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A agorafobia pode culminar no isolamento do indivíduo e é geralmente causada pelo medo de perder o controle em público

A agorafobia é uma condição onde o indivíduo tem medo excessivo de estar preso em uma situação onde não consegue ajuda ou tem controle dos acontecimentos. Nesse caso, é comum que as pessoas com agorafobia tenham também síndrome de pânico e evitem sair de suas casas ou irem para lugares públicos com intuito de não vivenciar ataques em lugares onde acham que não terão suporte. 

A agorafobia causa medo exacerbado de estar em locais como transportes públicos, espaços abertos, espaços fechados (como lojas e cinemas), multidões e, em geral, fora de casa sem a companhia de alguém em quem confiar. Esse tipo de transtorno é comum no fim da adolescência e no início da terceira idade, podendo afetar qualquer pessoa, mesmo indivíduos sem transtornos mentais. 

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Como é uma crise de agorafobia?

Os sintomas da agorafobia podem ser confundidos com os de qualquer outra doença cardíaca. Por isso, para fazer o diagnóstico, o profissional de saúde vai fazer perguntas mais específicas como: “Você se sente ansioso ao sair de casa?” ou “Você costuma evitar situações com muitas pessoas ao redor?”.

Se você perceber que tem evitado ir para lugares por medo de ter um ataque de pânico, de ser vítima de crimes ou de pegar alguma doença, fique de olho nos seguintes sintomas. Eles podem ajudar a identificar a agorafobia quando você estiver com medo de visitar um lugar fora da zona de conforto:

  • Batimentos cardíacos acelerados
  • Suor e tremedeira
  • Problemas ao respirar
  • Sentir muito frio ou muito calor
  • Náusea
  • Diarreia
  • Dor no peito
  • Problemas ao engolir
  • Tontura
  • Sensação de desmaio 
  • Estresse
  • Sensação de que não vai conseguir escapar da situação
  • Medo desproporcional a ocasião

A agorafobia é descrita como o medo de ter a crise de pânico em público. Ou seja, o indivíduo com agorafobia irá fazer de tudo para evitar que esse evento aconteça, seja cancelando compromissos, se isolando em casa ou mentindo para amigos e familiares sobre sua disponibilidade.

 Porém, é preciso ter em mente que essas pessoas comumente preferem sair em companhia, com objetivo de escapar de uma possível crise. Em casos onde o indivíduo não aceita sair nem mesmo com a companhia de um amigo, parceiro (a) ou familiar, a agorafobia pode ter evoluído para um quadro mais grave. 

Qual a diferença entre agorafobia e sindrome do pânico?

A agorafobia pode ser um resultado da síndrome do pânico, mas elas nem sempre estão atreladas uma à outra. Os ataques de pânico são um tipo de transtorno de ansiedade que causam crises de medo intenso, sensação de perda de controle e de morte iminente, desespero e aceleração dos batimentos cardíacos.  

Os sintomas da crise de pânico e agorafobia são semelhantes porque geralmente estão interligados. A agorafobia pode ser o medo de ter um ataque de pânico em lugares sem amparo, mas também pode ser o medo de sofrer ataques em localizações públicas, de contrair doenças ou de morrer em um acidente fora de casa. 

O que causa a agorafobia?

Não se sabe exatamente a causa da agorafobia, mas é de concordância comum de alguns especialistas que ela pode ser decorrente de uma condição pré-existente, sintomas de ansiedade e da genética. Além disso, outras fobias, histórico de eventos estressantes e traumáticos e o diagnóstico de síndrome do pânico também são fatores de risco para o desenvolvimento da agorafobia

Como é feito o diagnóstico de agorafobia?

Para fazer o diagnóstico da agorafobia é preciso eliminar a possibilidade do indivíduo ter algum problema cardíaco. Afinal, a condição é conhecida por ter sintomas semelhantes à complicações no coração. Desta forma, o psiquiatra vai levar em conta os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Doenças Mentais, Quinta Edição (DSM-5).

Os pacientes precisam apresentar o medo excessivo de não ter controle sobre a situação e não conseguir sair dela, por pelo menos mais de seis meses. Ademais, eles também precisam apresentar as seguintes situações:

  • Nervosismo ou tensão em lugares públicos;
  • Cansar com facilidade;
  • Dificuldade em focar;
  • Irritabilidade;
  • Tensão muscular;
  • Alteração no sono.

Em casos mais avançados da agorafobia, é comum o paciente ter dificuldade de se locomover da casa para o consultório. Por isso, o tratamento precisa começar o mais cedo possível no quadro, para evitar o isolamento social do indivíduo. Atualmente existem médicos que fazem consultas online e podem atender a esses casos. 

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Como tratar agorafobia?

A combinação da psicoterapia e do uso de medicamentos é comumente usada para o tratamento de agorafobia. A terapia cognitivo comportamental pode ajudar a melhorar as atitudes e os medos no dia a dia através de técnicas de exposição. Durante essas práticas o paciente vai se expor lentamente a tudo aquilo que o deixa ansioso com objetivo de enfrentar seus medos. 

Em certos casos é importante fazer o uso de medicamentos para poder lidar com outros sintomas mais relacionados aos ataques de pânicos. Para isso são prescritos, em pequenas doses,  inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e medicamentos de uso controlado. 

O tempo de ingestão do medicamento não costuma passar de seis meses a um ano. Depois disso, o profissional de saúde começa a fazer a retirada do remédio da rotina do paciente. Porém, primeiro ele precisa notar uma melhora no quadro de agorafobia.

Procurar ajuda para tratar a agorafobia é essencial. Afinal, a condição pode evoluir para o isolamento total do indivíduo da sociedade, o que pode resultar em outros problemas como depressão, ansiedade e ideação suicida. 


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