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Agências da ONU lançam recomendações para proteger profissionais expostos a altas temperaturas; estresse térmico prejudica saúde e produtividade; riscos incluem insolação, desidratação, disfunção renal e distúrbios neurológicos

Por ONU News | Temperaturas diurnas de mais de 40°C e até acima de 50°C estão se tornando cada vez mais comuns, segundo a Organização Meteorológica Mundial, OMM.

Em meio a ondas de calor mais frequentes, trabalhadores manuais em setores como agricultura, construção e pesca estão sob alto risco, expostos a condições perigosas.

Bilhões de trabalhadores afetados

A Organização Mundial da Saúde, OMS, diz que o aumento dos episódios de calor também está causando problemas de saúde em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas de baixa renda.

O diretor-geral assistente da OMS de Promoção da Saúde, Prevenção e Cuidados, Jeremy Farrar, afirmou que “o estresse térmico já está prejudicando a saúde e os meios de subsistência de bilhões de trabalhadores”.

Para ajudar os países a lidar com esse desafio, a OMS e a OMM lançaram em conjunto a orientação técnica intitulada Mudanças climáticas e estresse térmico no local de trabalho.

Segundo Farrar, o documento oferece soluções práticas e baseadas em evidências para proteger vidas, reduzir a desigualdade e “construir forças de trabalho mais resilientes em um mundo em aquecimento”.

Uma onda de calor está afetando grande parte do hemisfério norte
Uma onda de calor está afetando grande parte do hemisfério norte | Foto: ADB/Igor Burgandinov

Insolação, desidratação, disfunção renal e distúrbios neurológicos

O estudo baseia-se em cinco décadas de pesquisas e evidências, destacando que a saúde e a produtividade dos trabalhadores são severamente afetadas pelo aumento das temperaturas.

O vice-secretário-geral da OMM, Ko Barrett, adicionou que o estresse térmico ocupacional se tornou um desafio social global, “que não está mais confinado a países localizados perto do equador, como destacado pela recente onda de calor na Europa”.

O relatório revela que a produtividade dos trabalhadores cai de 2 a 3% para cada grau acima de 20° C.

Os riscos à saúde incluem insolação, desidratação, disfunção renal e distúrbios neurológicos, que prejudicam a saúde e a segurança econômica a longo prazo.

Aproximadamente metade da população global já sofre consequências adversas das altas temperaturas.

Este texto foi originalmente publicado pela ONU News, de acordo com a licença CC BY-SA 4.0. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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