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Exploração libera metais pesados e gases do efeito estufa

Quando o assunto é energia, as perspectivas apontam para o caminho da energia limpa, com fontes renováveis. Mas as grandes petrolíferas ainda insistem em focar suas atenções na busca de técnicas e novos poços de petróleo ao redor do mundo.

A bola da vez é a areia betuminosa, ou simplesmente betume, uma versão mais viscosa, pesada e semissólida do petróleo. Com a diminuição das reservas de petróleo do planeta, a extração do petróleo do betume se tornou uma opção viável por conta da sua grande disponibilidade.

Exploração

O processo de extração do petróleo presente na areia betuminosa é extremamente complexo e causa muito mais danos ao meio ambiente que as técnicas usadas em poços tradicionais.

Em um primeiro momento, ocorre a devastação de qualquer tipo de vegetação para a criação de minas de extração. Em seguida, são cavados os poços.

Para extrair o petróleo, vapor quente é injetado dentro das jazidas, fazendo com que areia e petróleo se separem e com que seja possível bombeá-lo para a superfície. Esse era um processo impossível com o betume no estado sólido.

Quando as reservas de areia betuminosas estão localizadas próximas à superfície, é utilizada a técnica de mineração a céu aberto. Na sequência, inicia-se um processo semelhante ao detalhado anteriormente, com a substituição de água quente no lugar do vapor.

Impactos ambientais

O primeiro problema causado por esse tipo de atividade é a contribuição com o aquecimento global. As emissões de carbono decorrentes das atividades relacionadas à exploração do betume são 15% a 20% maiores em comparação com poços tradicionais.

Somado a isso estão o desmatamento da vegetação onde se encontram as reservas de areia betuminosa, incluindo florestas, como acontece no Canadá.

A contaminação da água e do solo também estão relacionadas a esse processo. Uma pesquisa realizada pela Queen’s University aponta que a poluição da água por hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) aumentou 23 vezes desde a década de 60, quando a exploração teve início.

Além do problema dos HAPs, existe a contaminação por metais pesados. Chumbo, cobalto, mercúrio, cádmio, cobre, cobalto, arsênico e zinco (veja mais aqui sobre os danos provocados por metais pesados) são comumente encontrados na areia que, junto com o petróleo, formam o betume. Essas substâncias também são costumeiramente encontradas no solo e nos corpos d’água localizados nas proximidades das minas.

Veja abaixo um vídeo produzido pelo Greenpeace que descreve o que é a areia betuminosa, as chamadas “tar sands” e como se dá sua extração no Canadá e seus efeitos (em inglês):

Pensando em alternativas

Para evitar o uso de combustível, prefira o transporte coletivo, principalmente se forem movidos por energias renováveis e limpas, como é o caso do metrô e do trem. Ao usar carro ou moto, abasteça com o álcool.

Para curtas distâncias, por que não uma caminhada ou um passeio de bicicleta? Essas escolhas minimizam a necessidade pela extração irracional de areia betuminosa e de petróleo para combustível.


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