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Felinos têm uma reputação de estarem distantes, mas um novo estudo contesta essa ideia

Imagem: Pixabay

Será que nossos gatos só nos amam porque nós os alimentamos? Um estudo publicado pela Behavioral Processes alivia os receios de tutores de gatinhos.

Kristyn Vitale Shreve, candidata ao doutorado no programa de Ciência Animal da Universidade Estadual de Oregon, nos EUA, analisou 50 gatos – alguns de um abrigo e outros que eram animais de estimação de família. Os gatinhos foram mantidos longe de brinquedos, seres humanos e alimentos por algumas horas.

Então, os gatos tiveram a opção de socializar com as pessoas, obter comida, cheirar coisas ou brincar com brinquedos. O tempo que um gato passou em cada área foi registrado, assim como a ordem das escolhas. O ponto, diz Shreve, era “examinar as preferências individuais do gato.”

De acordo com os dados coletados, “Embora existisse uma clara variabilidade individual na preferência do gato, a interação social com seres humanos foi a categoria de estímulo preferida para a maioria dos gatos, seguida pela comida”, de acordo com o artigo. Aproximadamente 50% dos gatos preferiram pessoas e 37% preferiram alimento. Mas mesmo aqueles gatos que obtiveram contatos sociais menos intensos não eram o que Shreve chamaria antissociais. “Alguns que preferiram alimentos também passaram uma grande porcentagem do tempo interagindo com os humanos ou também gastaram tempo considerável com os brinquedos, etc.”

Shreve diz que está interessada em entender melhor os gatos. Como tutora de gatos e cientista, ela quer saber o que pode motivar os gatos a aprenderem – e também quer melhorar a compreensão entre humanos e gatos. “Podemos examinar se esses itens preferidos servem como ferramentas benéficas para gatos muito introspectivos ou para gatos selvagens em cativeiro, de modo que os comportamentos negativos possam ser reduzidos.”

Ela também quer questionar alguns preconceitos sobre gatos, incluindo a reputação em nossa cultura dos bichanos como sendo distantes, independentes e talvez até pouco amorosos. O estudo de Shreve coloca em suspensão essa ideia e outras, como a de que que os gatos não podem ser treinados: “Embora os gatos sejam treinados em experimentos científicos e para apresentações de entretenimento, muitos ainda enxergam os gatos como não treináveis. Isso se dá parcialmente devido à nossa falta de compreensão científica “, diz ela.

Os gatos são misteriosos, com certeza – faz parte do que os torna interessantes e diferentes dos outros animais de estimação. Mas isso não significa que não podemos usar a ciência para compreendê-los melhor.


Fonte: MNN

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