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Remediação ambiental é um conjunto de técnicas utilizadas para recuperar áreas contaminadas com substâncias químicas tóxicas

Remediação ambiental é o nome dado ao conjunto de técnicas utilizadas para recuperar áreas contaminadas com substâncias químicas que causam danos à saúde e ao meio ambiente. Ela consiste na identificação de uma área contaminada e dos níveis de contaminação e na implementação de ações e tecnologias para melhorar a sua qualidade ambiental.

O que é área contaminada?

Área contaminada é qualquer “área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de quaisquer substâncias ou resíduos em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger, que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo natural”, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente, como solo, sedimentos, rochas, materiais utilizados para aterrar os terrenos, águas subterrâneas, zonas não saturada e saturada, paredes, pisos e estruturas de construções.

Para que serve a remediação ambiental?

A remediação ambiental pode ser utilizada para diversos fins, como remoção de toxinas de poços subterrâneos, descontaminação do solo, degradação de herbicidas, pesticidas ou inseticidas, decomposição de substâncias orgânicas e inorgânicas, desentupimento de bueiros, entre outros. Por isso, essa técnica possui grande importância ambiental, econômica e social.

Biorremediação

A biorremediação é um tipo de remediação ambiental que pode ser definido como sendo o uso de processos biológicos para degradar, transformar ou remover contaminantes de uma matriz ambiental, como água ou solo. Ela ocorre naturalmente pela ação de micro-organismos capazes de utilizar substâncias tóxicas como fonte de carbono e energia. A biorremediação é uma técnica bastante promissora, já que busca a minimização dos impactos antrópicos e a reestruturação dos habitats naturais.

Relativamente nova, essa técnica possui grande aplicabilidade e a otimização do seu processo depende das condições ambientais, do tipo de contaminante e da técnica empregada. Os tratamentos se diferenciam por ser “in situ”, isto é, quando realizado no próprio local, ou “ex situ”, quando há remoção do contaminante para tratamento em outro ambiente.

Vale ressaltar que a biorremediação utiliza tanto os micro-organismos do próprio ambiente quanto culturas geneticamente modificadas, especialmente adaptadas para uma determinada situação.

Técnicas de remediação ambiental

A remediação ambiental está limitada à disponibilidade de nutrientes, umidade, temperatura, pH, concentração de minerais, potencial redox, natureza do contaminante e às características físicas e químicas dos ambientes contaminados.

Além disso, sua efetividade depende de uma ampla compreensão das condições físicas, químicas e biológicas e de uma detalhada avaliação da aplicabilidade das técnicas “in situ” e “ex situ”.

Processos de remediação “in situ

As técnicas de remediação “in situ” são aquelas em que não há necessidade de remoção do material contaminado do seu local de origem. Sendo assim, elas evitam custos e desastres ambientais associados ao transporte da substância tóxica para a estação de tratamento.

Entre elas, estão sistemas de bombeamento (pump and treat); sistemas de extração de vapores (soil vapor extraction); sistemas de extração multifásica; processos oxidativos avançados; processos redutores; barreiras hidráulicas; e sistemas térmicos.

Processos de remediação “ex situ

As técnicas de remediação “ex situ” são aquelas em que há necessidade de remoção do material contaminado do seu local de origem. Utilizadas para evitar o alastramento das substâncias tóxicas, elas produzem um resultado mais rápido, já que são mais fáceis de serem controladas e apresentam uma maior versatilidade para o tratamento de vários tipos de contaminantes.

Entre elas, estão aterro sanitário; coprocessamento; unidade de dessorção térmica (trata os solos contaminados com hidrocarbonetos não recicláveis usando energia térmica para separar fisicamente compostos voláteis do solo); e biopilhas (utilizadas para reduzir concentrações de hidrocarbonetos de petróleo presentes no solo por meio da biodegradação).

A remediação ambiental vem alcançando grande importância mundial devido à desenfreada degradação do meio ambiente. Ela já é bastante utilizada em países como Estados Unidos e Holanda. No Brasil, a remediação ambiental ainda é pouco empregada, mas várias pesquisas têm sido desenvolvidas para a sua futura aplicação em locais contaminados com petróleo e seus derivados.


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