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Manter o otimismo não é algo bobo, é ter confiança e um comportamento orientado a objetivos e resultados positivos

Otimismo é a capacidade de ver, sentir e focar nas qualidades positivas de si, dos outros e do ambiente. É uma mistura de pensamento positivo, sentimentos de esperança, comportamento orientado a objetivos e confiança.

Há princípio, escolher viver no modo otimista pode parecer uma forma de negação ou visão irrealista da vida. Entretanto, ser otimista é reconhecer as coisas ruins da vida, mas não dar foco para elas. Não se trata necessariamente de um pensamento bobo. É sobre como você explica as coisas que acontecem na sua vida, especialmente as que não dão certo e o que você espera que aconteça no futuro.

Por que existe o pessimismo?

Os seres humanos têm algo chamado viés de negatividade humana, o que significa que estamos conectados para prestar mais atenção a informações ameaçadoras e assustadoras do que positivas.

Isso remonta à sobrevivência quando os primeiros seres humanos caçavam comida, água e abrigo. A constante ameaça de ataque manteve os humanos no modo de luta ou fuga.

A ansiedade é uma resposta fisiológica quando o corpo produz muita adrenalina e entra no modo de detecção de ameaças. Embora ela possa ser um exagero do risco de alguma coisa, a intenção é manter o corpo seguro.

Entretanto, com cada vez mais casos de suicídio e transtornos de ansiedade e depressão, manter o otimismo é necessário. Quando as coisas não saem bem, é mais provável que uma pessoa otimista pense que está passando por um momento temporário em vez de ver um futuro condenado.

Como ter mais otimismo diante da vida

1. Mude seu cérebro

A maneira de pensar se enraíza neurologicamente. Se queremos mudar a maneira como pensamos sobre nós mesmos, as pessoas e o mundo, leva tempo para criar novos caminhos neurológicos.

O cérebro é muito flexível, maleável, mutável e tem a capacidade de formar novas conexões entre partes que não se comunicam muito. Entretanto, é necessário tempo, repetição e novas experiências para ajudar a solidificar pensamentos otimistas.

A parte do cérebro chamada córtex orbitalfrontal, importante para a integração de informações dos centros intelectual, racional e emocional, é maior e mais desenvolvida em pessoas que tendem a ter mais otimismo e menos ansiedade.

Para desenvolver otimismo repare em seus pensamentos. Faça um balanço entre seus pensamentos negativos e o que realmente aconteceu de ruim. O mais importante é praticar novas formas de pensar.

2. Compartilhe seus medos

Pessoas que têm ansiedade crônica (chamada transtorno de ansiedade generalizada) tendem a ter um pensamento catastrófico que envolve esperar que as coisas aconteçam da pior forma possível. Elas têm dificuldade para relaxar, se preparam demais, se preocupam demais e pensam demais.

Entretanto, compreender o medo e obter informações sobre ele é o antídoto para combatê-lo. Muitas pessoas têm uma percepção distorcida da ameaça que está acontecendo.

É preciso avaliar realisticamente a probabilidade de um evento negativo e avaliar com precisão a capacidade de lidar com isso. Quando estiver com medo de algo, reflita: qual a probabilidade de isso nunca ser resolvido ou mudar?

Para pessoas que tendem a superestimar a probabilidade, é preciso pensar realisticamente, que a maioria das coisas tende a se resolver com o tempo.

Além disso, é preciso pensar: qual é a probabilidade de esse evento afetar tudo em sua vida? Pensar em como o evento está afetando algumas áreas e não outras, pode ajudar a perceber que não é tão catastrófico como se pensava inicialmente.

Além disso, parte desse processo inclui aceitar que o medo não é o inimigo. Existe risco em tudo e a ansiedade é um exagero em relação à esse risco.

Se você está preocupado em falar em público, por exemplo, pense no que aconteceria se esse fosse o caso, bem como em outros resultados que poderiam ocorrer.

É possível que você fale e as pessoas gostem do que você diz? É preciso ser capaz de imaginar resultados positivos, bem como perceber que os resultados negativos não o destruirão.

3. Cerque-se de otimistas

Se você está aberto a praticar otimismo, entender como outros otimistas explicam suas histórias e eventos pode ser útil. No entanto, se você está no ponto em que duvida dos efeitos do otimismo na ansiedade, pode não ser eficaz.

