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Essa chamada “virada vegetal” está na pauta de uma nova visão historiográfica, ligada à re-existência de fatores de longa duração no nosso território, na sua diversidade e ancestralidade

Por Cláudia Regina em IEA USP | Nas últimas décadas, tem ganhado força em diversas áreas de estudos uma nova abordagem que reconhece inteligência, sensibilidade, pensamento e capacidade de comunicação às plantas nas suas relações com os seres humanos, sobretudo através dos conhecimentos e protagonismo de comunidades indígenas e quilombolas no Brasil, e da agência das mulheres. Essa chamada “virada vegetal” está na pauta de uma nova visão historiográfica, ligada à re-existência de fatores de longa duração no nosso território, na sua diversidade e ancestralidade. Reconhecendo a relevância incontestável desta temática nas discussões sobre uma ecologia decolonial, bem como os aportes de obras literárias nacionais e internacionais de artistas contemporâneos, e ainda de pesquisas acadêmicas desenvolvidas em todos os níveis, o encontro pretende colaborar para engajar no debate a História da Arte, da Arquitetura e do Território, juntamente com a arqueologia, a botânica e a antropologia.

À memória do geólogo Charles Daniel Mergulhão de Araujo (1947-2022)

Inscrições

Evento público e gratuito | sem inscrição prévia

Não haverá certificação

Organização

Grupo de Pesquisa Tempo, Memória e Pertencimento

JP2 FAPESP Barroco-Açu/Grupo de Estudos Abya-Yala (FAU/USP; FAPESP)

Programação

22/09 
9hAbertura:Marina Massimi (IEA-USP); Luciano Migliaccio (IEA-USP, FAU-USP-FAPESP) e Renata Martins (IEA-USP, FAU-USP-FAPESP)
 Mesa 1A Planta das Povoações da Amazônia – Renata Malcher de Araújo (Universidade do Algarve/CHAM, Centro de Humanidades, FCSH-UNL)Rotas da colonização alimentar na Amazônia: biodiversidade e territorialidade em uma História Indígena de longa duração (1.000-1.900 AD) – Laura Pereira Furquim (MAE-USP)Nós viemos em substituição aos nossos primeiros que fincavam morada por causa dos castanhais”: a importância dos castanhais na mobilidade territorial dos Zo`é – Leonardo Viana Braga (FFLCH-USP)Debatedoras:Giovanna Flameschi Angeloni (Abya-Yala JP2 FAU-USP/FAPESP), Isabelle Mendonça de Carvalho (Abya-Yala JP2 FAU-USP/FAPESP – mestrado) e Mônica Bertoldi André (Abya-Yala JP2 FAU-USP/FAPESP – mestrado)
 Mediadora: Cristiana Nunes Galvão de Barros Barreto (Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG / MAE-USP / FAU-USP-FAPESP)
  
23/09Abertura: Luciano Migliaccio e Renata Martins (IEA-USP, FAU-USP-FAPESP)
9hMesa 2Expositores:Yvy nhande mbaè. “A terra é nossa” – Xadalu Tupã Jekupé (artista visual urbano, Porto Alegre)As Plantas sobem e descem o Rio Amazonas no passado e no presente: o vai e vem das cuias e das cuieiras – Anderson Márcio Amaral Lima (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Tefé, Amazonas / Projeto JP2 FAPESP / FAU-USP) e Georgea Layla Holanda de Araújo (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Tefé, Amazonas / Projeto JP2 FAPESP / FAU-USP)O corpo da roça, as plantas como calendário: territorialidade e ciclos socioecológicos entre os Krahô – Ana Gabriela Morim de Lima (FFLCH-USP)Um Jatobá na Noruega: asilo político e desmatamento na Amazônia – Karen Gomes Shiratori (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e FFLCH-USP)Debatedores:Anna Heloísa Segatta (FFLCH-USP / Abya-Yala JP2 FAU-USP/FAPESP), Luís Felipe Clemente Nunes (Abya-Yala JP2 FAU-USP/FAPESP) e Mônica Bertoldi André (Abya-Yala JP2 FAU-USP/FAPESP – mestrado)Mediadora:Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno (FAU-USP-FAPESP)


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