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O consumo de peixes e outros frutos do mar, apesar de associado a benefícios para a saúde, também representa uma fonte de exposição a substâncias contaminantes, como os per e polifluoroalquílicos (PFAS), capazes de gerar impactos adversos à saúde humana.

Uma pesquisa realizada com 1.829 residentes de New Hampshire (NH) em junho de 2021, evidenciou essa relação complexa entre alimentação e exposição a esses compostos tóxicos. Os resultados, publicados na revista Exposure and Health, levantam questões sobre os riscos envolvidos no consumo de frutos do mar.

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Os PFAS, denominados de “produtos químicos persistentes” representam uma ameaça para a saúde. A análise realizada pelo estudo revelou que os consumidores frequentes de frutos do mar podem estar sujeitos a concentrações dessas substâncias que ultrapassam os limites seguros, colocando em xeque a saúde pública e a necessidade urgente de diretrizes mais rigorosas.

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Os dados coletados mostram que o consumo de frutos do mar entre os habitantes de New Hampshire está significativamente acima da média local, o que torna essas comunidades particularmente vulneráveis à exposição aos PFAS. A falta de orientações claras sobre o consumo seguro de frutos do mar em relação a esses contaminantes agrava ainda mais a situação, especialmente para grupos mais suscetíveis, como gestantes e crianças.

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Os resultados também evidenciam uma lacuna preocupante na literatura científica, uma vez que a maioria das pesquisas existentes se concentra em espécies de água doce, não refletindo necessariamente os padrões de consumo humano.

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A análise das concentrações de PFAS em diversas espécies marinhas, como camarão, lagosta, salmão, entre outras, revelou que algumas delas apresentam níveis alarmantes desses compostos. A falta de clareza sobre a origem exata dessas substâncias na cadeia alimentar marinha representa um desafio adicional para a gestão eficaz desses contaminantes.


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