4. Faça uma pequena lista de pessoas que fazem você se sentir bem

Manter as pessoas próximas a você que fazem você se sentir calmo e seguro pode trazer mudanças positivas. Se você se sentir ansioso, passar tempo com essas pessoas pode fazer você se sentir melhor. A ansiedade está aumentando porque as pessoas estão mais do que nunca isoladas socialmente.

5. Saia e fique atento

Pare e cheire as flores. Estar em contato com a natureza e estar presente ao ver, sentir, ouvir e cheirar pode mudar seu quadro de referência. Se você pode estar totalmente presente no momento, não há ansiedade, pois a ansiedade é sobre algo que ainda vai acontecer.

6. Declare uma intenção positiva todos os dias

Acordar todas as manhãs e declarar ou anotar qual é o seu objetivo para o dia pode levá-lo a uma mentalidade positiva.

hábitos para começar o dia bem
Oito hábitos para começar o dia bem

Manter um diário de gratidão é outra maneira de começar o dia de maneira positiva. Quando acordar, pense nas coisas que gosta e mude o verbo “preciso” por “posso”. Por exemplo, em vez de dizer: “Eu tenho que levar meus filhos para a escola”, tente mudar seus pensamentos para algo como “Eu tenho filhos saudáveis ​​o suficiente para ir à escola” ou “Eu tenho um carro para levar meus filhos para a escola”.

7. Sorria para a alegria

Às vezes, a alegria é a fonte de um sorriso – mas, às vezes, um sorriso é a fonte de alegria. Se você sorrir, pode enganar seu corpo e fazer com que ele te proporciona alegria.

Os componentes biológicos, psicológicos e sociais contribuem para a ansiedade. As pesquisas mostram que, pensar manter um pensamento otimista tem um impacto na fisiologia do corpo.

As partes do cérebro que regulam a emoção ou podem contribuir para a resposta de luta ou fuga, que é uma resposta de ansiedade que desencadeia mudanças hormonais intensas no corpo e afeta diferentes sistemas, podem começar a causar danos no organismo.

Quando as pessoas estão sobrecarregadas elas tendem a ficar doentes com mais frequência. É por isso que hábitos como a prático de exercícios e medicamentos podem ser úteis para regular a ansiedade e o humor, mesmo que não estejam diretamente direcionados para o pensamento – eles estão ignoram essa parte, indo direto para a parte biológica.

Otimismo e esperança ajudam a evitar comportamentos de risco 

De acordo com uma pesquisa da Escola de Psicologia da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, ser otimista e ter esperança no futuro pode evitar que as pessoas adotem comportamentos de risco. A motivação dos pesquisadores era descobrir por que alguns indivíduos canalizam o sentimento de privação relativa para vícios e escapes prejudiciais à saúde física e mental – como drogas, álcool, transtornos alimentares e jogos –, enquanto outras, sob as mesmas condições, não adotam a mesma postura. A resposta, segundo a equipe, está na esperança.

Shahriar Keshavarz, um dos autores do estudo, explica emoções negativas, como raiva e ressentimento, podem levar a padrões de comportamento destrutivos. No entanto, nem todos os indivíduos que experimentam essa sensação fazem escolhas de vida ruins. As evidências mostraram que, quanto maior é a esperança e o otimismo do indivíduo, menor é a chance de que ele desenvolva a tendência de adotar hábitos de risco.

Os experimentos mediram os níveis de esperança nos voluntários, por meio de questionários, e induziram neles sentimentos de privação relativa – que, em poucas linhas, é a sensação de que outras pessoas do seu grupo social têm mais direitos, bens ou privilégios que você. Em seguida, os participantes foram testados em jogos de apostas, com probabilidade real de ganhos financeiros. Ao analisar os resultados, a equipe descobriu que as pessoas que registraram níveis mais altos de otimismo e esperança, segundo os questionários de medição de tendências, apresentavam um risco muito mais baixo de perda de controle durante o jogo – ainda que sob indução do sentimento de privação relativa. Por isso, os pesquisadores acreditam que nutrir esperança e otimismo nas pessoas pode ajudar a protegê-las de comportamentos nocivos, como beber e jogar.


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