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A minigeração de energia consiste na geração de energia de baixo teor de carbono por indivíduos, pequenas empresas ou comunidades

A minigeração de energia consiste na geração de energia de baixo teor de carbono por indivíduos, pequenas empresas ou comunidades, em centrais geradoras com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5 MW para as demais fontes. Ela permite equilibrar de uma forma dinâmica a oferta e a procura por energia elétrica, já que produz mais energia nos períodos de grande procura e altos preços e menos energia nos períodos de pouca procura e baixos preços. 

No Brasil, a minigeração distribuída foi estabelecida pela Resolução da ANEEL nº 482 de 2012, que criou o sistema de compensação de energia elétrica, autorizando os consumidores a produzirem energia limpa e renovável para consumo próprio em suas unidades. 

A minigeração distribuída consiste na produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes renováveis de energia ou cogeração qualificada, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. A expressão refere-se às centrais geradoras com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5 MW para as demais fontes.

Microgeração distribuída

Existe uma diferença entre os termos “microgeração” e “minigeração” distribuídas. Como dito anteriormente, microgeração caracteriza uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW. Já minigeração diz respeito às centrais geradoras, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5 MW para as demais fontes. 

kW é a sigla para quilowatt, uma unidade que quantifica potência. Essa unidade é usada para medir o consumo de eletricidade.

Potência é a grandeza física que indica a rapidez com que determinado trabalho é realizado ou com que determinada quantidade de energia é transformada de uma forma em outra. No Sistema Internacional de Unidades, o trabalho é medido em joule, o intervalo de tempo é medido em segundos e a potência é medida em watt (W), em homenagem ao físico escocês James Watt.

Geração distribuída

Geração distribuída (GD) é um termo utilizado para fazer referência à energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele. De modo geral, pode-se dizer que ela corresponde a um modelo de geração descentralizada, que emprega geradores de pequeno porte e se contrapõe à estratégia de geração centralizada. 

O modelo centralizado consiste no uso de grandes usinas (como hidrelétricas e termelétricas) distantes dos centros consumidores, o que exige que o transporte da eletricidade seja feito por meio de linhas de transmissão de longas distâncias. Por outro lado, na distribuição distribuída existem pequenos geradores instalados próximos aos centros consumidores ou no mesmo local onde a energia é utilizada. 

Geração distribuída de energia elétrica, vantagens e desvantagens

A geração distribuída é caracterizada pela instalação de geradores de pequeno porte localizados próximos aos centros de consumo de energia elétrica. Nesses sistemas, as fontes de energias utilizadas podem ser renováveis ou combustíveis fósseis

De modo geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas pode proporcionar diversas vantagens para o sistema elétrico. Entre elas, estão a postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; o baixo impacto ambiental; a melhoria do nível de tensão da rede no período de carga pesada e a diversificação da matriz energética

Por outro lado, existem algumas desvantagens associadas ao aumento da quantidade de pequenos geradores espalhados na rede de distribuição, tais como o aumento da complexidade de operação da rede, a dificuldade na cobrança pelo uso do sistema elétrico, a eventual incidência de tributos e a necessidade de alteração dos procedimentos das distribuidoras para operar, controlar e proteger suas redes. 

Desde 17 de abril de 2012, quando a Aneel criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, o consumidor pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. 

Geração distribuída de energia elétrica no Brasil

A regulação da geração distribuída (GD) no Brasil trouxe inúmeros ganhos ao crescimento do uso de energia solar no país, frente importante na mitigação das mudanças climáticas e na transição para uma matriz energética mais limpa (de baixo carbono). Se antes já era evidente que a procura por este tipo de energia renovável geraria mudanças profundas na forma de operação do sistema elétrico nacional, agora o redesenho no papel das distribuidoras e do Operador Nacional do Sistema (ONS) ganha alguns incrementos – a escassez de água e consequente perda na geração de energia hidrelétrica, e a necessidade de uma nova infraestrutura de energia que atenda toda a demanda.

Há ainda o dever de aprimoramento do sistema elétrico, com o uso de big data e outras tecnologias, para evitar que a falta de atualização eficiente do sistema não seja um entrave ao desenvolvimento da GD no País. Essa e outras conclusões estão nos pontos de atenção do estudo “Impactos econômicos e sociais da expansão do uso de sistemas de geração distribuída a partir de energia solar fotovoltaica”, realizado pela professora Virginia Parente, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, com o apoio do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e do WWF-Brasil.

Técnicas de microgeração

Energia fotovoltaica e célula solar

A energia fotovoltaica é considerada um tipo de energia renovável e limpa, que pode ser gerada para autoconsumo em instalações pequenas ou para abastecer estabelecimentos e indústrias em grandes usinas fotovoltaicas. Dessa maneira, além de poderem ser instaladas em residências, as células solares podem ser conectadas à rede de energia, auxiliando na diminuição de custos. Há casos em que os painéis produzem mais energia do que necessário, possibilitando sua venda para a rede elétrica.

A energia fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz solar em eletricidade. O efeito fotovoltaico, relatado pelo físico Edmond Becquerel em 1839, pode ser entendido como o aparecimento de uma tensão elétrica nas extremidades da estrutura de um material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula solar ou fotovoltaica é a unidade fundamental desse processo de conversão da luz solar em energia elétrica.

Energia eólica e turbina eólica

Energia eólica é a energia produzida a partir da energia cinética do vento (massas de ar em movimento) e do aquecimento eletromagnético do Sol (energia solar), que, juntos, movimentam as pás de captadores. A energia cinética do vento normalmente é convertida em energia mecânica por moinhos e cataventos, ou em energia elétrica por turbinas eólicas (ou aerogeradores).m

Energia hidrelétrica e água

Energia hidrelétrica é o aproveitamento da energia cinética contida no fluxo de massas de água. A energia cinética promove a rotação das pás das turbinas que compõem o sistema da usina hidrelétrica para, posteriormente, ser transformada em energia elétrica pelo gerador do sistema.

Uma usina hidrelétrica é um conjunto de obras e equipamentos usados para produzir energia elétrica a partir do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Este é dado pela vazão hidráulica e pela concentração dos desníveis existentes ao longo do curso do rio. Os desníveis podem ser naturais (cachoeiras) ou construídos na forma de barragens ou através do desvio do rio de seu leito natural para a formação de reservatórios.

Estudo conclui que programas voluntários locais são eficazes na promoção de energia verde

Programas que incentivam o uso voluntário de energia solar em nível local são eficazes para estimular a adoção da energia solar, descobriu um pesquisador da Universidade Estadual da Flórida.

Tian Tang, professor assistente da Escola Askew de Administração e Políticas Públicas, estudou a eficácia dos programas ambientais voluntários (PAVs) que incentivam os governos locais a promover práticas amigáveis ​​à energia solar.

O estudo se concentrou no Programa SolSmart, um PAV que incentiva os governos locais a adotar as melhores práticas para promover a instalação solar. Os estímulos da SolSmart incluem reconhecimento nacional e assistência gratuita para ajudar os governos locais a desenvolver e adotar as melhores práticas de proteção solar e alcançar as designações de ouro, prata e bronze.

O estudo mostrou que a participação do governo local na SolSmart está associada a um aumento da capacidade instalada solar de 18% a 19% ao mês. De acordo com o pesquisador, a abordagem obrigatória para questões ambientais e de energia limpa pode não ser bem-vinda em muitos lugares. É por isso que faz sentido oferecer um programa voluntário que os governos locais possam optar de acordo com as suas necessidades. 


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