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O objetivo é desenvolver uma receita caseira à base de vinagre que apresente efeito inseticida semelhante ao de produtos convencionais

O estilo de vida contemporâneo e suas peculiaridades de consumo, arquitetura e infraestrutura facilitam o desequilíbrio ecológico, produzindo infestações vulgarmente chamadas de “pragas”. Nas cidades, cupins e baratas são exemplos cotidianos de infestações que custam dinheiro aos proprietários. Pensando nesse problema, uma empresa da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, está oferecendo US $ 2.000 (o equivalente a mais de R$10 mil na cotação de hoje) às pessoas para liberar baratas em suas casas e estudar o comportamento desses insetos.

Insetos para consumo humano: proteína do futuro

A Pest Informer divulgou um anúncio em seu site na semana passada em busca de voluntários para um estudo de 30 dias sobre a eficácia de vários tratamentos caseiros contra baratas. Os participantes devem conceder permissão à empresa para liberar cerca de 100 baratas em suas casas, testar um tratamento e filmar o processo. 

A empresa diz que todos os métodos utilizados são seguros para humanos e animais de estimação e que deixarão a propriedade livre de baratas. Ao todo, serão testadas dez técnicas de misturas de vinagre, alvejante, ácido bórico e farinha. Todos os tratamentos testados são projetados para serem amplamente acessíveis, podendo ser feitos em casa.

Abelhas levam gerações para se recuperar de efeitos nocivos dos inseticidas

Entretanto, vale ressaltar que alvejantes como o cloro são nocivos para a saúde humana e de animais. Os efeitos do cloro na saúde humana dependem da quantidade da substância, da duração e frequência da exposição, do estado de saúde do indivíduo e das condições do ambiente quando ocorre a exposição. Mas respirar pequenas quantidades de cloro por curtos períodos de tempo afeta adversamente o sistema respiratório humano. Os efeitos variam de tosse e dor no peito à retenção de água nos pulmões.

Rewilding: humanidade precisa superar cultura de extermínio dos insetos

Em algumas condições, particularmente em crianças, a asma pode ser desencadeada pela exposição à água clorada. Episódios de dermatite também foram associados à exposição ao cloro e hipoclorito. Por isso, o cloro pode ser tóxico não apenas para os microrganismos e insetos como as baratas mas também para os humanos, animais domésticos e insetos benéficos para os ecossistemas, como as abelhas. Por outro lado, a água oxigenada, outro tipo de alvejante, não apresenta toxicidade se não for ingerida nem aplicada topicamente e ainda possui efeito antisséptico comprovado contra micro-organismos nocivos à saúde.

Após os testes da empresa Pet Informer, é possível que tenhamos respostas sobre quais são as melhores fórmulas para lidar com as infestações de barata, podendo fazer as receitas caseiras aqui no Brasil. Mas, lembre-se: a melhor forma de evitar pragas é prevenir o desequilíbrio ecológico em áreas urbanas e rurais.


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