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A América Latina é uma das regiões do planeta mais vulneráveis à ocorrência de terremotos, já que se localiza nas bordas de placas tectônicas

“Terremoto” é um termo utilizado para se referir à ocorrência de uma fratura a uma certa profundidade, que origina ondas elásticas que se propagam por toda a Terra, causando tremores. Dependendo da intensidade e da magnitude, ele provoca grandes desastres socioambientais e econômicos.

Causas dos terremotos

Os terremotos podem estar relacionados a fenômenos externos, conhecidos como atectônicos, e a processos internos, chamados de tectônicos. Os eventos atectônicos são mais raros e causam pequenos tremores com a queda de grandes blocos de rochas, o que provoca impacto sobre a superfície terrestre.

Já os processos tectônicos são os predominantes para a geração de terremotos e podem ser separados em dois tipos: vulcanismo e tectonismo. Os terremotos originados por vulcões ocorrem em função dos efeitos gerados pela pressão exercida pelo magma antes da erupção vulcânica.

O tectonismo, por sua vez, é o movimento feito pelas placas tectônicas. Quando duas delas se mexem em sentido contrário, indo uma em direção à outra, ocorre o choque e o acúmulo de energia ao longo do tempo. Com o passar dos anos, essa energia torna-se tão grande que rompe a resistência das rochas e faz com que haja uma acomodação interna com a consequente liberação de energia, o que provoca os terremotos mais fortes.

Sismologia

Sismologia é o nome dado ao estudo dos sismos e, genericamente, dos diversos movimentos que ocorrem na superfície terrestre. Ela busca conhecer e determinar em que circunstâncias ocorrem os sismos naturais, a fim de prevê-los em tempo e espaço. Nela, se acrescenta o estudo dos sismos artificiais (“sismologia experimental”) com o intuito de compreender as estruturas da Terra ainda pouco conhecidas. 

Medidas dos terremotos

Magnitude

A magnitude é uma medida quantitativa do tamanho do terremoto. Ela está relacionada com a energia sísmica liberada no foco e com a amplitude das ondas registradas pelos sismógrafos. 

Intensidade

A intensidade sísmica é uma medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos terremotos em locais da superfície terrestre. A classificação da intensidade sísmica é feita a partir da observação in loco dos danos ocasionados nas construções, pessoas ou meio ambiente. Esses efeitos são denominados macrosísmicos. 

A intensidade de um terremoto é maior no epicentro e vai diminuindo à medida que se afasta dele. Vale lembrar que não existe correlação direta entre magnitude e intensidade de um sismo. Um terremoto forte pode produzir intensidade baixa e um terremoto fraco pode produzir intensidade forte. Fatores como profundidade de foco, distância epicentral, geologia da área afetada e qualidade das construções civis são parâmetros que determinam o grau de severidade do sismo.

Sismógrafos

As ondas sísmicas são registradas por sismógrafos, equipamentos sensíveis que detectam e registram o movimento das partículas do solo em uma determinada região.

Em termos de intensidade, os terremotos são medidos por um índice conhecido como Escala Richter, que vai de 1, para os mais fracos, a 10, para os mais fortes.

Os 5 terremotos mais potentes e com maior número de mortos da história da América Latina

A América Latina é uma das regiões do planeta mais vulneráveis à ocorrência de terremotos, já que se localiza nas bordas de placas tectônicas. Prova disso são os diversos terremotos que aconteceram no local ao longo de sua história, provocando grande destruição e causando milhares de mortes.

1. Chile, 22 de maio de 1960 

O terremoto de maior magnitude registrado no mundo ocorreu em Valdivia, no Chile, em 1960. Ele deixou cerca de 2 mil mortos e 2 milhões de feridos. O terremoto provocou erupções vulcânicas e um maremoto que destruiu cidades do litoral chileno. Ele também chegou a atingir outros países, como Japão, Estados Unidos e Filipinas.

2. Chile, 13 de agosto de 1868 

O terremoto foi observado em Arica, no norte do Chile, quando a cidade ainda pertencia ao Peru. Ele atingiu 8,6 de magnitude e teve seu epicentro no litoral de Tacna. O terremoto foi seguido de um maremoto, que devastou as cidades de Arica e Iquique e deixou centenas de mortos.

3. Equador, 31 de janeiro de 1906 

Um terremoto próximo à fronteira entre a Colômbia e o Equador provocou 1,5 mil mortos em 1906. A província de Esmeraldas, na costa sul do Equador, foi a mais afetada. A maior parte dos estragos foi causada por um tsunami que arrasou o povoado de Rio Verde.

4. Peru, 31 de maio de 1970 

O terremoto mais destrutivo da história do Peru foi registrado nos Andes em 1970 e matou entre 66 mil e 80 mil pessoas. O tremor, de 45 segundos e de 7,8 de magnitude, destruiu a cidade de Huaraz e provocou um deslizamento de terra que soterrou e apagou do mapa a cidade de Yungay, na província de Áncash. 

5. Guatemala, 4 de fevereiro de 1976 

No dia 4 de fevereiro de 1976, foi registrado um terremoto de 7,5 de magnitude que deixou 23 mil mortos e 76 mil feridos na Guatemala. Já perturbado pela pobreza e pelo conflito armado interno, o país teve 250 mil casas destruídas. Cidades localizadas sobre a falha geológica, como Chimaltenango e Guastatoya, desapareceram totalmente.


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