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Baseado em critérios técnicos, órgão negou licença solicitada pela Petrobras para a perfuração do bloco FZA-M-59

Por WWF-Brasil | O WWF-Brasil comemora a decisão do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, que indeferiu na quarta-feira (17) a licença solicitada pela Petrobras para a perfuração marítima no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas. A medida, que segue recomendação de analistas da diretoria de Licenciamento Ambiental do órgão, mostra um compromisso do governo brasileiro com a transição para uma matriz energética renovável.

Nessa mesma quarta, a ONU (Organização das Nações Unidas) publicou um relatório com o alerta de que o planeta atravessará um período de temperaturas altas inéditas nos próximos cinco anos. Nesse cenário, é urgente reduzir as emissões de gases de efeito estufa, como os decorrentes da queima de combustíveis fósseis. Seria, portanto, um erro se o Brasil fosse na contramão da ciência e apostasse em novas fronteiras exploratórias de petróleo e gás, que estão entre os mais poluentes.

A decisão do Ibama evita impactos irreversíveis em uma zona de rica biodiversidade, como é Grande Sistema Recifal da Foz do Amazonas. Ela também reforça o r

espeito do governo brasileiro com os povos indígenas e as comunidades tradicionais, que não haviam sido devidamente consultados e informados sobre os impactos da perfuração na Foz do Amazonas, como bem ressaltou o Ministério Público Federal nos Estados do Amapá e do Pará.

O WWF-Brasil saúda o Ibama e espera que a Petrobras direcione seus esforços para uma transição energética justa, levando o Brasil para um futuro com justiça climática e contribuindo para barrar os efeitos do aquecimento global.


Este texto foi originalmente publicado por WWF Brasil de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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