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Entre os motivos para o declínio estão as mudanças climáticas e a degradação de seus habitats naturais

Um estudo publicado na revista Annual Review of Environment and Resources concluiu que populações de pássaros estão em declínio no mundo todo. Com cerca de 11 mil espécies de aves, a metade lida com as consequências dos danos ambientais causados pelo ser humano, enquanto apenas 6% aumentam em população. 

De acordo com a pesquisa, 48% das espécies sofrem com o declínio por conta de diversos fatores que apontam a mão humana como culpada, como a caça, destruição de seus habitats naturais, uso de pesticidas, poluição e a crise climática. Os especialistas que trabalharam na análise alegam que estamos presenciando uma nova onda de extinções na população de aves. 

Em outros dados, foi possível observar que 39% das populações estão estáveis, enquanto o estado dos 7% restantes é desconhecido.

A publicação seguiu um outro estudo de 2019 que concluiu a perda de 3 bilhões de aves na América do Norte e Europa. Comparando ambos os resultados, cientistas conseguiram provar que o padrão de declínio continua pelo mundo todo. 

Essas descobertas refletem outros dois estudos recentes. O primeiro foi um relatório da ONU que apontou que cerca de 40% do solo terrestre já foi degradado pelas atividades humanas. O segundo foi divulgado pela Global Forest Watch, que concluiu que 11 milhões de hectares de cobertura florestal foram perdidos em 2021. 

Atividade agropecuária é responsável pela maior parte da degradação do solo no mundo, aponta ONU
No mundo, perdas de árvores em 2021 equivale a 11 milhões de hectares

Ambos os estudos, além de apontarem a atividade humana como principais contribuintes para as perdas, também reforçam o motivo da perda de espécies de aves como a degradação de seus habitats. 

Esforços de conservação já conseguiram auxiliar 70 espécies, diminuindo seu risco de extinção. Porém, 391 outras espécies foram deterioradas. 

Uma das representantes de um grupo de conservação alega que as aves são “canários de minas de carvão como indicadores da saúde do planeta”. Portanto, a perda de espécies consegue evidenciar o tamanho do dano ambiental cometido pelo ser humano no planeta. 

A recuperação e futuro das espécies de aves depende do poder de restauração do meio ambiente. Por isso, é necessário interromper a degradação não só dos habitats naturais, como também de todo o resto do planeta e seus ecossistemas. 

Um exemplo de sucesso disso ocorreu nos pântanos da América do Norte e Europa, onde a população de aves subiu em 13% desde 1970 por conta de projetos que contavam com a restauração de pequenas áreas. 

Enquanto a degradação do meio ambiente parece estar fora de alcance para a influência de ações pessoais, Alexander Lees, o líder da pesquisa alega que a população pode ter um efeito positivo. Pequenos passos, como parar de comprar produtos derivados do desmatamento da Amazônia, por exemplo, podem ajudar a interromper esses atos exploratórios da indústria. 


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