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O slow living é um estilo de vida que tem como principal objetivo um ritmo desacelerado, compatível com o respeito e autoconhecimento

O slow living é um estilo de vida que tem como principal objetivo um ritmo desacelerado, compatível com o respeito e autoconhecimento. O termo vem do inglês e poderia ser traduzido como “vida lenta”. A ideia principal é conhecer o seu próprio tempo e aprender a administrá-lo segundo os seus princípios e o que faz sentido para você.

Ele deixa de lado a associação de produtividade com pressão e rapidez, presente na sociedade contemporânea. O movimento slow living sugere a busca por uma rotina mais leve e pacífica. Nesse sentido, a proposta se aproxima de técnicas e filosofias como a ioga e o mindfulness. Ambas que priorizam o bem-estar e a qualidade de vida.

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Além dele, existem outros movimentos “slow”, como o slow food e o slow fashion, com propostas diferentes. Orly Munzing, fundador do Strolling of the Heifers, explica em entrevista ao Huffpost que “Viver devagar significa desacelerar e pensar duas vezes antes de fazer algo”. Ele reforça que isso não significa viver isolado ou fazer as coisas devagar, apenas estar mais atento e presente aos momentos.

Como surgiu o Slow Living

O slow living surgiu como um segmento do slow food na década de 80, na região de Roma, Itália. Quando o primeiro McDonald’s chegou, o jornalista Carlo Petrini se juntou a um grupo de ativistas contra a alimentação do fast food. O intuito era criar um movimento contrário a este tipo de comércio no país.

Foi a partir deste momento que os princípios do slow living começaram a se fundamentar.

A importância do Slow Living

Um estilo de vida muito rápido pode gerar problemas de saúde a longo prazo. O fast food, por exemplo, altera padrões alimentares para ser rápido e prático. Apesar disso, não fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo humano.

Além de prejudicial para a saúde, elimina a criatividade, o amor e a comunidade associados à comida feita de ingredientes frescos, de fazendas locais e preparada de forma afetiva. Esses princípios são a base do slow food, outro segmento desse movimento.

A saúde é o elemento principal do slow living. O termo vem da raiz anglo-saxônica haelen, que significa “todo”. Em sua essência, a saúde é verdadeiramente um estado de integridade, compondo a mente, o corpo e o espírito. O colapso da saúde quebra o equilíbrio entre esses elementos.

Uma das propostas desse estilo de vida é dar prioridade à comunidade local para a escolha de produtos e atividades. A mudança de hábitos contribui para a diminuição do ritmo de vida e um maior equilíbrio da sociedade. O movimento prega o reconhecimento da profundidade e complexidade. Ele considera a abordagem do sistema como um todo, com trabalho cooperativo e colaborativo.

A competitividade sob qualquer custo gera a redução da expectativa de vida e o aumento de doenças crônicas. Assim, slow living é o movimento que também sugere a consciência do preço dos produtos e serviços. Além da realização de atividades por conta própria.

A jardinagem, por exemplo, pode ajudar a saúde e prover uma fonte de alimentos independente. Cultivar o solo com as próprias mãos traz diversos benefícios nutricionais, além de estimular o sistema imunológico com o contato direto da terra.

slow living
Imagem de Sandie Clarke no Unsplash

Como praticar slow living?

Aproveite e seja grato pelo tempo

Da próxima vez que estiver viajando preste atenção no tempo do percurso. Em vez de desejar que ele desapareça, aproveite ao máximo. Você pode usá-lo para desenvolver hobbies ou apreciar a paisagem.

Otimize sua produtividade

Introduzir a vida slow living pode ser uma opção para além das férias. Se você constantemente sente que não tem tempo suficiente para fazer tudo o que gostaria, pode sentir o desejo de acelerar tarefas. Considere que, na realidade, desacelerar pode torná-lo mais produtivo. Você descobrirá que desacelerar lhe dará mais tempo para tomar melhores decisões e, em última análise, ajudará sua produtividade a cada dia.

Reorganize seu tempo em família

Quando se trata da criação de filhos, não existe uma maneira certa ou errada. O que você precisa fazer é sentar à mesa para jantar em família todas as noites. Ou então, reduzir as atividades depois da escola para que você e sua família tenham mais tempo juntos.

O slow living prega a valorização dos relacionamentos em vez de suas posses. Então você não precisa se preocupar com o dinheiro que investe em sua família. Mais importante do que as posses são as memórias de experiências vividas com os pequenos. Eles crescem rápido e você vai querer aproveitar ao máximo seu tempo com eles.

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Observe as pequenas coisas

A mudança de rotina não acontece da noite para o dia. “Não é uma mudança que acontecerá rapidamente, então comece pequeno e foque em ser consistente em vez de impressionante”, orienta Brooke McAlary, autora de Slow and Destination Simple. Um bom começo é a redução do tempo de tela diário, ou uma receita culinária diferente. Aproveite um dia de cada vez.

O principal ponto do Slow Living é fazer o melhor que pode. Reflita sobre suas prioridades, entenda o que te faz bem ou mal. Busque uma organização do tempo que permita mais atividades que te fazem bem. Nesse processo, é muito provável que você também ajude outras pessoas a viverem melhor.


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