Conheça os sintomas e as causas da pressão alta, que pode levar a problemas sérios como infarto e derrame
A pressão alta é caracterizada pela pressão medida acima de 14 por 9 (140 milímetros de mercúrio – mmHg – por 90 mmHg) e, quando acontece de modo recorrente, se trata de uma doença crônica chamada de hipertensão.
O quadro de pressão alta não tem cura e, se não tratado, pode levar ao desenvolvimentos de problemas muito sérios, como infarto, derrame e comprometimento renal.
Sintomas da pressão alta
A pressão alta é uma doença silenciosa e geralmente os sintomas só costumam aparecer quando a pressão já está muito elevada; dentre esses sintomas estão:
- Dor de cabeça;
- Dor na nuca;
- Enjoos;
- Tonturas;
- Visão turva;
- Dor no peito;
- Dificuldade para respirar.
Pacientes que já foram diagnosticados com pressão alta e fazem o uso de medicação diária podem apresentar valores de pressão aumentados mesmo sem sentirem nada. Nesse caso, é recomendado consultar um/a cardiologista para reavaliar o tratamento. Em casos de gravidez, é recomendado fazer testes para o diagnóstico de pré-eclâmpsia.
Tomar alguns cuidados também é necessário durante a aparição de sintomas, portanto tenha o costume de medir a pressão para evitar problemas maiores.
Causas
Existem vários fatores que podem causar pressão alta, como:
- Má alimentação (consumo de alimentos como salgados, doces ricos em açúcar branco, alimentos com muito sal, etc.);
- Baixo consumo de frutas e legumes;
- Histórico familiar;
- Alto consumo de álcool;
- Alto consumo de tabaco
- Pouca ou nenhuma atividade física;
- Estar acima do peso ideal de acordo com o IMC (obesidade);
- Idade avançada;
- Origem étnica.
Como deve ser a alimentação de quem tem pressão alta?
Quem sofre com crises de pressão alta ou tem problemas crônicos de pressão alta deverá seguir estes passos para evitar algum fator de risco:
- Evitar consumir café, doces, refrigerantes, carne vermelha, bebidas alcóolicas e frituras;
- Não consumir alimentos industrializados como molhos, enlatados, conservas, embutidos, snacks e congelados;
- Evitar o consumo de sal, não ultrapassando a quantidade de dois miligramas por dia;
- Aumentar o consumo de frutas, verduras, carnes brancas e legumes, assim como a ingestão de água;
- Evitar preparar alimentos com sal, utilizando ervas aromáticas, orégano, tomilho, limão, manjericão, louro, salsa e cebola.
Tratamento
Para o tratamento da pressão alta, o paciente deverá procurar uma médica ou médico, onde é feita a prescrição de remédios para controlar a pressão sanguínea, devendo consultar a/o cardiologista regularmente (geralmente a cada três ou seis meses, dependendo do quadro). Existem também remédios caseiros para pressão alta que ajudam a manter o problema sob controle.
Praticar atividades físicas e diminuir o sal e a gordura das refeições são outras formas de amenizar os sintomas de pressão alta. Confira uma lista de “Vinte exercícios para fazer em casa ou sozinho” e não descuide do seu tratamento.
Cuidado com medicamentos
Um estudo de 2018 revelou que pessoas que tomam comprimidos para pressão alta geralmente tomam outros medicamentos que reduzem a eficácia dos comprimidos.
Por isso, os pacientes devem perguntar ao médico se algum dos outros medicamentos que estão tomando pode causar interferências.
![](https://images.ecycle.com.br/wp-content/uploads/2021/07/28122828/hal-gatewood-nhG5gix93es-unsplash-1024x683.jpg.webp)
Caso os remédios para pressão arterial não estiverem funcionando, é importante investigar também a possível interferência de fitoterápicos, que muitas vezes são considerados inofensivos, mas também podem provocar problemas.
Segundo o estudo, medicamentos como AINEs e hormônios elevam a pressão arterial ao fazerem com que o corpo retenha o excesso de líquido. Esse efeito neutraliza o mecanismo de alguns medicamentos para pressão arterial, como diuréticos.
Além disso, outras drogas causar pressão alta ao contrair os vasos sanguíneos, aumentar a frequência cardíaca ou por uma combinação de mecanismos. O paracetamol, por exemplo, também é capaz de elevar a pressão arterial, embora a ciência ainda não saiba explicar por quê.