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Pesquisadores desenvolvem uma tecnologia para ajudar a combater os prejuízos causados pelo derramamento de petróleo

Nanopartículas que absorbem petróleo como esponjas foram projetadas por cientistas da Universidade do Texas A&M, nos Estados Unidos (EUA). As nano-esponjas servem para retirar o óleo derramado que afundou no mar. A pesquisa foi publicada no periódico acadêmico ACS Nano.

Para efetuar a limpeza da superfície de oceanos quando acidentes com petróleo acontecem, já existem certos métodos tradicionais de remoção, mas eles não funcionam para purificar o fundo dos oceanos contaminados.

Para se livrar da poluição que estava alojada nas profundezas, produtos químicos dispersantes eram utilizados. Mas esses compostos não removiam as impurezas do oceano, apenas tornavam o petróleo derramado na hidrosfera menos danoso ao meio ambiente.

Sobre as pequenas esponjas

As nanopartículas usadas para limpar o oceano são 100 vezes mais finas do que um fio de cabelo humano e capturam dez vezes o seu próprio peso de poluição de óleo no mar. Depois de completar o serviço, as esponjas nanicas podem ser retiradas da água, usando um imã para atrair o ferro presente no óxido, e terem o óleo removido através de uma lavagem com etanol. Após esses processos, as nanopartículas podem ser reutilizadas para outras atividades.

A arquitetura das nano-limpadoras é baseada em nanopartículas de óxido de ferro com revestimento de um polímero que usa isopor e o absorvente utilizado em fraldas de bebê. Quando empregada para despoluir o oceano, um pouco de água é assimilada, mas o principal é a grande quantidade de óleo absorvido. Quando está cheia, a nanopartícula muda de cor, indo do castanho claro para o preto, e flutua para a superfície.

Método em teste e de complementação

A quantidade de nano-esponjas necessárias para limpar todo o volume despejado por um derramamento de petróleo seria astronômica. Por isso, o emprego das técnicas tradicionais de limpeza de óleo no mar seria usado primeiramente. Depois, as nanopartículas lidariam com o excedente no fundo do mar. Trata-se de uma tecnologia que cria uma opção a mais para combater a poluição da hidrosfera. Além disso, os pesquisadores ainda estão avaliando como a tecnologia se comporta após ser lançada no oceano, medindo a influência que as ondas causam na absorção de óleo, por exemplo.

Uma preocupação que existe é que essas nanopartículas não são biodegradáveis, por isso há de se verificar a quantidade de material que pode ser lançado ao mar. Os pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de um polímero baseado em açúcar que poderia ser absorvido pelo meio ambiente.


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