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Migração de animais é um termo que se refere à migração natural sazonal ou periódica, realizada em períodos reprodutivos ou de invernada de animais

Migração de animais é um termo que se refere à migração natural sazonal ou periódica, realizada em períodos reprodutivos ou de invernada de animais. As distâncias percorridas variam de acordo com cada espécie, podendo ser curtas ou longas, sendo que podem ocorrer variações no comportamento migratório.

Em muitas regiões do mundo, devido às condições adversas, animais são impedidos de prosseguirem com suas atividades normais. Por isso, esses organismos recorrem a respostas extremas, como armazenamento de alimentos, dormência (tornam-se inativos) e migração.

Várias espécies de pássaros, mamíferos, insetos e peixes migram de um local para outro em busca de condições reprodutivas e ambientais favoráveis.

Causas da migração de animais

Os membros de uma espécie movem-se para uma área quando ela é rica em recursos e a deixam quando o lugar torna-se menos sustentável, independente dos locais apresentarem uma localização distante. O deslocamento migratório apresenta três causas principais: alimentares, gaméticas e climáticas. 

O clima tem uma influência direta sobre os movimentos migratórios, onde calor e frio extremos criam um ambiente desfavorável. Outros fatores, como duração mutável do dia e periodicidade lunar, podem influenciar na migração.

Mecanismos de migração de animais

Os animais migram por meio da flutuação, natação, caminhar e vôo. Este último tipo de deslocamento, que pode cobrir metade do globo, exige resistência e habilidade para navegar. Algumas espécies são migrantes solitários, enquanto outras se deslocam em grupos, pequenos ou grandes, podendo ser de noite ou de dia.

Os animais utilizam vários estímulos para se orientarem. Dentre eles, destacam-se os fisiológicos e os ambientais. Eles podem apresentar memória visual e sentidos bem apurados, como audição e olfato. Por outro lado, muitos animais movimentam-se em um determinado ângulo com relação à direção do sol, que serve como uma bússola. 

Os animais também seguem outras linhas de referência, como umidade, pressão, luz polarizada, gravidade, corrente oceânica, campos elétricos e magnéticos e configurações estrelares.

Exemplos de animais migratórios

Pássaros

  • Andorinha
  • Ganso selvagem
  • Cegonha
  • Águia-pesqueira

Mamíferos

  • Baleia-cinza
  • Caribu (espécie de veado da tundra da América do Norte)
  • Coiote
  • Gnu

Peixes

Insetos

  • Borboletas
  • Vespas
  • Gafanhotos

Dispersão de sementes

A migração de animais faz parte do processo de dispersão de sementes. A dispersão de sementes e frutos é um instrumento extremamente importante para as plantas, já que permite a colonização de novas áreas. Esse fator é fundamental para manutenção e sobrevivência de novos indivíduos, pois vários exemplares em um mesmo local estimulam a competição.

Além disso, a dispersão de sementes é um processo essencial para a manutenção de espécies e regeneração de áreas degradadas. 

Plantas em risco de extinção à medida que a crise climática interrompe a migração de animais

O declínio de animais dispersores de sementes está prejudicando a capacidade das plantas de se adaptarem ao colapso climático, descobriu um estudo.

Quase metade de todas as espécies de plantas depende de animais para espalhar suas sementes, mas os cientistas temem que essas plantas possam estar em risco de extinção quando os animais são levados a migrar para áreas mais frias, pois as plantas não podem seguir facilmente.

Os pesquisadores usaram o aprendizado de máquina de mais de 400 redes de dispersão de sementes em todo o mundo para examinar o que aconteceria quando os animais deixassem áreas afetadas pelo aquecimento global.

Eles descobriram que a capacidade dessas plantas de se adaptar às mudanças climáticas já caiu 60% globalmente. Os pesquisadores alertam que isso pode levar à perda permanente de algumas espécies.

“As mudanças climáticas e o declínio global da biodiversidade de aves e mamíferos estão intimamente ligados”, disse Evan Fricke, ecologista da Rice University em Texas e principal autor do artigo publicado na revista Science. “Primeiro, os dispersores de sementes ajudam a capacidade das plantas de rastrear as mudanças climáticas. Mas esse processo é suficientemente interrompido, tanto que as espécies vegetais não podem mais persistir sob um clima alterado. O estudo mostra que o declínio dessa biodiversidade, em escala global, coloca em risco nossa resiliência climática – a resiliência global das florestas e outras comunidades vegetais para lidar com as mudanças climáticas”.


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