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NASA desenvolve programa para cultivar vegetais no espaço

O astronauta Don Pettit realizou uma atividade ligeiramente diferente, em 2012. Ele criou um diário chamado ”Diário de uma Abobrinha Espacial” (Diary of Space Zucchini) no site da NASA. Como o nome sugere, o blog contava a vida da abobrinha que crescia dentro da Estação Espacial Internacional (ISS), como se a própria planta narrasse sua história.

Abaixo está um trecho no qual ela fala sobre seu nascimento:

“Eu brotei, introduzida neste mundo sem ninguém me consultar. Eu não sou a mais bonita; (…) Eu sou o tipo que faz moleques quererem vomitar na mesa do jantar e serem mandados para a cama sem sua sobremesa; Eu sou útil, a matéria vegetal saudável que pode prosperar sob condições adversas. Eu sou a abobrinha – e estou no espaço”.

Além de divertido e interessante, o projeto serviu para chamar a atenção para o cultivo de vegetais no espaço.

VEGGIE

O programa de Sistemas de Produção Vegetal (VEGGIE) é o resultado do longo histórico da NASA em testar o crescimento de plantas no espaço. Esses experimentos anteriores incluíram os efeitos da gravidade-zero no crescimento da planta, os testes de como brotos com rápido crescimento se comportam em missões de transporte e a avaliação da viabilidade de diferentes tipos de luz artificial.

Já o VEGGIE é o próximo passo: a primeira tentativa da agência de cultivar algo que realmente pudesse sustentar os astronautas. O objetivo final de todas essas pesquisas é criar um sistema regenerativo de crescimento, para que a comida esteja em constante crescimento dentro de qualquer comunidade fora da Terra, seja a estação espacial ou colônias na lua ou de Marte.

No entanto, a NASA ainda não permitiu o consumo desses alimentos. Depois de serem colhidos, eles serão congelados e enviados para a Terra para serem testados. Embora os germes espaciais sejam normalmente benignos, não se sabe se acontecerá algum tipo de reação ou não. A tripulação russa recebeu aprovação para consumir os vegetais cultivados no seu lado da estação espacial, mas a NASA quer se certificar de que é seguro antes de permitir ou proibir.

Além da Alimentação

Não só para nutrir o corpo servirão as plantas, mas também como terapia horticultural, que se baseia na ideia de que cuidar de plantas é um conforto para a mente humana. De acordo com a Horticultural Society of New York (Sociedade de Horticultura de Nova York), que pratica a terapia com os detentos da Ilha Rikers, ela diminui o estresse, melhora o humor, alivia a depressão, melhora a maturidade social e reabilita a mente e o corpo.

Outras Pesquisas

Empresas privadas e o governo realizam pesquisas para descobrir novos meios e aprimorar os modos já existentes de plantio de comida nas estações espaciais, em naves espaciais, na lua e até em Marte.

A Desert Research Station (Estação de Pesquisa Deserto de Marte) é um centro de treinamento que simula as condições de vida em Marte. Um dos estudos realizados lá análisou o cultivo de plantas, para entender como elas poderiam sobreviver no planeta vermelho. Já na Universidade de Guelph, em Ontario, Canadá, pesquisadores estudam a possibilidade de plantações em longo prazo para soja e cevada. Além dessas duas instituições, há outras que também pesquisam o cultivo de alimentos fora da órbita terrestre.


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