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É estimado que a disponibilidade de água do Chile caia em 50% até 2060

O novo plano de racionamento de água de Santiago, Chile, é uma resposta aos 13 anos de seca do país. De acordo com o atual governador da capital, Claudio Orrego, a cidade não pode viver sem água, porém, essa é a primeira vez que pode faltar água para todos os seus habitantes. 

Desde o início da seca, Santiago nunca havia entrado em um plano de racionamento de água até agora. O plano, de acordo com o The Guardian, inclui um sistema de alerta que vai de verde ao vermelho, começando com anúncios públicos, passando pela restrição da pressão da água e, finalmente, o corte rotativo da água de até 24 horas. 

O sistema foi pensado com base na capacidade dos rios fornecedores da capital, Maipo e Mapocho, cujos níveis vem abaixando desde o início da seca. O nível de água dos rios vai determinar os intervalos de tempo em que as medidas de racionamento funcionarão, seja a cada quatro, seis ou 12 dias. 

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Santiago abriga cerca de 6 milhões de habitantes que dependem da água desses reservatórios. Porém, o resto do país também enfrenta a mesma crise hídrica. 

O governo chileno estima que a quantidade de água disponível tenha caído de 10% a 37% nos últimos trinta anos, e que possa cair novamente para 50% até 2060, representando uma grande ameaça ao país. 

Orrego também alerta que o problema não é apenas global, como local. O governador aponta a severidade das mudanças climáticas como impulsionadoras da seca, e ressalta a importância da conscientização para essa questão ambiental. 

As mudanças climáticas também foram uma questão urgente debatida no último relatório do IPCC. O documento sugere que ainda há tempo para que seus impactos sejam revertidos, uma vez que mudanças sejam feitas. Entre as soluções exploradas pelo relatório estão o corte no uso de combustíveis fósseis e, consequentemente, o investimento em fontes de energia renováveis

Assim como Santiago, São Paulo já entrou em um esquema de racionamento de água por algum tempo. Em agosto de 2021, a Sabesp anunciou que o nível de volume útil da Cantareira havia atingido 39,2% e que podia chegar a 20% até o meio deste ano. 

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Embora o racionamento de água não tenha sido anunciado por conta do período eleitoral, a Sabesp fez a redução da pressão d’água em vários bairros paulistanos durante várias horas por dia durante. 

Esse mesmo método será implementado em Santiago, em uma das fases do plano de racionamento de água que será instalado na capital, podendo afetar cerca de 1,7 milhão de habitantes. 


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