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Fototerapia pode auxiliar no tratamento de problemas de pele e outras condições de saúde

A fototerapia é um tipo de tratamento médico em que luzes naturais ou artificiais são usadas para melhorar condições de saúde, principalmente na dermatologia. Tipicamente, as luzes envolvidas no tratamento podem variar entre lâmpadas fluorescentes ultravioleta (UV), lâmpadas halógenas, luz solar ou diodos emissores de luz (LEDs).

O tratamento consiste em exposições controladas e repetidas de luz sobre a pele ou área que necessita de tratamento. Também conhecida como “terapia de luz”, ela pode ser usada no tratamento de diversas condições. 

poluição luminosa do LED
Poluição luminosa do LED possui “impactos biológicos substanciais”, alerta pesquisa

Quando a fototerapia é indicada? 

Qualquer pessoa pode receber a fototerapia, uma vez que o procedimento seja indicado como tratamento de seu diagnóstico. Em geral, a terapia é utilizada para tratar doenças de pele, certos tipos de câncer e pré-câncer e distúrbios de humor e sono.

Algumas das condições que podem receber o tratamento por fototerapia são: 

  • Psoríase;
  • Eczema
  • Vitiligo; 
  • Dermatite atópica; 
  • Micose fungoide; 
  • Morfeia, ou esclerodermia localizada (EL);
  • Esôfago de Barrett;
  • Distúrbios do ritmo circadiano;
  • Linfoma cutâneo de células T;
  • Tumor endobrônquico;
  • Câncer de esôfago;
  • Comichão na pele;
  • Icterícia neonatal;
  • Transtorno afetivo sazonal (TAS);
  • Distúrbios do sono.

Quais são os tipos de fototerapia?

O termo “fototerapia” é usado para descrever qualquer tipo de terapia que envolve a exposição à luz. Porém, o tipo específico da terapia depende da luz utilizada, como: 

  • Bilitron: o Bilitron é um equipamento de fototerapia utilizado no tratamento de icterícia neonatal, que cria um comprimento de onda específico de luzes fluorescentes;
  • Luz brilhante: imita a exposição solar natural, comumente usada no tratamento de distúrbios do sono; 
  • UVB banda larga: usa uma ampla gama de raios ultravioleta-B (UVB);
  • UVB banda estreita: o tipo mais comum de fototerapia, é utilizado no tratamento da psoríase e outras condições de pele. Envolve o uso de uma parte menor e mais intensa dos raios UVBs;
  • P-UVA, PUVA: combinação das luzes UVA com psoraleno — um químico derivado de plantas, comumente encontrado em medicamentos para o tratamento do vitiligo. 

Como ocorre o tratamento?

O tratamento ocorre de acordo com o tipo de luz utilizada. Veja: 

O que a fototerapia faz na pele?

No caso de condições da pele, a fototerapia envolve o uso de luzes ultravioletas para retardar o crescimento e a inflamação das células da pele. Enquanto as luzes UVB afetam as camadas mais externas da pele, os raios UVA são menos intensos, mas penetram mais profundamente na pele.

Tratamento de distúrbios do sono

A terapia de luz para o tratamento de distúrbios do sono ocorre através do uso de uma câmara de luzes. O paciente é introduzido no equipamento, que emite uma luz constante que imita a luz solar. 

Nesse caso, a luz estimula as células da retina conectadas ao hipotálamo — a parte do cérebro responsável pelo controle e gestão do ciclo circadiano. 

Transtorno afetivo sazonal 

Também conhecido como depressão sazonal, o transtorno afetivo sazonal (TAS) é caracterizado por episódios de desânimo, irritabilidade e vazio durante o inverno. 

Nesse caso, o tratamento fototerápico promove a exposição solar, que pode diminuir os sintomas associados à condição. 

depressão sazonal
Depressão sazonal: o que é, sintomas e tratamento

Tratamento de câncer 

A terapia fotodinâmica é uma forma de fototerapia usada para tratar alguns tipos de câncer e pré-cânceres. Ela envolve o uso de um medicamento chamado fotossensibilizador, junto com a luz.

