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Presente no cigarro, nas tinturas para cabelos e nos agrotóxicos, o alcatrão é muito nocivo à saúde

Presente no cigarro, no asfalto de rodovias, nos agrotóxicos e em alguns cosméticos, o alcatrão de carvão, também conhecido como alcatrão de hulha, é extremamente prejudicial à saúde humana e ao ambiente.

O alcatrão de carvão é um produto do processamento do carvão. Nele é possível encontrar inúmeras substâncias associadas ao surgimento de câncer, como fenóis, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), enxofre, aminas aromáticas, benzeno, arsênio, cádmio, níquel e cromo.

Nos cosméticos, o alcatrão de hulha pode ser encontrado principalmente em tinturas semipermanentes para cabelo, além de géis, sabonetes, cremes, loções e xampus destinados ao combate de caspa. Nas tinturas capilares, o alcatrão de hulha possui a função de fixação da cor. É reconhecido que no Brasil muitas pessoas utilizam tinturas capilares por questões culturais e sociais. Segundo pesquisa, 26% da população brasileira utiliza tintura capilar. Em uma população de aproximadamente 200 milhões, são cerca de 52 milhões de pessoas utilizando tinturas capilares.

O nome do alcatrão nas embalagens dos cosméticos pode surgir como coal tar solution, tar, coal, carbo-cort, coal tar solution USP, coal tar, aerosol, crude coal tar, estar, impervotar, KC 261, lavatar e picis carbonis, naphtha, high solvent naphtha, naphtha distillate, benzin B70 e petroleum benzin [3,4].

Efeitos na saúde e no ambiente

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), o alcatrão de hulha é considerado carcinogênico para humanos (grupo 1). Os efeitos no ser humano são o surgimento de câncer de pele, pulmão, bexiga, rins e nas células do sangue (leucemia).

Como o alcatrão de hulha também é utilizado como componente nos agrotóxicos, os impactos negativos no ambiente são a contaminação do solo e dos recursos hídricos, afetando a sobrevivência de outras espécies e também do ser humano.

Regulação nacional e internacional

No Brasil, o alcatrão de carvão está na lista de substâncias que não podem ser utilizadas em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Para a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, os cosméticos podem ter até 5% da composição total de alcatrão de hulha, e devem apresentar na embalagem informações sobre a presença do alcatrão de carvão.

Alternativas

É importante sempre ler as embalagens e verificar se o coal tar está presente no produto. Evite produto se ele tiver alcatrão de hulha.

Como alternativa, existem as tinturas naturais, sendo a henna a mais conhecida, que é o nome popular para tintura natural extraída da planta chamada Lawsonia inermis.


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