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Entenda as possíveis causas para a dor cervical e como previni-la

A dor cervical, ou dor no pescoço, é comum e, na maioria dos casos, é resultado da tensão dos músculos do pescoço em resultado de uma postura ruim. Porém, ela também pode ser o sintoma de outras condições, incluindo a osteoartrite.

O pescoço é composto por ossos, nervos, articulações e músculos que são responsáveis pela mobilidade da cabeça. 

Existem dois tipos de dor cervical, a dor axial e a dor radicular. Enquanto a dor axial afeta majoritariamente o pescoço, a radicular chega a afetar outras partes da metade superior do corpo, como os ombros e os braços. 

Normalmente, a dor do pescoço pode durar até três semanas dependendo de sua causa. Esse tipo de dor é aguda e passa com o tempo ou com o auxílio de medicamentos. A dor subaguda dura de quatro a doze semanas. Já a dor crônica dura de três ou mais meses e não é resolvida com relaxantes musculares. Nesses casos, procurar uma orientação médica é importante, uma vez que a dor pode estar relacionada a outras condições de saúde. 

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Causas

Como já mencionado, a dor cervical é, na maioria das vezes, o resultado de uma má postura. Seja pela inclinação do pescoço para mexer no celular ou sentar de modo incorreto, essas são as causas mais comuns resultantes da dor. A má postura, juntamente com dormir na posição errada e o torcicolo são caracterizados pela tensão e distensão muscular. 

Diferentemente dessas tensões, outras causas da dor no pescoço podem estar relacionadas a lesões resultantes de quedas ou acidentes — onde os músculos e ligamentos do pescoço são forçados a se mover fora de seu intervalo normal.

Outras causas mais sérias, da dor cervical, além do envelhecimento, podem ser: 

Prevenção

É possível prevenir a dor cervical por conta da tensão e distensão muscular, uma vez que ela é resultado de uma má postura. Tente adotar uma postura melhor, certificando-se de que “seus ombros estão em linha reta sobre seus quadris e suas orelhas estão diretamente sobre seus ombros”. Você também pode ajustar a posição de seu computador ou cadeira e evitar olhar para baixo enquanto mexe no celular, trazendo-o para cima. 

A yoga e outras formas de alongamento incorporadas nas atividades físicas também são uma forma de prevenção, uma vez que ajudam a aliviar a tensão muscular. 

Imagem de Dane Wetton no Unsplash

Tratamento

O tratamento da dor cervical depende da causa da dor, assim como a sua duração. Quando a dor é resultante da tensão muscular, o seu tratamento é feito com algum tipo de relaxante muscular que não precisa de receita médica e nem de um diagnóstico. 

Em casos de lesões ou dores que ultrapassam mais de três semanas, o médico deverá ser consultado para fazer um possível diagnóstico da causa, ou para averiguar a possibilidade de complicações da dor. Esse diagnóstico pode ser feito com um exame de toque ou com a ajuda de raio-X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. 

Entre os outros tratamentos, além de remédios para dor e relaxantes musculares, pode ser recomendada terapia de frio e calor, exercícios físicos e alongamento, como a yoga, uso de colar cervical, antibióticos em caso de infecção, injeções de corticoide ou cirurgia em casos extremos.

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A falta de tratamento de alguns casos de dor cervical podem resultar em complicações como a falta de mobilidade e a degeneração do disco vertebral.

Tratamentos alternativos 

Pensando nessas possíveis complicações, uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Carlos analisou a acupuntura como um tratamento para a dor cervical. A acupuntura é um método de tratamento que envolve a inserção de finas agulhas em pontos específicos do corpo e em várias profundidades. 

O estudo tem como objetivo comparar duas formas de acupuntura, a tradicional que é derivada da medicina tradicional chinesa, e a laser, que conta com a ajuda de lasers de baixa intensidade. A tradicional já é utilizada ao redor do mundo como um tratamento para dor crônica e aguda, porém, a pesquisa da UFScar pretende analisar a eficácia do tratamento a laser, uma vez que ele pode ser uma alternativa indolor e menos invasiva para pacientes com fobia de agulhas.


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