Os fotossensibilizadores são aplicados na pele, interagindo com o medicamento e criando um tipo de oxigênio capaz de matar células cancerígenas. 

Esse tratamento é indicado para condições como: 

  • Câncer do esôfago;
  • Câncer endobrônquico, um tipo de câncer de pulmão;
  • Esôfago de Barrett, uma condição pré-cancerosa frequentemente causada por refluxo ácido.

Icterícia neonatal 

A icterícia é uma condição comum em recém-nascidos, caracterizada pelo amarelamento da pele, olhos e membranas mucosas e causada pelo acúmulo de bilirrubina, um pigmento produzido quando os glóbulos vermelhos se decompõem.

A fototerapia ajuda a reduzir os níveis de bilirrubina através de sua quebra, o que possibilita a sua eliminação natural. 

bebê em uma sessão de fototerapia
Imagem editada e redimensionada de Jim Champion, disponível no Flickr sob a licença CC BY-SA 2.0

Alzheimer

De acordo com um estudo de 2023, a fototerapia aplicada a ratos aumentou a capacidade do cérebro de eliminar a beta-amilóide, uma proteína tóxica associada ao desenvolvimento de Alzheimer. No estudo, pesquisadores utilizaram fotobiomodulação (PBM), uma terapia não farmacêutica que emprega luzes vermelhas e infravermelhas próximas para estimular o corpo a se curar.

Possíveis benefícios 

A forma de terapia oferece diversos benefícios, incluindo: 

  • Redução da inflamação da pele;
  • Prevenção contra o agravamento dos sintomas de doenças de pele como eczema e dermatite;
  • Minimização da coceira.

Quais os riscos da fototerapia?

Existem riscos potenciais com o tratamento de fototerapia que podem incluir:

  • Envelhecimento precoce: a radiação ultravioleta em geral pode danificar as células da pele, promovendo o envelhecimento precoce (fotoenvelhecimento);
  • Câncer de pele: alguns estudos indicam que a exposição a luzes ultravioletas artificiais pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele. Similarmente, outras pesquisas concluíram que o PUVA pode aumentar os riscos de câncer de pele, enquanto o tratamento com UVB de banda estreita não apresenta riscos extras à condição; 
  • Sistema imunológico suprimido: quando feita frequentemente, a fototerapia pode suprimir o sistema imunológico, deixando o paciente mais propenso a contrair doenças, infecções e outras condições; 
  • Problemas de visão: tratamentos de PUVA para a pele ou a terapia fotodinâmica para o câncer pode tornar os olhos mais sensíveis à luz, comprometendo seu funcionamento. 

Além disso, os possíveis efeitos colaterais da fototerapia são: 

  • Vermelhidão da pele, que geralmente se dissipa 24 horas após o tratamento; 
  • Queimaduras ou bolhas, semelhantes às queimaduras solares;
  • Pele seca; 
  • Náusea; 
  • Dor de cabeça;
  • Insônia;
  • Hiperatividade; 
  • Irritabilidade. 

Contraindicações 

O tratamento não é indicado para pessoas: 

  • Gestantes ou em fase de amamentação; 
  • Que possuem histórico de câncer de pele na família; 
  • Com lúpus; 
  • Com doenças hepáticas. 

Quando a fototerapia começa a fazer efeito?

A maioria dos pacientes começa a observar os efeitos da fototerapia após seis ou oito sessões, mas pode demorar entre 15 e 25 tratamentos até os resultados.

O que acontece após a sessão? 

Pacientes que passaram por sessões de fototerapia devem seguir as indicações médicas, que podem incluir: 

  • Uso de protetor solar nas áreas tratadas; 
  • Uso de proteção ocular ao sair de casa; 
  • Uso de hidratantes para prevenir a pele seca; 
  • Evitar a exposição solar e evitar camas de bronzeamento.

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