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Veja por que o problema é grave e está, sim, completamente relacionado com o aumento da taxa de desmatamento

Queimada em Porto Velho, Rondônia – Foto: Victor Moriyama / Greenpeace

Setembro chegou e a Amazônia continua ardendo. Este mês marca o pico da temporada de fogo no Brasil e, mesmo com a ação do Exército no combate às queimadas, o número de focos de calor até a última segunda-feira (2) na região amazônica era 80% maior do que no mesmo período do ano passado.

O governo, por sua vez, segue tergiversando – e sem apresentar até agora um plano de combate ao desmatamento. Nesta terça-feira, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, declarou a um youtuber supremacista branco canadense que a Amazônia queima todo ano e que este ano está pior por causa da seca, algo que já se demonstrou não ser verdade.

Também mentiu ao dizer que não veio para o Brasil nenhum dinheiro prometido ao país nos mecanismos do Acordo de Paris – vieram US$ 96 milhões, especificamente para ações de combate ao desmatamento e desenvolvimento sustentável, mas a verba está parada porque Salles extinguiu a secretaria que cuidava de sua aplicação. Mais tarde, em entrevista à rádio CBN, tentou desviar o foco para a Bolívia, sendo lembrado pelos jornalistas de que ele é ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro e não de Evo Morales.

Para ajudar a entender o que é real e o que não é no discurso de figuras públicas e a esclarecer a confusão em torno dos dados, o Observatório do Clima elaborou um painel de gráficos interativos que mostram que o fogo está, sim, acima da média e tem uma correlação visceral com o desmatamento. Confira:


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