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Confira algumas dicas de como fazer seu primeiro jardim, seja vertical, no apartamento, ou em espaços maiores como quintais

Se você está em dúvida de como fazer um jardim na sua casa, aqui vão algumas dicas! O primeiro passo é analisar o espaço disponível: se for pequeno é possível investir em um jardim vertical. Se bater pouco sol, as espécies adaptáveis a pouca luz são a solução. Se você é do tipo que vai se esquecer de regar as plantas, pense em criar suculentas. Com o planejamento certo é possível fazer um jardim em casas, apartamentos, varandas… Onde sua imaginação te levar!

Os jardins urbanos estão se tornando cada vez mais populares nas grandes cidades. Se refugiar em um pouco de verde dentro da própria casa aumenta a qualidade de vida dos moradores e ajuda a purificar o ar do ambiente interno, além de ser um lazer no tempo livre. Um jardim na sua casa irá trazer mais vida e benefícios para a saúde e pode ser construído gastando pouco.

Escolhendo o local

Espaços grandes

Você já possui um espaço amplo na sua casa, mas não sabe como montar um jardim? O ideal é plantar cada espécie de acordo com a incidência de sol na área disponível em sua casa.

A face leste é a mais privilegiada, pois é onde o sol nasce e a temperatura é mais amena. Esse lado é ideal para as plantas mais sensíveis ao sol, como as folhagens, por exemplo.

A face oeste é onde o sol se põe. É um local mais quente pois o calor se “acumula” no solo durante o dia fazendo com que a água evapore mais rápido. Este é o lugar ideal para espécies que possuam folhas e raízes mais resistentes a essas condições, como arbustos, azaleias, hibiscos e cactos, entre outros. Se optar por outras espécies, elas deverão ser regadas com mais frequência.

A face norte é a que mais recebe sol no inverno, portanto é ideal para espécies que necessitam de calor, como hortaliças ou plantas que florescem o ano todo. Outras plantas típicas de inverno, como petúnias, begônias e hortênsias, também florescem em maior quantidade se expostas à face norte.

A face sul é o contrário da norte: é a mais sombreada e fria. Ali é necessário verificar a temperatura da região onde sua casa se encontra para encontrar as melhores espécies. Geralmente árvores ou arbustos lenhosos conseguem se adaptar mais facilmente a estas condições.

Apesar se sabermos onde o sol nasce e se põe, como estamos criando um jardim na cidade, muitas vezes o sombreamento de edifícios ou outras construções atrapalham a incidência solar, portanto é importante observar em quais locais da sua casa o sol bate com mais ou menos frequência. Analise durante um dia onde o sol bate e em que horário. Para não esquecer, anote os locais onde bate o sol da manhã, o sol do meio-dia e o sol da tarde.

Imagem de Anastasiia Tarasova em Unsplash

Espaços pequenos

Não se preocupe se você mora em apartamentos ou casas com pouco espaço externo, ainda sim você pode ter um jardim em casa. Basta criatividade e cuidado para que as plantas se desenvolvam bem. A arquiteta e paisagista Daniela Sedo já desenvolveu vários projetos desse modelo. “É tão prazeroso e gostoso você poder cuidar das plantas, ver elas se desenvolvendo e criando flores ou folhas novas, mesmo quando são pequenas. Tem pessoas que não podem ter bichinhos em casa, e por isso têm plantas”, comenta.

Um local propício, por exemplo, é a varanda, pois geralmente tem mais luminosidade e correntes de ar. Em apartamentos sem varanda, qualquer lugar que tenha luz natural já pode abrigar um vaso. Nos mesmos conceitos da incidência solar apresentados anteriormente, veja onde bate sol no local escolhido. Você terá que se adaptar às condições do seu apartamento e não sair escolhendo qualquer espécie pois as chances do seu jardim dar errado são grandes. Confira uma seleção de plantas para casa pequena e que são fáceis de cuidar:

Os jardins verticais ou paredes verdes são uma boa opção para apartamentos, tanto em locais internos quanto externos. Você pode gastar pouco e criar vasos com garrafa PET, comprar prateleiras ou estantes para apoiar os vasos. Uma boa ideia é reutilizar pallets de madeira.

