Loja
Apoio: Roche

Saiba onde descartar seus resíduos

Verifique o campo
Inserir um CEP válido
Verifique o campo

Para trazer para casa um novo companheiro, muita coisa deve ser levada em conta

Um filhote alegre e brincalhão é o sonho de muitas crianças. Mas um animal não é um simples bem de consumo, e sim um ser vivo que precisa de cuidados. Ele também vai envelhecer, parar de brincar como antes, ficar doente… enfim. Muito deve ser levado em consideração e você tem que pensar bem antes de levar um para sua casa.

O problema é que muita gente se esquece disso, adota ou compra um animal por impulso, depois não sabe lidar com os imprevistos e acaba abandonando o pobre bichinho. Mesmo doá-lo a outra pessoa pode ser complicado, pois eles sentem saudades e dificuldades em se adaptar a uma nova rotina.

Para evitar problemas, tudo deve ser muito bem planejado. Em primeiro lugar, a escolha da espécie de acordo com seu comportamento. Por exemplo: cães precisam passear todos os dias; gatos precisam de estímulos para ficarem dentro de casa; aves fazem barulho e podem incomodar seus vizinhos; roedores costumam ser noturnos. Pesquise bastante sobre o animal que mais lhe agrada, assim vai saber tudo de que ele precisa. Depois, fale com todas as pessoas da casa, veja se estão de acordo. Caso more em condomínio ou em casa alugada, tenha a certeza de não estar quebrando regras ao trazer um animal. Prepare a casa e um bom espaço para o novo amigo, de forma que ele não se sinta preso e que seja fácil de adaptar caso ele cresça mais do que o esperado.

Agora sim é a hora de adquirir o animal

Se for a primeira vez que você vai cuidar de algum animalzinho, aqui vai uma dica: adote um cachorro adulto. É o animal mais fácil de cuidar, pois você já pode ver todas as características físicas dele, como o tamanho; já tem uma ideia do seu comportamento; qualquer problema genético já terá se manifestado; e não se preocupe com o fato de ele não ter crescido com você, isso não muda o grande amor que ele vai te proporcionar.

Para adotar um animal resgatado das ruas ou de lugares onde era maltratado, procure o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da sua cidade ou ONGs que tenham este propósito. A Associação Natureza em Forma, por exemplo, doa galos resgatados de rinhas, roedores que sofriam testes em laboratório, coelhos que haviam sido abandonados porque “alguém” descobriu que não era um bom presente de páscoa no fim das contas, além dos cães e gatos retirados das ruas. Caso adote um cão ou gato, lembre-se de verificar se a ONG tem o compromisso de doar apenas animais vacinados, vermifugados e castrados. Ao adotar, pode ser que haja uma pequena taxa, que é apenas uma contribuição para recuperar parte dos gastos que a entidade teve com as vacinas, castração, etc.

Se for comprar um animal, certifique-se de que o criador é responsável e que o animal não seja filho de parentes diretos (irmãos, primos, pai e filha, etc. – você não imagina os absurdos que as pessoas fazem para manter um “padrão de raça”). E não compre online, pois desta forma não dá para saber a origem do animal, como são as condições em que nasceu e outros problemas.

Caso queira um animal silvestre, procure criadores certificados pelo Ibama. Estes não são possíveis de serem adotados, apenas podem ser vendidos, para que haja um controle sobre a biodiversidade, a caça e o tráfico, evitando a extinção da espécie por afastamento inadequado de seu habitat natural.

Se seu filho pediu um animal de estimação e você acha que não terá condições de criar um? Explique porque não será possível, pois é um bichinho que vai precisar de cuidados por muitos anos e você não pode assumir essa responsabilidade agora.


Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos. Saiba mais