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Organizações como a Dolphin Project de Ric O' Barry estão atuando para expor crueldade envolvida na tradição japonesa

Do dia 1 de setembro ao dia 1 de março, o governo do Japão promoverá a tradição da caça a golfinhos no distrito de Higashimuro, na pequena vila de Taiji. A região, que é conhecida por suas paisagens naturais que incluem fontes termais e cachoeiras, é um pesadelo para os mamíferos marinhos. 

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“Apenas um dia depois de perseguir um grande grupo de baleias matando 32 e levando uma em cativeiro, os caçadores de golfinhos de Taiji mataram um grupo inteiro de 12 golfinhos-de-risso. Mesmo que o golfinho-de-risso possa mergulhar a 30 metros e prenda a respiração por mais de 30 minutos, os caçadores de Taiji desenvolveram técnicas para confundi-los e apavorá-los, fazendo com que eles fiquem na superfície”, diz uma atualização da organização Dolphin Project de Ric O’ Barry, selecionada por Lizzy Rosenberg, do site Green Matters

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Os mamíferos marinhos são encurralados, capturados em redes e forçados ao cativeiro – ou são enviados para o mercado de consumo de carne.

No ano passado, mais de 500 baleias e golfinhos foram mortos em Taiji. Apesar da resistência, a caça é permitida pela Agência de Pesca do Japão, que estabeleceu uma cota para a caçada desta temporada em 1.849. 

Além da crueldade promovida contra as baleias e golfinhos, que são seres sencientes (têm sentimentos como dor e medo), o cenário preocupa por ser um agravante da crise ambiental contemporânea. 

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Pesca fantasma: o perigo invisível das redes pesqueiras

Animais marinhos de grande porte têm função ecossistêmica e ainda contribuem para a captura e armazenamento de carbono, um gás dos gases de efeito estufa que potencializa as mudanças climáticas. 

Além de potencialmente viverem por mais de 90 anos e sequestrar grandes quantidades do gás pelos seus corpos, algumas espécies de baleias contribuem para o armazenamento de carbono em sua matéria fecal e urinária. 

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Salmão: não tão saudável a você e a natureza

Ricos em nutrientes como nitrogênio e ferro, esses dejetos servem como fertilizantes para fitoplânctons que, assim como as árvores, absorvem carbono da atmosfera como uma fonte de alimento. Estima-se que todos esses organismos juntos sejam responsáveis pela absorção de 10 a 20 bilhões de toneladas de CO2 por ano. 

Apesar desse tipo de evento não ser realizado no Brasil, ele convida à reflexão sobre os hábitos alimentares ocidentais baseados em carne animal. É importante ressaltar que o consumo de leite, carne e ovos, apesar de culturalmente aceitável, também envolve impactos socioambientais significativos e crueldade animal. Se você se preocupa com os animais, considere rever seus hábitos alimentares e apoiar a The Dolphin Project assinando petições, doando, divulgando o tema e entrando em contato com autoridades.


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