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Ataque cardíaco é a forma mais grave de doença coronariana e ocorre quando o fluxo de sangue para o coração é bloqueado. No geral, o ataque cardíaco acontece quando placas de gordura se acumulam dentro das artérias coronárias, causando sua obstrução. Quando uma dessas placas se rompe, ocorre a formação de coágulos de sangue e a consequente interrupção do fluxo sanguíneo.

Por sua vez, o fluxo sanguíneo interrompido é capaz de danificar ou destruir parte do músculo cardíaco. Ter um ataque cardíaco é perigoso, porque pode ser fatal. Por isso, se você apresentar um ou mais sintomas, não deixe de procurar ajuda médica!

Sintomas de ataque cardíaco

Os sintomas de ataque cardíaco variam: nem todo mundo sente as mesmas coisas, e a intensidade dos primeiros sintomas pode ser muito diferente de indivíduo para indivíduo.

Algumas pessoas sentem dores leves ou mais fortes; outras, nem sequer apresentam sintomas. No entanto, quanto mais sinais e sintomas você tiver, maior a chance de ter um infarto. Um ataque cardíaco pode ocorrer repentinamente, mas muitas pessoas apresentam sinais de alerta com horas, dias ou semanas de antecedência.

O primeiro aviso pode ser dor torácica recorrente ou pressão (angina), que é desencadeada pela atividade e aliviada pelo repouso. A angina é causada por uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o coração.

Além disso, é importante saber que nem todas as pessoas sentem fortes dores no peito. Este é particularmente o caso das mulheres. A dor, às vezes, é tão leve que pode ser confundida com azia ou indigestão.

Confira os sinais mais comuns:

  • Pressão, aperto, dor ou sensação de aperto ou dor no peito ou nos braços (principalmente o braço esquerdo), que podem se espalhar para o pescoço, mandíbula ou costas
  • Náuseas, indigestão, azia e dor abdominal
  • Falta de ar
  • Suor frio
  • Fadiga
  • Tontura, fraqueza e vertigem repentina
  • Ansiedade intensa

Fatores de risco

  • Idade: homens com 45 anos ou mais e mulheres com 55 anos ou mais têm maior probabilidade de ter um ataque cardíaco do que homens e mulheres mais jovens.
  • Tabagismo (incluindo fumo passivo)
  • Pressão alta, sobretudo em conjunto com obesidade, colesterol alto ou diabetes
  • Níveis elevados de colesterol ou triglicérides
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Síndrome metabólica
  • Histórico familiar
  • Sedentarismo
  • Uso de drogas ilícitas
  • Histórico de pré-eclâmpsia
  • Condições autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus

Além disso, um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (Fapesp), concluiu que manter uma dieta irregular pode aumentar o risco de ataque cardíaco. Segundo a pesquisa, pacientes recuperados de infarto que pulam o café da manhã e jantam perto da hora de dormir têm de quatro a cinco vezes mais chances de sofrer outro ataque cardíaco após 30 dias da alta hospitalar.

Outro estudo publicado na Scientific Reports sugere que o estresse de longo prazo também é um fator de risco para ataques cardíacos. Os pesquisadores mostraram que os pacientes que sofreram um ataque cardíaco apresentaram, no mês anterior ao ataque, níveis significativamente mais elevados de cortisol, um hormônio liberado durante a situação estressante. Apesar disso, os cientistas não explicaram totalmente o que causou esses altos níveis, já que o estresse pode ser resultado de diversos fatores, como sono irregular, ingestão excessiva de álcool, acidentes e desastres.

Por fim, outro estudo publicado no jornal da American Heart Association mostrou que a exposição a longo prazo a poluentes atmosféricos pode aumentar o risco de ataque cardíaco, derrame, fibrilação atrial e pneumonia entre pessoas com 65 anos ou mais.

Complicações

O ataque cardíaco pode ser leve ou grave, por isso, as complicações também podem ser leves ou fatais. Uma das complicações possíveis é a arritmia, que é caracterizada por batimentos cardíacos anormais causados pelos danos aos músculos cardíacos. Essa condição pode incluir batimento muito rápido (taquicardia supraventricular), muito devagar (bradicardia) ou irregular (fibrilação atrial).

