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Pesquisa indica que gatos de rua se alimentam, principalmente, de espécies de aves, répteis, mamíferos e insetos

Uma pesquisa publicada na revista científica Nature Communications na última terça-feira (12) evidenciou os hábitos predatórios de gatos domésticos. Na pesquisa, os animais foram descritos pelos especialistas como “uma das espécies invasoras mais problemáticas do mundo”, capazes de se alimentar de 2 mil espécies de animais. 

“Nosso estudo evidencia os hábitos predatórios de um dos predadores invasores mais bem-sucedidos e amplamente distribuídos do mundo”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Auburn, nos EUA, no artigo.

Entre as espécies consumidas pelos gatos estão aves, mamíferos, insetos e répteis — 17% dos quais são de preocupação para a conservação. No total, os gatos consomem 981 espécies de aves, 463 espécies de répteis e 431 mamíferos — o que representa cerca de 90% das espécies consumidas.

Cães e gatos também são considerados espécies invasoras no Brasil

Além disso, também foi observado que esses mamíferos se alimentam de 119 espécies de insetos e 57 anfíbios.

As ilhas estão entre os locais que mais sofrem com impactos desses hábitos predatórios dos gatos. De fato, anteriormente à pesquisa, esse assunto foi amplamente debatido dentro da Nova Zelândia, onde os felinos são conhecidos por consumir espécies que agora estão extintas na natureza.

Só na Austrália, estima-se que os gatos sejam responsáveis pela morte de mais de 300 milhões de animais todos os anos. A partir disso, políticos e grupos conservacionistas começaram campanhas para um tipo de isolamento felino — que mantinha os animais em casa, sem acesso às ruas. 

Projetos semelhantes já obtiveram sucesso. Na cidade de Walldorf, no sudoeste da Alemanha, por exemplo, as pessoas foram obrigadas a manter seus gatos dentro de casa durante três meses na primavera para proteger a população ameaçada de cotovias-de-poupa.

Por outro lado, algumas organizações de bem-estar animal defendem uma prática que envolve a captura de gatos de rua, que são castrados e devolvidos à natureza. O método garante que os animais não se reproduzam, contribuindo para a diminuição da população desses predadores. 

Estatísticas indicam que atualmente existam cerca de 480 milhões de gatos morando na rua. Isso ressalta a importância de projetos de castração e de adoção de animais vulneráveis. 

Um porta-voz da Sociedade Real para a Proteção das Aves disse ao The Guardian: “Colocar sinos em coleiras de liberação rápida e manter os gatos dentro de casa durante a noite são maneiras simples de reduzir o número de aves selvagens e outros animais selvagens que eles capturam. Dispositivos ultrassônicos também podem ser uma forma inofensiva, mas eficaz, de reduzir o tempo que os gatos passam nos jardins.


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