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Ciclone é o nome dado a um sistema rotativo de nuvens e tempestades formado em águas tropicais ou subtropicais

Ciclone é o nome dado a um sistema rotativo de nuvens e tempestades formado em águas tropicais ou subtropicais, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Ele apresenta pressão atmosférica inferior à das áreas vizinhas e possui centro de circulação fechado, com ventos que sopram para dentro. 

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), um ciclone tem origem no oceano e pode durar diversos dias e percorrer um longo caminho, com bastante intensidade. Vale ressaltar que os ciclones giram no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e horário no Hemisfério Sul. 

Causa dos ciclones

Um ciclone é formado a partir da movimentação do ar em uma zona de baixa pressão atmosférica: o ar quente e úmido sobe para as camadas mais altas da atmosfera, enquanto o ar frio desce para a superfície, provocando a redução da pressão atmosférica. Com isso, há uma grande liberação de calor causado pela condensação, o que origina um processo convectivo e cria uma área de instabilidade –  o ciclone

Classificação dos ciclones

Apesar dos ciclones surgirem e se desenvolverem dentro de fortes condições de instabilidade e geralmente se apresentarem com fortes ventos, seus ciclos de vida estabilizam e homogeneizam a atmosfera. Eles são classificados em extratropicais, subtropicais e tropicais, em função da região onde atuam, de seu ciclo de vida e da fonte de energia pela qual se mantêm.

No Brasil, os ciclones atingem a região Sul com mais frequência. Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro mostrou que entre 2004 e 2016 foram registrados cinco ciclones subtropicais e dois ciclones tropicais no País. 

Ciclone bomba

Ciclone bomba, ou bombogênesis, – termos populares para ciclone extratropical – é uma tempestade que se intensifica rapidamente e ocorre nas latitudes médias da atmosfera, de acordo com a NOAA.

Acontece quando a pressão atmosférica no ciclone cai em pelo menos 24 milibares em um período de um dia. “Isso pode ocorrer quando uma massa de ar frio colide com uma massa de ar quente, como o ar sobre as águas quentes do oceano”, afirma a agência governamental.

Santa Catarina

No dia 30 de junho de 2020, um ciclone bomba destruiu uma porção de Santa Catarina. Ele é considerado o pior desastre com ventos da história do Estado. À época, a Defesa Civil de Santa Catarina afirmou que o fenômeno superou a destruição provocada pelo Furacão Catarina em 2004.

O ciclone bomba atingiu Santa Catarina no início da tarde do dia 30 de junho e se estendeu até a madrugada do dia 1 de julho. A velocidade dos ventos, durante a passagem do ciclone, chegou a 168,8 km/h.

Mudanças climáticas e ciclones

As mudanças climáticas fazem com que a temperatura da superfície e da capa espessa do oceano fiquem mais altas. De acordo com estudos, existem teorias que dizem que se o oceano ficar mais quente, isso pode se traduzir em tempestades mais fortes e intensas. Além disso, há indicações de que as áreas em que os ciclones tropicais encontram condições para se desenvolver e para sobreviver também estão ficando mais extensas ao longo do tempo.

Meteorologistas ainda afirmam que talvez o número de ciclones não aumente, mas a distribuição de categorias pode mudar, ou seja, pode-se ocorrer mais furacões de categoria maior e menos de categoria menor. No entanto, cientistas sugerem que precisam de mais dados e informações para provar que o aquecimento global vai provocar furacões mais fortes.


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