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Bambucicletas são mais resistentes, artesanais e sustentáveis do que as convencionais, segundo seu fabricante

Os quadros das bicicletas convencionais geralmente são feitos com aço, ferro cromo, titânio alumínio e fibra de carbono. Após o término da vida útil da bike, o quadro de metal pode ser reciclado, mas esse processo nem sempre é simples, dependendo da especificação do material.

Para tornar a magrela um meio de locomoção ainda mais verde, o designer brasileiro Flavio Deslandes resolveu substituir os materiais típicos usados na formação do quadro por um vegetal muito resistente e abundante no Brasil: o bambu. O desenvolvimento do trabalho só foi possível pelo empenho de Deslandes, que se dedica ao projeto desde o início de seu curso de desenho industrial na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Ele fez diversos projetos relacionados ao bambu e um deles foi a Bambucicleta, uma bicicleta quase completamente feita de bambu. O designer começou a desenvolver seu primeiro modelo em 1995 e conseguiu apresentar ao mundo o seu protótipo em 1998, no 5º Congresso Internacional Mundial de Bambu (veja mais aqui).

Em 2000, Flavio se mudou para a Dinamarca, país onde a bicicleta é o principal meio de transporte, com o objetivo de aprimorar seus estudos e conseguir fabricar e vender bambucicletas para empresas e clientes especializados no meio de transporte por toda a Europa.

No mesmo ano, sua bicicleta de bambu atraiu o público brasileiro e passou a ser produzida no estado do Rio de Janeiro, além de ser distribuída para outros estados. Um deles foi São Paulo, que recebeu cerca de cinco mil exemplares da bike de bambu para o programa “Escolas de Bicicletas”, que incentivava as crianças alunas do Centro Educacional Unificado (CEU), no Parque Anhanguera, a pedalarem de casa até a escola.

Aos interessados, estão disponíveis, no site Bambucicletas, duas opções: o quadro de bambu com suas conexões em alumínio, pelo preço de R$ 900; e o quadro de bambu com fibra vegetal nas suas conexões – que sai por R$ 2,2 mil. Fique atento para o fato de que é só o quadro que está à venda. As outras peças para a montagem da bike precisam ser adquiridas separadamente. A média de preço é alta porque, segundo o fabricante, todo o processo de produção do quadro é artesanal. Por conta do material usado, a bicicleta é mais resistente do que as convencionais e tem uma expectativa de vida em torno de 20 anos, também segundo os produtores.

Confira mais informações no site oficial. Veja abaixo o vídeo sobre o Projeto Escolas de Bicicleta:


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