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O caqui é carregado de antioxidantes e vitamina C, faz bem para o coração e os olhos

O caqui é uma fruta de cor laranja avermelhada conhecida por seu seu sabor adocicado e semelhança ao tomate. Ele pode ser consumido fresco, seco ou cozido e é comumente usado ​​em geleias, bebidas, tortas e pudins. Mas o que muita gente não sabe é que o caqui pode proporcionar muitos benefícios para a saúde, como reduzir a inflamação, prevenir doenças cardiovasculares e fornecer antioxidantes. Confira:

1. É carregado de nutrientes

Apesar de pequeno, um caqui possui uma quantidade impressionante de nutrientes. Cada caqui (cerca de 168 gramas) contém:

  • Calorias: 118
  • Carboidratos: 31 gramas
  • Proteína: 1 grama
  • Gordura: 0,3 gramas
  • Fibra: 6 gramas
  • Vitamina A: 55% da IDR
  • Vitamina C: 22% da IDR
  • Vitamina E: 6% da IDR
  • Vitamina K: 5% da IDR
  • Vitamina B6 (piridoxina): 8% da IDR
  • Potássio: 8% da IDR
  • Cobre: 9% da IDR
  • Manganês: 30% da IDR

O caqui também é uma boa fonte de tiamina (B1), riboflavina (B2), folato, magnésio e fósforo. Ele é rico em fibras e pouco calórico, o que o torna um aliado na prevenção da obesidade.

Apenas um caqui contém mais da metade da ingestão recomendada de vitamina A – uma vitamina solúvel em gordura, essencial para a função imunológica, visão e desenvolvimento fetal (confira aqui estudo a respeito).

Além de vitaminas e minerais, o caqui contém uma grande variedade de compostos vegetais, incluindo taninos, flavonoides e carotenoides, que têm função antioxidante, anti-inflamatória e podem prevenir doenças crônica (confira aqui estudo a respeito).

As folhas da árvore de caqui também são ricas em vitamina C, taninos e fibras, substâncias que podem ser aproveitadas por meio do consumo do seu chá (confira aqui estudo a respeito).

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Flavonoides: o que são e quais seus benefícios

2. Excelente fonte de antioxidantes

Os antioxidantes são substâncias que ajudam a prevenir ou retardar o dano celular, neutralizando o estresse oxidativo, um processo desencadeado por moléculas instáveis ​​chamadas de radicais livres.

O estresse oxidativo tem sido associado a certas doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, diabetes, câncer e condições neurológicas, como a doença de Alzheimer (confira aqui estudo a respeito).

Dietas ricas em flavonoides (que são antioxidantes) encontrados em altas concentrações na casca e na polpa do caqui, têm sido associadas a menores taxas de doenças cardíacas, declínio mental relacionado à idade e câncer de pulmão (confira aqui estudo a respeito).

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O que são radicais livres e como evitá-los?

O caqui também é rico em antioxidantes carotenoides como o beta-caroteno, um pigmento encontrado em muitas frutas e vegetais coloridos.

Alguns estudos mostraram que há uma correlação entre dietas ricas em beta-caroteno e um menor risco de doenças cardíacas, câncer de pulmão, câncer colorretal e doença metabólica.

Além disso, um estudo realizado com mais de 37.000 pessoas descobriu que aquelas com uma alta ingestão de beta-caroteno tiveram um risco significativamente reduzido de desenvolver diabetes tipo 2.

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Diabetes: tipos, sintomas e como tratar

3. Faz bem para o coração

A doença cardíaca é a principal causa de morte no mundo e afeta a vida de milhões de pessoas.

Felizmente, a maioria das doenças cardíacas pode ser evitada, reduzindo os fatores de risco, como uma dieta pouco saudável.

A poderosa combinação de nutrientes encontrada no caqui faz dele uma excelente escolha para o coração.

Os caquis contêm antioxidantes flavonoides, incluindo quercetina e kaempferol.

Um estudo realizado com mais de 98.000 pessoas descobriu que aquelas com a maior ingestão de flavonoides tiveram 18% menos mortes por problemas relacionados ao coração, em comparação com aquelas com a menor ingestão.

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De acordo com outro estudo, dietas ricas em flavonoides ajudam a diminuir a pressão arterial, o colesterol LDL (considerado “ruim”) e a inflamação, fatores que determinam a saúde cardíaca.

