Loja
Apoio: Roche

Saiba onde descartar seus resíduos

Verifique o campo
Inserir um CEP válido
Verifique o campo

Novo estudo do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM) retrata a preocupante situação da prevenção de desastres e perigos climáticos.

Se preferir, vá direto ao ponto Esconder

Por Nações Unidas Brasil | Menos da metade dos países do mundo possuem sistemas de alertas para catástrofes naturais. O documento apresenta novos dados indicando que países com cobertura limitada de alarmes têm taxas de mortalidade por desastres oito vezes maiores do que aqueles com uma cobertura mais robusta.

O relatório foi divulgado para marcar o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, neste 13 de outubro.

Um relatório do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR), e da Organização Meteorológica Mundial (OMM), chama atenção para o fato de que metade dos países do mundo não está protegida por sistemas de alerta contra catástrofes naturais.

Os números são ainda piores para nações em desenvolvimento, na linha de frente das mudanças climáticas. Menos da metade dos países menos desenvolvidos e apenas um terço dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento têm um sistema de alerta precoce para múltiplos riscos.

O relatório foi divulgado para marcar o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, neste 13 de outubro.

O documento apresenta novos dados indicando que países com cobertura limitada de alarmes têm taxas de mortalidade por desastres oito vezes maiores do que aqueles com uma cobertura mais robusta.

Segundo o UNDRR, sistemas de alerta precoce são um meio comprovado de reduzir os danos às pessoas e aos bens antes da chegada de perigos iminentes, como tempestades, tsunamis, secas e ondas de calor.

O Escritório da ONU ressalta que muitos sistemas cobrem apenas um tipo de perigo, como inundações ou ciclones. Como as mudanças climáticas causam eventos climáticos mais frequentes, extremos e imprevisíveis, o investimento em sistemas de alerta visam vários perigos sendo mais urgente do que nunca.

Paquistão

A representante especial do secretário-geral da ONU para Redução de Risco de Desastres e chefe da UNDRR, Mami Mizutori, contou que o relatório foi feito enquanto o Paquistão enfrenta o pior desastre climático de sua história.

Ela afirma que apesar das 1,7 mil vidas perdidas, o número de mortos teria sido muito maior se não fossem os sistemas de alerta.

O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, também alertou para 500% de aumento no número de desastres impulsionados pelas mudanças climáticas, causadas por seres humanos, e condições climáticas extremas. Para ele, essa tendência deve continuar. O representante da OMM disse ainda que a agência está liderando a iniciativa da ONU sobre alerta precoce para todos nos próximos cinco anos.

Recomendações

O relatório fornece recomendações para expandir e fortalecer o alerta precoce e a ação antecipada a todos os grupos vulneráveis.

É preciso investir em todos os elementos dos sistemas de alerta precoce, mas particularmente no conhecimento dos riscos para planejar melhor e na capacitação das comunidades em risco para ação prévia.

Outra urgência é o aprimoramento de dados e melhor acesso à tecnologia para monitoramento de perigo, comunicação mais rápida de alertas e melhor acompanhamento do progresso.

Esses esforços também apoiariam a realização da Meta G do Quadro Sendai para Redução do Risco de Desastres 2015-2030, um plano global para reduzir os riscos e perdas de desastres globais, que pede aos países que aumentem substancialmente a disponibilidade e o acesso a sistemas de alerta precoce e informações e avaliações de risco de desastres para as pessoas até 2030.

Um plano de ação sobre como aumentar a cobertura global também será apresentado pela OMM na COP27, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece em novembro, em Sharm El-Sheikh, no Egito.

Este texto foi originalmente publicado por Nações Unidas Brasil de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos. Saiba mais