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Conheça algumas das propriedades benéficas do betacaroteno em quais alimentos esse composto está presente

O betacaroteno é um tipo de pigmento presente em plantas que é responsável pela coloração vermelha, amarela e laranja de alguns vegetais. Ele é considerado uma provitamina A carotenoide, que significa que é convertido em vitamina A (retinol) no corpo. 

Diferentemente do betacaroteno, contudo, a vitamina A é essencial para o organismo, tendo um papel vital na saúde ocular, no crescimento celular e na manutenção dos órgãos. 

A substância foi descoberta em 1831 pelo cientista Wilhelm Heinrich Ferdinand Wackenroder, que cristalizou o betacaroteno de raízes de cenoura. O nome, também dado pelo cientista, deriva do grego (beta) e do latim (carota, que significa cenoura).

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Alimentos com betacaroteno

Embora seja mais comum em plantas de coloração laranja, vermelha ou amarela, o betacaroteno também ocorre em alguns alimentos verdes. Conheça algumas fontes da substância: 

Benefícios 

Além de proporcionar vitamina A, o betacaroteno possui diversos outros benefícios à saúde, conheça-os: 

Antioxidante

Assim como outros carotenoides, o betacaroteno é um potente antioxidante. Em geral, os antioxidantes agem no organismo inibindo a oxidação de outras moléculas e prevenindo o corpo dos danos proporcionados por radicais livres, que estão associados ao desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como o câncer e doenças cardiovasculares

Saúde cognitiva 

Um estudo da Escola de Medicina de Harvard comprovou que homens que suplementam betacaroteno por 15 ou mais anos são menos propensos a experimentar declínio cognitivo do que outros homens. Isso também pode ser uma resposta do poder antioxidante da substância, uma vez que o estresse oxidativo é um fator importante para o declínio cognitivo. 

Além disso, uma análise de 2008 que focou nas propriedades de antioxidantes, como o betacaroteno, comprovou que a suplementação dessas substâncias pode oferecer benefícios para a função cognitiva e para a memória

Antioxidantes como o betacaroteno também podem ajudar na redução de sintomas de Alzheimer e no declínio cognitivo relacionado à idade.

Saúde pulmonar

Em geral, a vitamina A ajuda no funcionamento dos pulmões. Porém, adicionalmente, uma pesquisa de 2006 mostrou que altos níveis de betacaroteno no sangue podem compensar os danos oxidativos de radicais livres no pulmão. 

Ademais, acredita-se que pessoas que consomem alimentos ricos em betacaroteno são menos propensas a desenvolver câncer. De acordo com uma pesquisa de 2017, o consumo de frutas e vegetais ricos em carotenoides em geral possui um efeito protetor contra o câncer de pulmão.

Saúde ocular

A vitamina A é essencial para a visão, ajudando na criação de uma barreira que envolve a córnea e combate possíveis infecções. O betacaroteno também auxilia na prevenção da cegueira noturna e do olho seco.

Além disso, o carotenoide também pode prevenir a degeneração macular associada à velhice, uma condição que causa visão embaçada, principalmente em pessoas acima dos 50 anos. Uma pesquisa, especificamente, comprovou que altos níveis de betacaroteno podem reduzir o risco de degeneração macular avançada relacionada à idade em até 35%.

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Pele 

Por seus efeitos antioxidantes, o betacaroteno pode ser benéfico para a saúde da pele. Uma análise de 2012, por exemplo, comprovou que o alto consumo de antioxidantes, como o betacaroteno, pode aumentar as defesas da pele contra os danos causados pela radiação ultravioleta e ajudar a manter a pele saudável. 

No entanto, é importante lembrar que o uso de protetores solares tópicos é insubstituível na prevenção dos danos resultantes desse tipo de radiação. 

Efeitos colaterais e possíveis riscos 

Uma suplementação excessiva de betacarotenos pode oferecer efeitos colaterais, como o desenvolvimento carotenodermia, uma condição caracterizada pela pele amarelada ou alaranjada. Por outro lado, o excesso de vitamina A no corpo também é considerado tóxico. 

Fumantes também devem ter cuidado no consumo de alimentos ricos em betacarotenos — uma pesquisa francesa comprovou que fumantes com altos níveis da substância no organismo tinham maior risco de câncer de pulmão e outros tipos de câncer relacionados ao fumo do que outros fumantes.


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