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Monge é uma figura religiosa que se dedica à caridade, ao celibato, à religião e à pobreza e pode ter uma ligação curiosa com a reprodução humana

O monge é um indivíduo que abdica dos luxos mundanos para se dedicar a sua religião e à contemplação da vida. Essa categoria de religiosos pode ser encontrada tanto no cristianismo, como no hinduísmo, budismo e no taoísmo. O objetivo de um monge é viver sobre votos de pobreza, celibato, caridade e obediência ao seu deus.

Apesar de ser um termo científico, nem sempre a palavra monge é usada pelos religiosos, ela é bem antiga e data desde períodos anteriores ao catolicismo. Acredita-se que o termo monge é derivado da palavra grega monachos, que estaria conectada a monos, que pode ser traduzida como solidão. Esse significado sugere como esses indivíduos vivem sua vida, isolados do resto do mundo. 

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O que é preciso para ser um monge?

Se a pessoa quiser se tornar um monge budista, cristão, ou hinduísta, ela vai precisar passar por uma série de treinamentos até finalmente receber a denominação. Inicialmente, o indivíduo se apresenta em um monastério para tentar virar um monge

Antes de ele ser incluído na comunidade, os residentes antigos prepararam uma série de entrevistas. Nesse período,  o futuro monge será questionado sobre diversos assuntos para atestar sua fidelidade aos seus princípios.

Se tudo ocorrer como o planejado, ele é aceito como um noviço, termo usado para designar aqueles que estão estudando para se tornarem monges. O tempo de duração de alguém como noviço é determinado pelo monastério no qual ele se voluntariou. Quando os seus superiores decidirem que o noviço  está pronto para assumir o cargo, serão oferecidos os votos.   

O que um monge não pode fazer?

A partir deste momento, o monge se dedicará a uma vida simples, de devoção espiritual, física e filosófica à fé. Além disso, essa figura precisa evitar a prática de qualquer atitude que traga riquezas materiais, luxúria ou conflito com a sua jornada.

Em certas religiões, os monges não podem namorar, casar ou ter relações sexuais. Eles devem manter o celibato, com intuito de provar humildade e sua busca por pureza e simplicidade. Outro ponto importante é que grande parte deles raspa a cabeça para “acabar com a vaidade”, assim não gastam tempo se preocupando com “futilidades” . 

O que é um monastério?  

O monastério é a comunidade que um monge faz parte. Nela, as pessoas são divididas por ordens que praticam diferentes atividades. Desta forma, os religiosos conseguem se dedicar a ajudar a população ao seu redor, enquanto também dão valor aos estudos da religião.

As ordens de um monastério são:

Ordem contemplativa: os monges passam boa parte do tempo rezando nos monastérios;

Ordem ativa: realizam atividades fora do monastério para servir pessoas que precisam;

Ordem comunal: monges que fazem companhia a outros monges, rezando e preparando refeições em conjunto;

Ordem eremita: monges que vivem isolados, sem interagir com outras pessoas;

Ordem monástica: fundadas por grandes figuras religiosas que se dedicam a manter tradições e trabalhar em causas estabelecidas por elas mesmas. 

Qual a diferença de um eremita para um monge?

Eremitas e monges têm a mesma função, a diferença entre os dois é que a ordem dos eremitas prega uma vivência isolada e andarilha. Ou seja, essas pessoas vivem isoladas, em ambientes que aumentam suas experiências com a natureza e a religião e dependem da bondade dos outros para se manterem. 

É importante frisar que um monge, ou eremita, deve se dedicar totalmente ao estilo de vida que escolheu. As religiões as quais esses indivíduos se dedicam esperam que eles demonstrem cometimento genuíno e vontade de desenvolver sua espiritualidade.

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Qual a relação entre os monges e o sucesso reprodutivo?

Pode parecer estranho afirmar que um monge ajuda a criar sucesso reprodutivo para algumas famílias, mas é verdade. Segundo um estudo, publicado pela revista Royal Society Proceedings B, essa característica evolucional é bem comum em famílias da região do Tibete. 

Depois de estudar a vida de um grupo de famílias tibetanas, os cientistas descobriram que era tradição a família enviar um de seus filhos para o monastério. Isso acontece devido a fatores religiosos, econômicos e reprodutivos. Além de ser importante, religiosamente falando, para esses indivíduos terem um monge na família, os resultados econômicos são positivos.

Quando uma linhagem tem mais de um filho homem, um deles — geralmente o mais novo — é enviado ao monastério para se tornar um eremita. Dessa forma, a herança só vai ser menos dívida, no caso de uma família com dois filhos, apenas um deles terá direito aos bens e ao dinheiro.

A competição por relacionamento acaba reduzindo na região devido a essas características. Assim, as pessoas passam a ter mais filhos e menos problemas ao buscar parceiros entre si. 


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