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Prêmio Suíço de Sustentabilidade e Inovação foi entregue nesta quarta-feira (5), em Brasília. Para ministro interino Luis Fernandes, premiação reconhece a capacidade do Brasil de inovar de forma limpa

Por Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação | Aos 19 anos, o então estudante Luiz Otávio Grilo, de Minas Gerais, se debruçou para encontrar soluções para o destino do lixo. Hoje, oito anos depois, é diretor da startup Yattó, empreendimento que já gerenciou mais de 5 milhões de toneladas de resíduos no Brasil e foi um dos vencedores do 1° Prêmio Suíço de Sustentabilidade e Inovação.  A cerimônia de premiação foi realizada nesta quarta-feira (5) na Embaixada da Suíça, em Brasília, e contou com as presenças do ministro interino da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Luis Fernandes, e do ministro da Economia, Educação e Pesquisa da Suíça, Guy Parmelin.

“Nós construímos cadeias de reciclagem para resíduos que são difíceis de reciclar, como óleo de cozinha e embalagens sujas”, explicou Luiz Otávio Grilo. “Para mim, o prêmio representa um marco de oito anos empreendendo com lixo. O que as pessoas jogam fora, para nós, é onde a nova matéria nasce, é importante gerar um impacto social”, afirmou.

O prêmio busca reconhecer e fortalecer empresas e startups brasileiras e suíças que tenham a sustentabilidade corporativa e a inovação como pilares das estratégias de negócios e cultura institucional. “O Brasil é o único país a receber o prêmio, o que mostra o reconhecimento das capacidades brasileiras em inovar de forma limpa”, afirmou Luis Fernandes.

Ao longo da cerimônia, o ministro interino destacou o papel da ciência, tecnologia e inovação como pilares do desenvolvimento econômico e social e a importância da cooperação internacional. “Investir em infraestruturas de pesquisa e projetos que geram produtos inovadores é investir na base da reindustrialização do Brasil e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Por isso, o MCTI conta com a parceria de países amigos, como a Suíça.”

Já o ministro da Economia, Educação e Pesquisa da Suíça, Guy Parmelin, lembrou que a Suíça foi reconhecida pelo Índice Global de Inovação da OMPI, pelo 12° ano consecutivo, como o país mais inovador do mundo. “Brasil e Suíça estão cooperando intensamente na área de desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade é prioridade da política externa suíça e uma questão muito relevante no Brasil. Diferentes atores suíços apoiam mais de 120 inciativas públicas e privadas que contribuem para o meio ambiente e a sustentabilidade”, ressaltou.

Para o embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, a premiação é a manifestação concreta do trabalho conjunto entre setores público e privado. “Há uma característica comum em nossas relações bilaterais, que têm mais de 200 anos: trabalhamos juntos em busca de soluções em vários âmbitos, promovendo a cooperação entre os setores públicos e privados e trabalhando nesse triângulo virtuoso entre economia, inovação e sustentabilidade.”

Além da startup brasileira Yattó, foi premiada a empresa Ambipar Environment. Do lado suíço, saíram vencedoras a empresa Hilti e a stratup Groam.

Saiba mais sobre o prêmio


Este texto foi originalmente publicado por Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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