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Entenda para que serve, como funciona e quais os cuidados necessários antes de fazer um exame de colonoscopia

colonoscopia é um exame realizado para detectar alterações ou anormalidades no intestino grosso (cólon) e reto. O exame de colonoscopia é feito por um médico experiente e dura entre 30 a 60 minutos, aproximadamente.

O profissional deve inserir no reto do paciente um um colonoscópio, um instrumento tubular longo e flexível, com uma pequena câmera de vídeo na ponta, que permite a visualização do interior de todo o cólon, até o final do intestino delgado.

Se necessário, pólipos ou outros tipos de tecido anormal podem ser removidos através do endoscópio durante a colonoscopia. Amostras de tecido (biópsias) também podem ser coletadas durante o procedimento. Em muitos casos, a colonoscopia permite a realização de um diagnóstico e de um tratamento precisos, sem a necessidade de uma grande operação.

Para que serve a colonoscopia?

Investigar sinais e sintomas intestinais

Os exames podem explorar as possíveis causas de dor abdominal, sangramento retal, constipação crônica, diarreia crônica e outros problemas intestinais.

Detecção de câncer de cólon

Se você tem 50 anos ou mais e apresenta médio risco de câncer de cólon – ou seja, não acumula outros fatores de risco de câncer de cólon além da idade –, é recomendável a realização de uma colonoscopia a cada dez anos, mais ou menos, antes para fazer o rastreamento do câncer de cólon.

Investigar a presença de possíveis pólipos

Se você já teve pólipos antes, uma colonoscopia de acompanhamento pode ser útil para procurar e remover quaisquer pólipos adicionais, a fim de reduzir o risco de câncer de cólon.

Riscos

A colonoscopia apresenta poucos riscos. Raramente, as complicações podem incluir:

  • Reação adversa ao sedativo usado durante o exame;
  • Sangramento no local onde uma amostra de tecido (biópsia) foi retirada ou um pólipo ou outro tecido anormal foi removido;
  • Uma ruptura no cólon ou na parede do reto (perfuração).

Como se preparar para o procedimento

Antes de uma colonoscopia, é importante informar ao médico sobre quaisquer condições médicas especiais, incluindo:

Pode haver algumas restrições de dieta ou líquidos no preparo da colonoscopia, mas isso vai variar de acordo com as instruções específicas do seu médico. É possível que você tenha de limitar ou eliminar alimentos sólidos por alguns dias antes do exame, ou que faça uso de laxantes por via oral.

Antes da colonoscopia, é necessário limpar (esvaziar) o cólon, uma vez que qualquer resíduo no local pode obscurecer a visão do cólon e do reto durante o exame.

Para esvaziar o cólon, é comum que o paciente:

Siga uma dieta especial na véspera do exame

Normalmente, não é possível comer alimentos sólidos no dia anterior ao exame. As bebidas podem ser limitadas a líquidos como água pura, chá e café sem leite e sem creme, caldo e bebidas carbonatadas. Recomenda-se evitar líquidos vermelhos, que podem ser confundidos com sangue durante a colonoscopia.

Tome um laxante

O paciente pode ser instruído a tomar o laxante na noite anterior à colonoscopia ou a usá-lo laxante na noite anterior e na manhã do procedimento.

Use um kit de enema

Em alguns casos, pode ser necessário usar um kit de enema de venda livre, na noite anterior ao exame ou algumas horas antes do exame, para esvaziar o cólon. Geralmente, isso só é eficaz para esvaziar o cólon inferior e não costuma ser recomendado como forma primária de esvaziar o cólon.

Ajuste seus medicamentos

É necessário informar ao médico responsável a respeito do uso de medicamentos pelo menos uma semana antes do exame, especialmente para diabeteshipertensão e problemas cardíacos. Isso inclui suplementos ou outras drogas que contenham ferro.

O paciente pode precisar ajustar suas dosagens ou parar de tomar os medicamentos temporariamente.

Como é feito o exame?

O paciente inicia o exame deitado de lado na mesa de exame, geralmente com os joelhos puxados em direção ao peito. Em seguida, o médico inserirá o colonoscópio em seu reto. O endoscópio, que é longo o suficiente para atingir todo o comprimento do cólon, contém uma luz e um tubo (canal) que permite ao médico bombear ar ou dióxido de carbono para o cólon.

