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A venda per capita de refrigerantes, doces e salgadinhos, sucos, chá e café aumentou 26,7% entre 2000 e 2013 em 13 países latino-americanos, incluindo o Brasil

O relatório “Alimentos e bebidas ultraprocessados na América Latina: tendências, impacto sobre a obesidade e implicações para as políticas públicas”, lançado mundialmente em 1º de setembro, mostra que, de 2000 a 2013, a venda per capita desses produtos aumentou na América Latina e declinou na América do Norte.

O aumento do consumo está fortemente correlacionado com o aumento do peso corporal médio, indicando que estes produtos são um dos principais fatores das taxas aumentadas de sobrepeso e obesidade na região.

O relatório examina as vendas de produtos, incluindo refrigerantes, doces e salgadinhos, sucos, chá e café, entre outros. De 2000 a 2013, a venda per capita destes produtos aumentou 26,7% nos 13 países latino-americanos estudados (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela). A venda destes mesmos produtos diminuiu 9,8% na América do Norte.

Os dados também mostram que o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados está fortemente associado ao aumento do peso corporal em 13 países latino-americanos estudados. Nos países em que as vendas destes produtos eram mais elevadas, incluindo México e Chile, a população tinha uma média de índice de massa corporal (IMC) mais alta do corpo. No entanto, tanto o IMC como vendas de alimentos ultraprocessados foram crescendo rapidamente nos 13 países estudados.

Estas tendências, de acordo com o relatório, se devem a mudanças no sistema internacional provocadas pela globalização e pela desregulamentação do mercado, o que aumentaram a penetração das empresas estrangeiras e multinacionais de alimentos nos mercados domésticos de alimentos. O relatório apresenta dados de 74 países no mundo, mostrando uma forte correlação entre as vendas de alimentos ultraprocessados e desregulamentação do mercado, como indicado pelo Índice de liberdade econômica.

Leia o relatório na íntegra.


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