Caso você more em um condomínio com área comum, dê a ideia de montar um jardim nessas áreas, assim você terá mais espaço e mais possibilidades, além de valorizar o imóvel, saiba mais na matéria “Plantio de árvores e a criação de jardim em condomínios“.

Imagem de Artur Aleksanian em Unsplash

Escolha das espécies

Segundo Daniela, o primeiro passo para escolher a planta ideal é ver a quantidade de sol disponível. “Os locais de muito sol são aqueles em que bate luz quase o dia inteiro. Meia sombra é quanto bate entre duas e três horas de sol direto por dia. Ambientes sem luz são aqueles sem a luz direta do sol, mas com claridade natural”, explica. Em seguida, é necessário pensar no tamanho que a planta pode atingir de acordo com o espaço disponível.

Se seu jardim for interno existe a possibilidade de investir em plantas purificadoras de ar, saiba mais detalhes na matéria “Plantas que podem ser cultivadas em casa e que funcionam como purificadores de ar“. Ou ainda espécies de plantas que umidificam, filtram e oxigenam o ambiente.

Caso haja muitos mosquitos onde você mora, opte por plantas que atuam como repelentes naturais não só contra mosquitos, mas para outros insetos também, veja mais na matéria “Seis tipos de plantas funcionam como repelente natural de insetos“.

Se não houver um raio de sol onde você mora, também não se preocupe, existem espécies que se adaptam a tais condições, como as citadas na matéria “Conheça onze plantas que crescem mesmo sob a sombra“.

Para aproveitar mais ainda seu novo jardim é possível criar uma farmacinha de remédios naturais apenas com as espécies certas, veja quais são na matéria “18 remédios naturais para cultivar em casa“.

Outro cuidado é a irrigação. As plantas internas precisam de menos água que as plantas externas, já que não ficam em contato direto com o sol. Além disso, elas precisam ser limpas: “com um paninho úmido, com um pouco de sabão de coco, de forma delicada e sem deixar restos de sabão. É um cuidado importante, já que o vento e a chuva não alcançam elas”, finaliza Daniela.

Acesse o site da Daniela Sedo para ter mais informações sobre o trabalho da arquiteta.

Preparo do solo

O preparo do substrato dos vasos para seu jardim ou do solo para plantio direto é uma etapa muito importante que também pode determinar o sucesso ou fracasso do seu jardim. A terra vegetal com abudo orgânico é uma boa mistura para grande parte das plantas, entretanto existem aquelas espécies que necessitam de um solo mais arenoso e leve, como é o caso das suculentas. A composição química do solo pelos macronutrientes NPK (nitrogênio-fósforo-potássio) e pelos micronutrientes pode ser controlada após o plantio, com fertilizantes orgânicos (naturais) ou minerais (químicos), na proporção ideal para não prejudicar o crescimento da planta. O fósforo estimula a floração; o nitrogênio, o crescimento, e o potássio, o enraizamento.

Outro potente fertilizante é a borra de café, que quase sempre é jogada no lixo. Para saber mais sobre os usos da borra do café no jardim veja a matéria “Borra de café: 13 usos incríveis“.

Outra dica para economizar ainda mais na manutenção do seu jardim é realizar a compostagem: com essa técnica, a maior parte dos resíduos orgânicos gerados na sua casa irão virar adubo orgânico para ser usado no seu jardim. Veja mais na matéria “O que é compostagem e como fazer“.

Agora que você já tem as dicas de como fazer um jardim em casa, é só botar a mão na massa. Traga mais verde para sua casa e para sua cidade. Além de uma terapia individual, qualquer jardim (por menor que seja) trará benefícios para toda a comunidade.


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