Outras complicações são o choque cardiogênico, semelhante à insuficiência cardíaca, e a ruptura cardíaca, uma complicação incomum, mas bastante séria em que os músculos, paredes ou válvulas do coração se partem.

O ataque cardíaco também pode causar insuficiência cardíaca, que é quando o coração não consegue bombear o sangue com eficácia pelo corpo. Esse é um problema que causa milhões de mortes todos os anos.

Segundo estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology, em 2017, foram registrados 64,3 milhões de pacientes com insuficiência cardíaca no mundo, estando boa parte ligados a estilos de vida pouco saudáveis, sem alimentação balanceada nem atividade física. Isso contraria a visão comum de que as doenças cardíacas estão sob controle. Na verdade, segundo Dr. Bragazzi, autor do estudo, esse é um problema de saúde pública global.

Como prevenir

O estilo de vida é a principal causa de doenças cardiovasculares. Muitas pessoas negligenciam os exercícios, dormem mal e consomem quantidades excessivas de alimentos processados, açúcar, sal e gordura hidrogenada. Manter uma alimentação mais saudável, praticar exercício físico, dar atenção à qualidade do sono, adotar medidas que reduzem a emissão de poluentes atmosféricos e eliminar cigarro e bebida alcoólica da rotina diminuem muito a chance de ter um ataque cardíaco.

Além disso, o excesso de estresse produz hormônios inflamatórios e outros compostos que podem transformar o colesterol normal em colesterol oxidado, um fator-chave na formação da placa arterial. A inflamação crônica também leva à fibrose, aumento descontrolado de tecido cicatricial que endurece as artérias e danifica permanentemente órgãos e tecidos, especialmente o coração.

Esses fatores de risco também contribuem para a hipertensão (pressão alta), que aumenta as chances de ataque cardíaco, derrame, doença renal e outros problemas. O controle da pressão arterial deve ser prioridade para proteger a saúde cardíaca em longo prazo.

Dicas

Uma dica importante é a emagrecer com saúde. Para isso, não tem segredo: deve-se comer menos (particularmente açúcares e carboidratos simples) e aumentar a atividade física. Mudanças saudáveis ​​no estilo de vida geralmente são mais bem sustentadas passo a passo. Se tentarmos fazer mudanças drásticas e radicais na saúde de uma só vez, normalmente falharemos. Medidas drásticas, como dietas radicais, não incentivam mudanças dietéticas permanentes e realistas.

Por isso, o ideal é fazer ajustes menores por um longo período de tempo que podem ser incorporados à prática diária. Em breve, esses pequenos hábitos irão se somar a um estilo de vida saudável que podemos sustentar por longo prazo.

Uma prática que pode ajudar nesse processo, porque controla a ansiedade e reduz o estresse que leva a episódios de compulsão alimentar, é a meditação. Dedicar alguns minutos do seu dia à meditação também ajuda na saúde imunológica, reduz a inflamação e a dor e aumenta a cognição e o humor. Na verdade, a meditação diária pode ser a melhor prevenção para um ataque cardíaco.

Se estiver com algum dos sintomas citados anteriormente, vá até o pronto socorro ou procure alguma médica de sua confiança.

Dietas plant-based

Talvez um dos benefícios mais conhecidos das dietas plant-based é que elas fazem bem para o coração. No entanto, a qualidade e os tipos de alimentos incluídos na dieta são importantes.

Um estudo realizado com mais de 200 mil pessoas descobriu que aquelas que seguiram uma dieta à base de plantas, rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes e oleaginosas, tiveram um risco significativamente menor de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que seguem dietas não vegetarianas.

No entanto, dietas não saudáveis à base de plantas que incluíam bebidas açucaradas, sucos de frutas e grãos refinados foram associadas a um risco ligeiramente maior de doença cardíaca.

Consumir alimentos minimamente processados é fundamental para a prevenção de doenças cardíacas ao seguir uma dieta plant-based.


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