Além disso, os taninos presentes em alguns tipos de caqui podem ajudar a reduzir a pressão. Outros estudos realizados com animais mostraram que o ácido tânico e o ácido gálico, ambos encontrados em caquis, são eficazes na redução da pressão alta, um fator de risco para doenças cardíacas (confira aqui os estudos 1, 2, 3).

4. Reduz a inflamação

Doenças cardíacas, artrite, diabetes, câncer e obesidade estão todas ligadas à inflamação crônica. Felizmente, a escolha de alimentos ricos em compostos anti-inflamatórios pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento dessas doenças.

O caqui é uma excelente fonte de vitamina C, contendo 20% da ingestão diária recomendada.

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Alimentos ricos em vitamina C

A vitamina C ajuda a proteger as células dos danos causados ​​pelos radicais livres combatendo a inflamação. Ela atua por meio da doação de um elétron para as moléculas instáveis, neutralizando os radicais livres e impedindo-os de causarem danos.

Quando o organismo apresenta inflamação, ele produz proteína C-reativa e interleucina-6. Um estudo de oito semanas realizado com 64 pessoas obesas descobriu que a suplementação com 500 mg de vitamina C duas vezes ao dia reduziu significativamente os níveis de proteína C-reativa e interleucina-6.

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Além disso, outros estudos associaram uma maior ingestão de vitamina C a um risco reduzido de condições inflamatórias, como doenças cardíacas, câncer de próstata e diabetes (confira aqui os estudos: 4, 5, 6).

Além dos carotenoides e flavonoides, a vitamina E presente no caqui ajuda a combater a inflamação (confira aqui estudos a respeito: 5, 6, 7).

5. É rico em Fibra

O excesso de colesterol, especialmente o colesterol LDL, pode aumentar o risco de doenças cardíacas, derrame e ataque cardíaco.

Alimentos ricos em fibras solúveis, como frutas e legumes, podem ajudar a reduzir os níveis elevados de colesterol, ajudando o corpo a excretar quantidades excessivas dele.

Um estudo descobriu que adultos que consumiram barras de biscoitos contendo fibra de caqui três vezes ao dia durante 12 semanas tiveram uma diminuição significativa no colesterol LDL, em comparação àqueles que comeram barras que não continham fibra de caqui.

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O que é constipação intestinal?

A fibra também é importante para os movimentos intestinais regulares e pode ajudar a reduzir os níveis elevados de açúcar no sangue.

Alimentos ricos em fibras solúveis, como o caqui, retardam a digestão de carboidratos e a absorção de açúcar, o que ajuda a evitar picos de açúcar no sangue.

Um estudo em 117 pessoas com diabetes mostrou que o aumento do consumo de fibras alimentares solúveis levou a melhorias significativas nos níveis de açúcar no sangue.

Além disso, as fibras ajudam a alimentar as “boas” bactérias do intestino, o que pode impactar positivamente sua saúde digestiva e geral e caracteriza o caqui como um alimento prebiótico (confira aqui estudo a respeito: 8).

O que são prebióticos e seus benefícios?

6. Faz bem para os olhos

O caqui fornece muita vitamina A e antioxidantes que são essenciais para a saúde dos olhos, fornecendo 55% da ingestão recomendada de vitamina A.

A vitamina A é importante para manter o bom funcionamento das membranas conjuntivais e da córnea. Além disso, ela é um componente essencial da rodopsina, uma proteína necessária para manter a visão normal (confira estudo a respeito).

O caqui também contêm luteína e zeaxantina, que são antioxidantes carotenoides que protegem os olhos, prevenindo-os de danos causados pela luz azul. Entenda mais sobre esse tema na matéria: “Luz azul: o que é, benefícios, danos e como lidar“.

Essas substâncias são encontradas em altos níveis na retina, uma camada de tecido sensível à luz na parte de trás do olho.

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Vitamina B12: saiba para que serve

Dietas ricas em luteína e zeaxantina podem reduzir o risco de certas doenças oculares, incluindo a degeneração macular relacionada à idade, uma doença que afeta a retina e pode causar perda de visão (confira aqui estudo a respeito).

Um estudo realizado com mais de 100.000 pessoas descobriu que aquelas que ingeriram maiores quantidades de luteína e zeaxantina tiveram um risco 40% menor de desenvolvimento de degeneração macular relacionada à idade em comparação aqueles que consumiram menos.


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