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Geleira é uma extensa massa de gelo que armazena grande parte da água doce existente no planeta

Geleira, também chamada de glaciar, é uma grande massa de gelo que se forma durante um longo período de tempo, podendo levar até 30 mil anos para se constituir. As geleiras são mais comuns em locais onde ocorre acúmulo de neve, sendo que este fenômeno precisa ser superior ao processo de degelo na região. A neve é cristalizada e compactada em camadas, dando origem a grandes blocos de gelo.

Vale ressaltar que as geleiras são extremamente importantes para a manutenção da vida na Terra, já que elas armazenam cerca de 70% da água doce existente no planeta.

Locais e fatores que influenciam a formação de geleiras

As geleiras estão presentes em todos os continentes. Cerca de 50 países possuem essas formações em seus territórios. Entretanto, as maiores geleiras são observadas na Antártida, Chile, Canadá, Alasca, Groelândia e Islândia.

Diversos fatores afetam a deposição e permanência da neve nas geleiras: latitude, altitude, inclinação do terreno, taxa de exposição ao solo e vento. De modo geral, elas se formam em latitudes maiores do que 20º N e 27º S. Entre as latitudes 19º N e 27º S, as geleiras podem se formar a uma altitude maior do que 5 mil metros.

Mudanças climáticas o derretimento de geleiras

aquecimento global é o processo de mudança da temperatura média global da atmosfera e dos oceanos. O acúmulo de altas concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera bloqueia o calor emitido pelo Sol, que fica preso na superfície e aumenta a temperatura média da Terra. Esse fenômeno pode trazer consequências diversificadas e complexas para o planeta, além de danos irreversíveis para a humanidade. Alguns efeitos das mudanças climáticas já podem ser percebidos, como a redução das geleiras, ondas de calor intensas e elevação do nível dos oceanos.

O Ártico já perdeu cerca de 7% de sua superfície de gelo desde 1900, sendo que na primavera esta redução chega a 15% de sua área. Nos próximos anos, poderá haver uma diminuição ainda maior na cobertura de gelo da Terra tanto no Ártico quanto na Antártica.

Algumas projeções indicam ainda o desaparecimento quase total do gelo marinho ártico no final do verão. Os processos de derretimento deste gelo são lentos. A eliminação completa da cobertura de gelo da Groenlândia, por exemplo, contribuiria para um aumento de cerca de sete metros do nível do mar, embora possa demorar vários séculos para que este derretimento venha a ocorrer.

Outra consequência do aquecimento global diz respeito às mudanças no regime das chuvas, onde regiões áridas poderão se tornar ainda mais secas. Na Amazônia, as chuvas poderão diminuir em 20% até o final deste século. Poderá ocorrer também o avanço de água salgada nas áreas de foz de rios, além de escassez de água potável em regiões críticas, que já enfrentam estresse hídrico.

Além disso, as previsões alertam para os riscos de diminuição dos estoques de água armazenados nas geleiras e na cobertura de neve, ao longo deste século. Áreas que dependem do derretimento da neve armazenada no inverno, como os Andes e o Himalaia, podem sofrer impactos significativos na disponibilidade de água.

De acordo com o projeto Drawdown (uma iniciativa que busca soluções climáticas e ambientais para enfrentar a emergência ecológica atual), as principais soluções para combater as mudanças climáticas e, consequentemente, os derretimentos das geleiras, são:


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