frutose, como adoçante, é atualmente ligado ao aumento de problemas de saúde como obesidade, colesterol alto, diabetes e esteatose hepática, tornando-se um importante objeto de estudo da atualidade.

Quais são as frutas que contém frutose?

A frutose está naturalmente presente em alimentos como frutas, beterraba, cenoura, e até na ervilha e no feijão. Não causando problemas para a saúde. No entanto, os alimentos industrializados e ricos dessa substância devem ser evitados. 

Alguns exemplos de itens com alta taxa de frutose e que merecem ser excluídos da dieta são:

  • Refrigerante;
  • Suco de caixinha ou em pó;
  • Molho industrializado;
  • Caramelo;
  • Mel artificial;
  • Chocolate;
  • Bolo;
  • Pudim;
  • Fast food;
  • Alguns tipos de pão;
  • Salsicha;
  • Presuntos;

Além disso, é preciso estar atento aos rótulos e evitar o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados que contenham frutose, xarope de frutose ou xarope de milho em sua composição.

A frutose presente nas frutas não faz mal

Os efeitos nocivos da frutose se aplicam a pessoas que possuem uma dieta baseada em alimentos industrializados e ultraprocessados que contém esse carboidrato. Isso não se aplica aos açúcares naturais encontrados em frutas e vegetais.

As frutas não trazem malefícios para a saúde porque contêm baixas concentrações e são ricas em fibras. Isso ajuda a controlar o efeito de ganho de peso que o açúcar causa. Além disso, elas são ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes. Esses elementos atuam na regulação do metabolismo e evitam os efeitos ruins que o açúcar pode causar.

Dessa maneira, uma dica é consumir as frutas sempre com casca e com bagaço. Quando possível, preferindo também o consumo de sucos naturais sem adição de açúcar e sem coar, para que as fibras não sejam perdidas. Além disso, é necessário dar preferência para o consumo de alimentos orgânicos, já que os não orgânicos podem conter agrotóxicos.

Por que a frutose presente em alimentos industrializados faz mal?

A glicose e a frutose são metabolizadas de maneira muito distinta pelo corpo. Embora todas as células do corpo possam usar glicose, o fígado é o único órgão que pode metabolizar maiores quantidades de frutose. Quando as pessoas possuem uma dieta rica em calorias e frutose, o fígado fica sobrecarregado e começa a transformá-laem gordura.

Muitos pesquisadores acreditam que o consumo excessivo de alimentos industrializados com frutose pode ser um fator chave para muitas das doenças da atualidade. Isso inclui obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até câncer. Porém, são necessários mais estudos para que essas evidências sejam confirmadas em humanos.

Qual o mal da frutose?

Embora o excesso de frutose presente em alimentos ultraprocessados seja prejudicial à saúde, seus efeitos são controversos. No entanto, há um corpo considerável de evidências que justificam as preocupações. Comer muita frutose na forma de açúcares adicionados pode:

  • Prejudicar a composição dos lipídios do sangue. A presença deste açúcar em alimentos industrializados pode aumentar os níveis de colesterol VLDL, levando ao acúmulo de gordura ao redor dos órgãos e, potencialmente, doenças cardíacas;
  • Aumentar os níveis de ácido úrico no sangue, levando à gota e pressão alta;
  • Causar deposição de gordura no fígado, podendo levar à doença hepática gordurosa não alcoólica;
  • Provocar resistência à insulina, que pode levar à obesidade e diabetes tipo 2;
  • Impedir o funcionamento adequado do sistema imunológico, facilitando a ocorrência de processos inflamatórios;
  • Gerar resistência à leptina, perturbando a regulação da gordura corporal e contribuindo para a obesidade.

Para comprovar todos esses efeitos, são necessários mais estudos sobre a frutose presente em alimentos industrializados.


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