O ar ou dióxido de carbono infla o órgão, o que proporciona uma visão melhor do revestimento do cólon. Quando o endoscópio é movido ou o ar introduzido, o paciente pode sentir cólicas abdominais ou a necessidade de evacuar. O colonoscópio também contém uma pequena câmera de vídeo na ponta.

A câmera envia imagens para um monitor externo para que o médico possa estudar o interior do cólon. Além disso, o médico também pode inserir instrumentos através do canal para colher amostras de tecido (biópsias) ou remover pólipos ou outras áreas de tecido anormal.

Após o procedimento

Após o exame, leva cerca de uma hora para o paciente começar a se recuperar do sedativo. Ele precisará de alguém para levá-lo para casa, porque pode levar até um dia para que todos os efeitos do sedativo desapareçam. Não é recomendável dirigir, trabalhar ou tomar decisões importantes no dia do exame.

Se um pólipo foi removido durante a colonoscopia, pode ser recomendada uma dieta especial por alguns dias.

Resultado negativo

A colonoscopia é considerada negativa se o médico não encontrar nenhuma anormalidade no cólon.

A maioria dos pólipos não é cancerosa, mas alguns podem ser pré-cancerosos. Os pólipos removidos durante a colonoscopia são enviados a um laboratório para análise para determinar se são cancerígenos, pré-cancerosos ou não cancerosos.

Dependendo do tamanho e do número de pólipos, pode ser necessário seguir um cronograma de vigilância mais rigoroso no futuro para procurar mais pólipos.

Se o seu médico encontrar um ou dois pólipos com menos de 1 centímetro de diâmetro, ele pode recomendar uma colonoscopia repetida em cinco a 10 anos, dependendo dos demais fatores de risco para câncer de cólon.

O médico poderá recomendar outra colonoscopia mais cedo o paciente apresentar:

  • Mais de dois pólipos
  • Um grande pólipo, maior do que 1 centímetro
  • Pólipos e fezes residuais no cólon que impedem o exame completo do cólon
  • Pólipos com certas características celulares que indicam um maior risco de câncer futuro
  • Pólipos cancerosos
  • Pólipo ou outro tecido anormal que não pôde ser removido durante a colonoscopia

Câncer colorretal

O câncer colorretal é a segunda principal causa de morte por câncer em homens e mulheres, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), embora 90% das pessoas que são diagnosticadas por meio de testes precoces possam ser curadas.

Este tipo de câncer geralmente se desenvolve sem sintomas; portanto, submeter-se a uma colonoscopia aos 45 anos é recomendado para a maioria das pessoas como uma avaliação de risco inicial.

Depois de estabelecer uma linha de base, você deve incluir este procedimento em sua lista de tarefas de saúde de longo prazo. Outros testes que seu médico pode recomendar incluem:

  • Teste de fezes de sangue
  • Exame retal
  • Colonoscopia virtual feita por meio de tomografia computadorizada

Os sinais e sintomas do câncer de cólon nem sempre são específicos do câncer de cólon ou se apresentam imediatamente, pois podem estar presentes em outras doenças benignas.

No entanto, perda de peso inexplicável, mudanças involuntárias nos hábitos, sangramento ou fadiga incomum são sinais de que você deve consultar um especialista imediatamente, independentemente da sua idade.

Quais são as recomendações para o teste?

American Cancer Society recomenda que os indivíduos com risco médio de câncer colorretal devem iniciar o rastreamento regular aos 45 anos. As pessoas de 76 a 85 anos devem discutir se devem continuar a triagem com seu provedor de serviços de saúde.

Indivíduos com alto risco de desenvolver câncer colorretal podem precisar iniciar o rastreamento antes dos 45 anos. Outros fatores de risco incluem aqueles com histórico familiar de câncer colorretal ou certos pólipos, aqueles que tiveram câncer colorretal ou certos tipos de pólipos, indivíduos com doença inflamatória intestinal como colite ulcerativa ou doença de Crohn e aqueles que tiveram outros tipos de câncer tratados com radiação no abdômen ou região pélvica.


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