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A pesquisa ressalta que parques, jardins, rios e lagos – conhecidos como espaços verdes e azuis – podem se tornar verdadeiros refúgios para a saúde mental dos idosos


Um recente estudo que entrelaça os benefícios da natureza com os princípios da neurociência revelou descobertas impactantes que prometem transformar a abordagem dos cuidados voltados aos idosos nas áreas urbanas. Conduzida por pesquisadores da Washington State University e publicada na revista Health & Place, a pesquisa ressalta que parques, jardins, rios e lagos – conhecidos como espaços verdes e azuis – podem se tornar verdadeiros refúgios para a saúde mental dos idosos.

Ao analisar uma amostra significativa de 42.980 idosos em áreas urbanas do estado de Washington, o estudo revelou que residir próximo a espaços verdes e azuis na cidade está diretamente associado à redução significativa do risco de enfrentar problemas psicológicos graves.

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A pesquisa demonstra que um modesto acréscimo de apenas 10% na vegetação ou na proximidade de recursos hídricos na vizinhança está vinculado a melhorias substanciais na saúde mental e no bem-estar geral. Em um contexto onde as cidades se expandem e os espaços verdes encolhem, o estudo destaca os custos invisíveis da urbanização para a saúde mental.

Os achados da pesquisa da WSU ecoam as conclusões de estudos realizados em diversos países, incluindo Coreia do Sul, China e Austrália, que destacam a associação positiva entre uma melhor autoavaliação da saúde geral ou da saúde mental e a disponibilidade de espaços verdes. Quanto aos espaços azuis, embora a literatura sobre sua relação com a saúde ainda esteja em evolução, um estudo no Reino Unido indicou que uma maior disponibilidade desses ambientes está associada a menores índices de prescrição de antidepressivos entre adultos mais velhos.

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Indo além dos métodos tradicionais de tratamento da saúde mental, o estudo propõe uma abordagem revolucionária: as “prescrições naturais”. Nesse modelo, os profissionais de saúde recomendam atividades ao ar livre como parte da terapia, oferecendo uma alternativa refrescante aos medicamentos prescritos e incorporando o ambiente natural aos cuidados de saúde mental dos idosos.

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Além disso, o estudo lança luz sobre uma questão muitas vezes negligenciada: o acesso desigual a esses espaços tranquilos entre idosos de baixa renda. Superar essa disparidade pode representar um grande avanço rumo a uma sociedade mais saudável e justa.

Os idosos, especialmente, enfrentam desafios significativos em relação à saúde mental, como a depressão, que está associada a um aumento do risco de declínio cognitivo e demência. No entanto, eles têm menos probabilidade de receber tratamento para esses problemas. Diante da possibilidade de que a exposição a espaços verdes ou azuis possa prevenir, retardar ou até mesmo tratar problemas de saúde mental em adultos mais velhos.

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