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Cientistas suspeitam que as crianças expostas à fumaça do cigarro desde muito cedo podem desenvolver câncer na idade adulta com maior facilidade

Todos sabemos que a fumaça do cigarro é repleta de substâncias químicas que fazem mal à nossa saúde. Também não é nenhuma novidade que, dentre essas substâncias, algumas são cancerígenas e os chamados fumantes passivos estão expostos aos mesmos perigos que os fumantes ativos. De acordo com o Ministério da Saúde, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o consumo de álcool. Outro dado importante mencionado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) e que atinge àqueles que convivem com fumantes regularmente em ambientes fechados (familiares, como filhos, cônjuges ou outros) é que o “ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro”.

Inalar a fumaça do cigarro em ambientes fechados diariamente gera riscos enormes para todas as faixas etárias, porém, cada uma tem um grau de risco diferente da outra. Um estudo publicado no jornal Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention relata que cientistas encontraram substâncias cancerígenas presentes na fumaça do cigarros na urina de bebês. Essa informação suporta a tese dos pesquisadores do Centro de Câncer da Universidade de Minnesota de que a exposição à fumaça do cigarro desde a infância contribui para o desenvolvimento de câncer na vida adulta.

Para a realização do estudo, foram coletadas urinas de 144 bebês com idades entre três meses e um ano que vivem em casas em que pelo menos um dos pais é fumante. Os pesquisadores encontraram nas amostras níveis detectáveis de NNAL, um bioproduto químico produzido pelo corpo humano ao processar NNK, que é uma substância cancerígena encontrada apenas no tabaco. Segundo um dos pesquisadores, não se encontra NNAL na urina, exceto em pessoas que estão expostas à fumaça de tabaco, sejam adultos, crianças ou bebês”.

Nas famílias de bebês que tinham níveis detectáveis ​​de NNAL, os familiares relataram fumar uma média de 76 cigarros por semana. Para os bebês que não tinham níveis detectáveis ​​de NNAL na urina, o número médio de cigarros fumados supostamente foi de 27 por semana. Os níveis encontradas nestas crianças foi maior do que os detectados em crianças mais velhas e em adultos.

Os pesquisadores também consideram a hipótese de que apenas parar de fumar na presença dos bebês não seja suficiente, pois a nicotina poderia se agarrar a poeira ou a superfície dos objetos domésticos. Estudos anteriores feitos por Hecht indicam que a primeira urina de recém-nascidos cujas mães fumaram na gravidez apresentaram níveis ainda maiores das mesmas substâncias.


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