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A economia regenerativa afirma que reconhece o valor real do meio ambiente, diferente da economia padrão

Economia regenerativa é um sistema econômico que valora o Sol e a Terra, considerados “bem de capital original”. Nesse sentido, diferente do que acontece na economia padrão, a economia regenerativa afirma que reconhece o valor real do meio ambiente – o sistema de suporte da vida humana.

Com o aumento do consumo e superexploração de recursos naturais, os impactos ambientais também tendem a aumentar. Alguns exemplos de impactos incluem a degradação ambiental, problemas no abastecimento de alimentos e riscos para a saúde. Isso sem contar o aumento de emissões de gases do efeito estufa, que agravam as mudanças climáticas. Assim, a economia regenerativa busca respeitar o ecossistema e os recursos naturais do planeta para evitar tais tragédias e gerar impactos socioambientais positivos.

Qual a diferença entre a economia regenerativa e a economia padrão?

A economia regenerativa é uma proposta teórica em sintonia com o sistema capitalista vigente, mas que sugere mudanças no modo como as coisas são valoradas. Enquanto na teoria econômica padrão pode-se regenerar os bens ou consumi-los até seu ponto de escassez, a economia regenerativa leva em conta o valor econômico dos capitais originais (a Terra e o Sol). Assim, pode-se restringir o acesso a esses bens de capital original de maneira que sua escassez seja evitada.

Princípios da economia regenerativa

Planta
Foto de Михаил Павленко na Unsplash

A economia regenerativa, no âmbito teórico, parte do pressuposto de que os princípios universais do cosmos, tais como integridade, ética, cuidado e compartilhamento, devem ser usados como um modelo para o design do sistema econômico. Os defensores dessa teoria vão contra os princípios neoliberais e propõem em seu lugar que o mercado se autorregule por meio de relações eficientes e transparentes, isso tudo em conjunto com outros oito princípios-chave:

1. Relacionamento

A teoria da economia regenerativa afirma que a humanidade é parte integrante de uma teia interconectada de vida em que não existe separação real entre “nós” e “eles”. Segundo essa teoria, a economia humana está completamente inserida na biosfera, onde todos estão ligados uns aos outros e a todos os locais em nível global. Assim, danos causados a qualquer parte refletirão e prejudicarão as outras partes, manifestando-se como uma onda.

2. Riqueza holística

A economia regenerativa considera que a verdadeira riqueza não é apenas o dinheiro no banco. Ela parte do pressuposto de que a riqueza é o bem-estar do conjunto, que deve ser alcançado por meio da harmonização de múltiplos tipos de riqueza ou capital. Esses tipos incluem riquezas e capitais sociais, culturais, vivos e experiencial. A riqueza deve ser definida por uma prosperidade amplamente compartilhada em todas as variadas formas de capital.

3. Inovação, adaptação, sensibilidade

O terceiro princípio da economia regenerativa diz que, em um mundo em que a mudança está sempre presente, as qualidades de inovação e adaptabilidade são fundamentais para a saúde do todo. Essa afirmação é comparada à teoria de Charles Darwin, que diz: “Na luta pela sobrevivência, a vitória do mais forte é à custa de seus rivais”.

4. Participação

A teoria da economia regenerativa afirma que, em um sistema interdependente, todas as partes devem se relacionar com o todo. Assim, negociando não apenas suas próprias necessidades, mas também contribuindo para a saúde e o bem-estar dos conjuntos maiores em que estão incorporadas.

5. Honra, comunidade e local

Cada comunidade humana, segundo a teoria da economia regenerativa, consiste em um mosaico único de povos, tradições, crenças e instituições. Esse mosaico é formado pela geografia, história, cultura, ambiente local e necessidades humanas. Dessa forma, deve-se nutrir comunidades e regiões saudáveis e resilientes de acordo com a essência de sua história.

6. Abundância do efeito de borda

Criatividade e abundância, para os teóricos da economia regenerativa, florescem sinergicamente nas “bordas” de sistemas. Para exemplificar esse princípio, é feita uma analogia com a abundância de vida interdependente dos pântanos onde os rios encontram o oceano, em que as oportunidades de inovação e fertilização cruzadas são maiores.

Partindo desse ponto de vista, a economia regenerativa acredita que trabalhar de modo colaborativo em todas as margens é transformador tanto para as comunidades onde os intercâmbios estão acontecendo quanto para os indivíduos envolvidos. Esse trabalho em conjunto, portanto, é feito a partir da aprendizagem e o desenvolvimento contínuos provenientes da diversidade que existe nesses locais.

7. Fluxo circulatório robusto

Assim como a saúde humana depende da circulação de oxigênio e nutrientes, a saúde econômica depende de fluxos circulatórios de dinheiro, informações, recursos, bens e serviços para manter o intercâmbio, a descarga de toxinas e a nutrição de cada célula em todos os níveis das redes humanas

De acordo com a economia regenerativa, a circulação do dinheiro, da informação, o uso eficiente e a reutilização de materiais são particularmente importantes para indivíduos, empresas e economias, e atingem o potencial regenerativo esperado dentro do modelo regenerativo. Nesse sentido, a economia regenerativa se aproxima de alguns exemplos de uso eficiente e de reutilização de materiais. Alguns exemplos são a compostagem, o uso de cisternas e de outros produtos mais sustentáveis.

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8. Equilíbrio

Em seu oitavo princípio, a economia regenerativa afirma que deve ser sempre buscado o equilíbrio entre: eficiência e resiliência, colaboração e competição, diversidade e coerência, organizações e necessidades.


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