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Entenda mais sobre a erotofobia e como ela pode afetar o ser humano

A eretofobia é definida como o medo intenso ou pânico da intimidade sexual. A palavra é usada como um termo guarda-chuva para outras fobias sexuais que se diferenciam da simples antipatia ou aversão às relações íntimas.

As outras fobias associadas com a eretofobia incluem: 

  • Nosofobia: medo de contrair uma doença ou vírus;
  • Gimnofobia: medo da nudez (ver outras pessoas nuas, ser visto nu ou ambos);
  • Coitofobia: medo de relações sexuais;
  • Tocofobia: medo de gravidez ou parto;
  • Afefobia: medo de ser tocado. 
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Sintomas da erotofobia

É importante notar que, como qualquer fobia, a erotofobia é caracterizada por ser um o medo excessivo e irracional que resulta em grande ansiedade ou angústia. Além disso, as fobias em geral são definidas como um “medo persistente e irracional de uma situação, objeto ou atividade específica… que é, consequentemente, evitado vigorosamente ou suportado com sofrimento acentuado”. 

Ou seja, a erotofobia não é apenas o medo do sexo ou de relações íntimas. Portanto, possui sintomas como: 

  • Sentimento imediato de medo, ansiedade ou pânico diante da fonte da fobia ou apenas do pensamento sobre o assunto; 
  • Compreensão sobre a intensidade do medo e a impossibilidade de atuar na sua diminuição; 
  • Evitação ao sexo ou qualquer relação íntima; 
  • Sintomas físicos associados ao ataque de pânico, como náusea, tontura, dificuldade para respirar, palpitações cardíacas ou suor quando exposto ao gatilho.

Possíveis causas

As possíveis causas da erotofobia incluem: 

  • Abuso sexual ou transtorno do estresse pós-traumático: o trauma resultante do abuso sexual pode aumentar o risco do desenvolvimento da fobia, afetando a visão do indivíduo sobre qualquer ato sexual; 
  • Outros tipos de trauma: pessoas que passaram por outros tipos de traumas graves também apresentam maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade, incluindo fobias;
  • Dismorfia corporal: ser excessivamente autoconsciente sobre o corpo pode impactar negativamente a visão de uma pessoa sobre o sexo ou a intimidade em geral. Muitas pessoas que sofrem com essa condição evitam ter relações físicas e possuem sentimentos ansiosos sobre o ato; 
  • Ansiedade de desempenho sexual: a ansiedade de desempenho sexual é relativamente comum, afetando cerca de 25% dos homens e 16% das mulheres. Esse transtorno pode inibir o desejo sexual e resultar na erotofobia
  • Condições de saúde: pessoas com condições como o vaginismo e a disfunção erétil podem se sentir desconfortáveis ou com medo de agir em atos sexuais; 
  • Idade: uma pesquisa sugere que pessoas idosas podem desenvolver a erotofobia devido à percepção de que o sexo nesta faixa etária pode ser patológico ou que não deveria ocorrer.

Similarmente, alguns medos ou fobias adjacentes também podem contribuir para o desenvolvimento da erotofobia, como o medo da intimidade ou da vulnerabilidade. Porém, como as outras fobias, muitas pessoas com essa condição não possuem uma causa específica. 

dedos quase se encostando, ilustra o medo de intimidade característico da erotofobia
Foto de Shoeib Abolhassani na Unsplash

Erotofobia e genofobia 

Muitas vezes, os termos genofobia e erotofobia são usados indistintamente, porém, são diferentes. Enquanto a genofobia é caracterizada pelo medo do ato físico do sexo, a erotofobia inclui todos os aspectos do sexo, incluindo aspectos físicos, emocionais e psicológicos. 

Diagnóstico e tratamento 

As fobias são condições de saúde mental normais — cerca de 7% a 10% da população mundial sofre com algum tipo de medo intenso. Entretanto, poucas pessoas vão em busca de um diagnóstico ou tratamento, comprometendo a qualidade de sua saúde mental. 

De fato, estima-se que apenas de 10% a 25% das pessoas que têm uma fobia específica procuram tratamento para sua condição. Muitas vezes, isso é um resultado da evitação a certas experiências que podem resultar no medo. 

Entretanto, algumas fobias, como a erotofobia, podem ser tratadas para evitar que o medo afete a vida e o bem-estar do paciente. 

Em caso da fobia resultante de alguma condição física, o tratamento pode ser feito com a ajuda de médicos especializados. Por outro lado, componentes psicológicos que causam a fobia podem ser tratados com o auxílio de um profissional da psiquiatria através da terapia. 


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