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Conheça melhor alguns dos problemas de visão mais comuns em adultos e crianças

Problemas de visão podem afetar pessoas de todas as idades. Além disso, esses problemas geralmente vêm acompanhados dos principais sintomas, desagradáveis, como dor de cabeça e dificuldade em enxergar, podendo exigir a realização de cirurgia. Também é feito o uso de óculos ou a utilização de lentes corretivas.

Problemas-de-visão
Foto de Sven na Unsplash

Quais são os problemas de visão mais comuns?

Problemas de visão mais comuns em adultos:

  • Visão embaçada ou turva (chamada de erros de refração)
  • Degeneração macular relacionada à idade
  • Glaucoma
  • Catarata
  • Retinopatia diabética

Problemas de visão mais comuns na infância:

  • Visão embaçada ou turva (chamada de erros de refração)
  • Estrabismo
  • Olho preguiçoso (ambliopia)
  • Ceratocone (curvatura da córnea)

Como identificar um problema de visão?

Muitas vezes, os sintomas dos problemas de visão podem ser parecidos com os sintomas da vista cansada — um fenômeno natural e temporário. Veja como identificar corretamente alguma condição mais séria: 

Visão embaçada (erros de refração)

A miopia é um problema de visão que causa dificuldade de enxergar objetos de longe (a chamada “visão embaçada” à distância). Diferentemente da miopia, a hipermetropia é caracterizada quando você pode ver claramente à distância, mas, no caso de objetos próximos, a visão se torna embaçada.

Se você tem mais de 40 anos de idade e tem dificuldade para ler letras pequenas ou focar a curtas distâncias, talvez você sofra de uma condição chamada presbiopia.

O astigmatismo é uma condição que causa visão turva, em razão do formato da córnea. Essas condições afetam o globo ocular e, por sua vez, a maneira como o olho vê.

Eles podem ser corrigidos por óculos, lentes de contato e, em alguns casos, cirurgia. A principal causa é histórico familiar ou idade avançada.

Estrabismo

O estrabismo ocorre quando os olhos não se alinham ou estão cruzados. Um olho, entretanto, geralmente permanece reto em qualquer momento. Se detectado no início da vida, o estrabismo pode ser tratado ou até mesmo revertido. Caso não seja tratado, o estrabismo pode causar ambliopia (redução da capacidade visual).

Fatores de risco incluem histórico familiar, hipermetropia não corrigida, AVC ou lesão na cabeça, síndrome de Down e paralisia cerebral.

Olho preguiçoso (ambliopia)

Popularmente chamada de olho preguiçoso, a ambliopia é considerada um problema comum em crianças. Acontece quando o cérebro ignora as informações visuais de um olho, o que causa problemas no desenvolvimento da visão.

O tratamento para ambliopia funciona bem se a condição for detectada precocemente. Se não for tratada, a ambliopia causa perda permanente da visão. Os fatores de risco incluem: nascimento prematuro, baixo peso no nascimento, paralisia cerebral, histórico familiar e tabagismo materno.

Retinopatia diabética (RD)

Todas as pessoas com diabetes, tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, correm o risco de desenvolver RD. A doença é causada por lesões nos vasos sanguíneos da parte posterior do olho (retina). Quanto mais tempo alguém tem diabetes, maior a probabilidade de contrair DR.

Pessoas com essa condição podem não notar problema na visão até que o dano aos olhos seja grave. É por isso que é tão importante que as pessoas com diabetes façam um exame oftalmológico completo todos os anos.

Os sinais de alerta para esse problema de visão incluem visão turva, perda gradual da visão, moscas volantes, sombras ou áreas ausentes da visão e dificuldade em ver à noite. Pessoas com diabetes também correm maior risco de catarata e glaucoma.

Os fatores de risco incluem:

Degeneração Macular Relacionada à Idade

A DMRI é uma doença que embaça a visão nítida e central necessária para enxergar diretamente. Afeta a parte do olho chamada mácula, que se encontra no centro da retina. A mácula permite que a pessoa veja os detalhes e é necessária para coisas como ler e dirigir.

Glaucoma

Existem diferentes tipos de glaucoma, mas todos eles causam perda de visão ao danificar o nervo óptico. O glaucoma é chamado de “ladrão furtivo da visão” porque as pessoas geralmente não percebem um problema até que parte da visão seja perdida.

A perda de visão causada pelo glaucoma não pode ser corrigida. Mas se for detectado precocemente, a perda de visão pode ser retardada ou interrompida. Um exame oftalmológico abrangente é importante para que o glaucoma possa ser detectado precocemente.

Qualquer pessoa pode ter glaucoma, mas pessoas acima dos 40 anos e/ou com histórico familiar da doença correm mais risco de desenvolvê-la.

Catarata

A catarata é uma turvação do cristalino do olho. Muitas vezes leva a uma visão deficiente à noite, especialmente durante a condução, devido ao brilho dos raios de luz. Esse problema de visão é mais comum em pessoas mais velhas, mas também pode ocorrer em adultos jovens e crianças.

O tratamento da catarata é muito bem-sucedido e amplamente disponível. As causas incluem idade (a doença é mais comum a partir dos 60 anos), diabetes, tabagismo e uso de álcool e exposição ao sol excessiva.

Qual especialista consultar?

Se você tem apresentado problemas de visão, pode não saber se o mais indicado é procurar um optometrista, oftalmologista, oftalmologista pediátrico, ortoptista e oftalmologista. Todos esses profissionais tratam problemas de visão, mas existem diferenças.

Os optometristas fornecem atendimento oftalmológico abrangente, incluindo avaliações para óculos e lentes de contato e doenças oculares comuns. Eles também podem tratar problemas oculares agudos, como olho rosa ou terçol.

Já os oftalmologistas diagnosticam e tratam doenças oculares. Eles ainda prescrevem óculos e lentes de contato e estão aptos a realizar cirurgias oculares.

Um oftalmologista pediátrico é especialmente treinado para examinar e tratar crianças de todas as idades.

Os ortoptistas não são médicos, mas técnicos que trabalham em parceria com oftalmologistas em clínicas e consultórios. Eles auxiliam no tratamento cirúrgico e não cirúrgico para doenças oculares, com ênfase na visão binocular e nos movimentos oculares. Geralmente, ajudam em condições como estrabismo, ambliopia e visão dupla.

Os oculistas, que também não são médicos, não tratam nem diagnosticam doenças oculares. Eles projetam e ajustam lentes de óculos e armações para pacientes de acordo com as prescrições de oftalmologistas e optometristas.

Problemas de visão e saúde mental

Pesquisas da organização internacional de desenvolvimento Sightsavers, da Universidade de Ilorin e do Ministério da Saúde do Estado de Kogi, na Nigéria, revelaram ligações entre deficiência visual e problemas de saúde mental. 

O estudo, publicado na Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene’s (RSTMH), estima que pessoas cegas com 50 anos ou mais têm quase quatro vezes mais chances de ter sintomas auto-relatados de ansiedade e/ou depressão do que aquelas sem deficiência visual. Indivíduos com deficiência visual grave são quase três vezes mais propensos, e aqueles com deficiência visual moderada duas vezes mais propensos a relatar problemas de saúde mental.


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