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Níquel utilizado em celulares pode causar dermatite de contato alérgica
Com imenso número de lançamentos de novos modelos de celulares, as novas funcionalidades do aparelho se tornaram um critério de escolha cada vez mais importante entre os consumidores. Essa corrida tecnológica e a necessidade de custos mais baixos levaram empresas a utilizar o níquel, um composto tóxico acumulativo muito utilizado em bijuterias e inúmeros objetos do cotidiano.
Por conta disso, nos últimos anos, aumentou o número de casos de dermatite de contato alérgica causados pelo níquel. A maioria dos casos registrados ocorre em adolescentes, que, devido ao uso prolongado dos celulares com níquel, são altamente expostos a esse metal.
No caso, não seria certo afirmar que o celular causa alergia em si, mas sim um de seus componentes. Embora ele já possua um histórico como causador de alergias e cada vez afete mais pessoas, o níquel não recebe muita atenção como alérgeno, já que, dependendo da pessoa, passam-se anos de processo de sensibilização até que ocorra alguma reação visível. Por isso, em 2008, o American Contact Dermatitis Society (Sociedade Americana de Dermatite de Contato) o nomeou como o alérgeno do ano, a fim de chamar a atenção a este crescente problema.
Previna-se
O Nickel Institute recomenda que as pessoas alérgicas evitem a aquisição de aparelhos que possuam níquel onde há contato com a pele. Caso você tenha um aparelho desse tipo, o instituto orienta revestir a parte do celular que contém níquel, criando, assim, uma barreira. Para tal finalidade, uma opção é usar base incolor para unhas. Mas alerta: nem sempre funciona, e se o problema persistir, deve-se considerar trocar o aparelho. Por isso, para aparelhos recém-adquiridos, verifique a possibilidade de troca na loja antes de tentar uma solução mais radical.
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