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Óleo essencial de eucalipto, probióticos e maçã são algumas opções de remédio para alergia

A alergia é um problema desencadeado por uma resposta do sistema imunológico a uma substância estranha, como pólen, veneno de abelha, pelos de animais ou mesmo alimentos. Dependendo da substância envolvida, os sinais e o tratamento podem ser diferentes.

Alguns medicamentos podem provocar efeitos colaterais a longo prazo, e devem ser usados sob receita médica. Mas, no geral, há opções naturais de remédio para alergia que podem ajudar a aliviar os sintomas, como coceira, espirros e obstrução nasal. Conheça algumas alternativas a seguir, mas lembre-se, para utilizá-las seu médico deverá ser consultado.

Mulher com alergia
Imagem de Mojpe por Pixabay

1. Óleo essencial de eucalipto

O óleo essencial de eucalipto traz muitos benefícios à saúde. Ele pode ajudar em problemas respiratórios, aliviar dores de cabeça, otimizar as habilidades mentais e cognitivas e também reduzir sintomas de alergia sazonal, como a alergia da primavera. Ele pode ser usado em um difusor para inalação, ajudando a aliviar dor, revigorar os sentidos. Também ajuda a promover uma respiração saudável, reduzindo os sintomas de alergia.

2. Óleo essencial de melaleuca

O óleo essencial de melaleuca é uma mistura complexa de mais de 100 componentes. Eles são basicamente hidrocarbonetos chamados terpenos e álcoois destilados. Esse óleo possui uma atividade antimicrobiana de amplo espectro. O seu mecanismo principal de ação atua sobre danos nas membranas das células, embora detalhes sobre isso ainda sejam desconhecidos.

Estudos clínicos revelaram que o óleo essencial de melaleuca mostrou eficácia diante de inúmeras doenças superficiais, incluindo acne, candidíase oral (sapinho) e micoses nas unhas. Ele também pode ser utilizado para tratar certas formas de eczema, livrar-se da caspa e manter os dentes limpos.

Ele possui propriedades antivirais, antibacterianas, antifúngicas, anti-inflamatórias e pode funcionar como remédio para alergia. Em um estudo, o óleo essencial de melaleuca mostrou ajudar a reduzir e tratar os sintomas de alergia. Além disso, ele também pode ser usado para ajudar a reduzir a ansiedade e beneficiar o humor.

3. Vinagre de maçã

O vinagre de maçã possui benefícios que vão muito além da cozinha. Além de ser utilizado para temperar a salada, ele pode aliviar os sintomas do refluxo gástrico. O vinagre também ajuda a refrescar o hálito, reduzir a dor de garganta, embelezar os cabelos e muitos outros benefícios.

As evidências científicas sobre o vinagre de maçã servir como remédio para alergia são poucas e vem de ensaios de curta duração ou estudos em animais. No entanto, defensores da cura natural argumentam que o vinagre de maçã pode ajudar nas alergias por fortalecer o sistema imunológico. Ele estimula o sistema, ajuda a quebrar o muco e apoia a drenagem linfática. Desse modo, ele pode aliviar os sintomas de distúrbios alérgicos.

O vinagre pode ser consumido em sua forma crua, diluindo de uma a duas colheres de sopa em um copo de água. Outra opção são as cápsulas de suplemento de vinagre de maçã.

4. Probióticos

Probióticos são alimentos (ou produtos) que contêm micro-organismos vivos que proporcionam benefícios para a saúde e são essenciais para o equilíbrio da microbiota ou flora intestinal. A boa saúde do intestino, mantida por bactérias benéficas que compõem a microbiota, está relacionada à manutenção da saúde de todo o organismo.

Estudos relacionam os probióticos à prevenção e tratamento de diversos problemas de saúde, incluindo distúrbios alérgicos, como dermatite atópica (eczema) e rinite alérgica (febre do feno). Embora as evidências sejam poucas, a Organização Mundial de Alergia (WAO) recomenda o uso de probióticos por mulheres grávidas ou amamentando, cujos bebês correm alto risco de desenvolver uma alergia e também indicam o uso de probióticos pelos próprios bebês. Mas somente o médico pode orientar seu uso, porque os probióticos também podem causar efeitos indesejados.

São exemplos de alimentos probióticos os fermentados como o chucrute, kimchee, kombucha, kefir, gengibre em conserva, pepino em conserva, beterraba fermentada, entre outros.

5. Cúrcuma

A cúrcuma é conhecida por promover a saúde do sistema imunológico. Além de um anti-inflamatório natural, ela é antioxidante e melhora a função do cérebro. Devido às suas características, a cúrcuma também é um ótimo suplemento para ajudar nos sintomas de alergia.

Em alguns casos de conjuntivite alérgica, por exemplo, é possível usar a cúrcuma em forma de compressa. Para fazê-la, adicione a cúrcuma à uma panela com água e deixe ferver. Quando a água estiver morna, embeba um algodão na mistura e aplique-o no olho afetado.

6. Urtiga

A urtiga (Urtica dioica) é uma erva que, segundo estudos, pode reduzir os sintomas de alergias, como a rinite alérgica. Ela pode ser consumida por meio do seu chá, mas os extratos da planta também podem ser encontrados em uma variedade de suplementos feitos para auxiliar em problemas alérgicos. Vale dizer que a urtiga tem propriedades diuréticas, por isso, deve ser utilizada somente depois de obter orientação médica.

