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O benefício financeiro que a bandeira verde traz é pequeno na conta de luz no final do mês – são as taxas extras que deixarão de incidir

Imagem: Pixabay / CC0

Em abril, a bandeira tarifária que ajusta o preço das contas de energia elétrica de acordo com os custos de sua produção passa da cor amarela para a verde, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que os consumidores deixarão de pagar a taxa extra de R$ 1,50, em média, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.

De acordo com a Aneel, a mudança é consequência da recuperação dos reservatórios hidrelétricos e novas usinas que foram adicionadas ao sistema, o que permitiu diminuir o uso das termelétricas – que geram energia mais cara, poluente, e que voltaram a ser ligadas nos últimos dois anos com a crise hídrica e o aumento do consumo em todo país. Mas, na prática, o benefício financeiro que a bandeira verde traz é pequeno na conta de luz no final do mês – são as taxas extras que deixarão de incidir.

Nesse momento, o Instituto Akatu, alerta que a mudança para bandeira tarifária verde não deve ser entendida como um “sinal verde” para o desperdício. “Se o consumidor achar que a energia está mais barata, pode voltar a tomar banhos mais longos, esquecer luzes acesas ou ligar mais vezes o ar condicionado, sem necessidade. É importante lembrar que esse descuido pode trazer, além de um aumento na conta de luz, um grande impacto negativo para o meio ambiente e a sociedade”, afirma Helio Mattar, diretor presidente do Instituto Akatu.

Fontes alternativas

Não existe geração de energia sem impactos: mesmo que a produção de energia elétrica no Brasil volte a crescer nas hidrelétricas, há impactos negativos ao represar a água, pois inundam áreas em que antes existiam cidades, florestas ou mesmo agropecuária. “A construção e manutenção das hidrelétricas para produção de energia também contribui para o aumento da concentração de gases de efeito estufa e o aquecimento global. Precisamos combater o desperdício de energia, consumindo somente o necessário, ao mesmo tempo em que promovemos a transição para fontes alternativas como a energia eólica e a solar, para atender a demanda por energia garantindo o bem-estar de toda a sociedade”, ressalta Mattar.

Para o Instituto Akatu, os hábitos de consumo consciente de energia devem ser adotados de maneira permanente. “Ter mais abundância ou ser mais barato não significa que um recurso como água e energia estarão disponíveis para sempre. Devemos economizar todos os dias para que não só hoje mas também nas futuras gerações haja um acesso aos recursos dentro dos limites do nosso planeta. No caso da energia elétrica, bandeira verde não significa sinal verde para o desperdício. Devemos pensar sempre em sinal vermelho para o desperdício!”, defende Helio Mattar.

Fonte: Instituto Akatu

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