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Além disso, prefeitura da cidade aprovou a possibilidade de que outras companhias “patrocinem” jardins

Imagem: Cesar Ogata/SECOM

A inauguração do primeiro jardim vertical em um prédio vizinho ao elevado Costa e Silva, o Minhocão, em setembro de 2015, despertou o interesse de novos empreendedores para apoiar o projeto. No dia 14 de outubro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebeu a visita de representantes da empresa Tishman Speyer, que se propuseram a converter R$ 12 milhões, oriundos de compensação ambiental, para a implantação de novos jardins verticais no corredor verde do Minhocão. A estimativa é de que até 40 empenas cegas (paredes lisas e externas de edifícios, sem abertura a iluminação, ventilação e insolação) sejam beneficiadas com o projeto.

O jardim vertical é uma estrutura capaz de sustentar e manter vegetações em superfícies verticais. Eles podem ser aplicados em muros, paredes e empenas cegas, pois se adaptam tanto em espaços internos como externos.

A partir de agora, é necessário que os condomínios interessados apresentem projetos. A partir de então os técnicos avaliam os tipos de mudas necessárias e as especificações para cada empena. Os projetos também precisam ser aprovados pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

Além de melhorar a paisagem urbana, os jardins são capazes de contribuir na filtragem da poluição do ar, reduzindo-a em até 30% na região, e diminuem em até 7 ºC a sensação térmica do edifício onde estão instalados, além de beneficiarem também o seu entorno. As plantas auxiliam também no controle da umidade e representam uma significativa barreira acústica. Não há riscos de infiltração para os locais em que o jardim for instalado.

Patrocínio para manutenção dos jardins

Para auxiliar os moradores dos condomínios beneficiados após o primeiro ano de implantação dos jardins verticais, a prefeitura pretende regulamentar nos próximos dias um termo de compromisso permitindo que outras empresas realizem a manutenção dessas estruturas em troca da assinatura do patrocínio institucional dos locais. Esse termo será semelhante ao que é utilizado para a preservação de praças, permitindo a exibição das marcas das empresas responsáveis pela conservação.

Jardins verticais

De acordo com o preço público fixado pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), o valor do metro quadrado do jardim vertical é de R$ 891,03. A empresa responsável pela implantação do projeto é a W Torre, que fará a manutenção do local por seis meses e depois disso a Prefeitura assumirá o investimento. Os jardins verticais exigem pouca manutenção, pois o sistema de irrigação é automatizado, e pode ser retirado posteriormente, sem que a superfície original seja danificada.

O edital de chamamento público foi aberto em maio deste ano e, até o momento, a Prefeitura analisa tecnicamente o pedido de dez condomínios que mostraram interesse em participar. A escolha dos edifícios é feita pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental (CTCA) e se dará a partir de alguns critérios, como o fato de a nova área verde proporcionar redução da poluição sonora e do calor no entorno. Para se candidatar, os condomínios que possuam empenas cegas que estejam localizadas a uma quadra do Minhocão deverão enviar uma carta de intenção na sede da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, localizada na Rua do Paraíso, 387/389 – térreo, das 9h às 16h.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

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