7. Quercetina

A quercetina é um antioxidante que reduz células e proteínas inflamatórias, principalmente na pele. Ela está presente em alguns alimentos como maçãs (com casca), frutas vermelhas, uvas, cebolas, alcaparras e chá preto que podem servir como opções naturais de remédio para alergia.

Pesquisas concluíram que a quercetina inibe a liberação de histamina, um dos principais componentes das reações alérgicas. É recomendada uma grama de quercetina por dia, mais que isso pode trazer riscos de danos renais.

8. Vitamina D

A vitamina D é um importante nutriente para o organismo. Conhecida como a “vitamina do sol”, ela tem como sua principal função a absorção de cálcio, que é determinante para o desenvolvimento saudável dos ossos e dentes. É também um nutriente que atua no sistema imunológico, protegendo órgãos como coração e cérebro, e age como hormônio, mantendo em quantidades adequadas o fósforo presentes no sangue.

A vitamina D também ajuda na liberação de substâncias químicas que podem produzir sintomas de alergia. Em pesquisas, a deficiência de vitamina D já foi associada a alergias, como rinite alérgica, asma alérgica, eczema e anafilaxia. Outros estudos sugerem que a suplementação de vitamina D pode reduzir a inflamação e as reações alérgicas.

Uma pesquisa publicada no jornal Asia Pacific Allergy mostrou que participantes com deficiência de vitamina D que tomaram suplementos de vitamina D junto com anti-histamínicos tiveram uma melhora significativa nos sintomas de alergia após oito semanas.

É preciso contar com orientação de um profissional da área médica para suplementar vitamina D, pois a quantidade pode variar de acordo com especificidades de cada pessoa, como idade e quantidade de exposição do sol. Se consumida em excesso, a vitamina D pode aumentar os níveis de cálcio no sangue e resultar em pedras nos rins ou depósitos de cálcio nos órgãos.

9. Soro e limpeza nasal com jala neti

A limpeza nasal, também chamada de enxágue ou irrigação, pode aliviar os sintomas de alergia. Essa limpeza remove bactérias e o muco fino presente no nariz.

Ela pode ser feita com um soro fisiológico ou uma solução salina utilizando jala neti. Nesse último caso, coloque uma colher de chá de sal em meio litro de água morna pré-fervida ou filtrada

Lembre-se de utilizar apenas água destilada ou água fervida para evitar que outros micro-organismos contaminem as narinas. Incline-se sobre a pia e lave suavemente cada lado do nariz. Caso tenha optado por um kit para a limpeza, lembre-se de sempre limpar o objeto utilizado para a irrigação.

10. Vapor

O vapor é um velho truque para ajudar a aliviar os sintomas de alergia. Ele pode ser obtido por um vaporizador ou por meio da água quente. Para isso, ferva um pouco de água e coloque-a em uma tigela. Espere alguns minutos para que o vapor fique um pouco mais morno e coloque a cabeça sobre a tigela.

Adicione uma toalha sobre a cabeça para que o vapor fique concentrado e chegue às narinas. Durante um banho relaxante e quente, você também pode aproveitar para respirar o vapor.

11. Acupuntura

A acupuntura, componente-chave da medicina chinesa, é um método de tratamento que envolve a inserção de finas agulhas em pontos específicos do corpo e em várias profundidades. Ela visa estimular os pontos meridianos do corpo com agulhas, pressão ou sondas elétricas, pois acredita-se que isso direcione a energia dentro do corpo.

A acupuntura é mais frequentemente usada para tratar a dor, mas tem sido cada vez mais indicada para promover o bem-estar geral, incluindo o controle do estresse, ansiedade e rinite alérgica. A Fundação da Academia Americana de Otorrinolaringologia-Cirurgia de Cabeça e Pescoço recomenda a acupuntura para quem deseja um tratamento não farmacológico para rinite alérgica.

Uma revisão sistemática publicada no jornal Sage consolidou os resultados de vários estudos que avaliaram os efeitos da acupuntura na rinite. As conclusões sugerem que a acupuntura pode melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de alergia, ainda que o mecanismo para a melhora geral não esteja claro.

12. Exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde. Os exercícios ajudam a regular a circulação sanguínea, manter a pressão arterial regulada, melhorar a disposição e diminuir o estresse. Praticar exercícios e atividades físicas regulares também pode ajudar a aliviar reações alérgicas.

Um estudo que examinou os efeitos do exercício em adultos com alergias respiratórias mostrou que aqueles que praticaram exercícios de inverno, como uma caminhada ou um dia de esqui, apresentaram alívio nos sintomas de alergia, melhora em testes de respiração e diminuição nos marcadores de alergia inflamatória no dia após o exercício e também 60 dias depois.

De modo geral, pessoas com alergias podem seguir as recomendações usuais de exercícios. De acordo com os especialistas, o ideal são, pelo menos, 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa por semana. Para atividades aeróbicas de intensidade moderada, o tempo mínimo aumenta para 150 minutos. Esses exercícios podem ser uma caminhada, corrida, ciclismo, natação e muitas outras opções.

Vale ressaltar que as informações contidas neste site não substituem em hipótese alguma a orientação de um médico, pois somente este pode diagnosticar qualquer problema de saúde e prescrever o tratamento adequado.

Se persistirem os sintomas, consulte um profissional da saúde.


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