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Companhia quer impedir acúmulo de móveis em aterros sanitários, criando opções fáceis de limpar e de consertar

Imagem: Feather/Divulgação

Cerca de 12 milhões de toneladas de móveis acabam em aterros sanitários nos Estados Unidos a cada ano. Pensando em como seu trabalho poderia ajudar a mudar esse cenário, a startup Feather alterou seu foco de negócios: em vez de vender móveis, a empresa aluga. Quando um usuário se muda ou deseja um sofá diferente, ele pode devolvê-lo e a empresa irá limpar e consertar o móvel para alugá-lo a outra pessoa.

A startup foi lançada em parte para lidar com um desafio logístico da vida urbana: quem mora de aluguel e se muda com frequência dificilmente vai querer gastar muito dinheiro em móveis que não possam ser transportados facilmente. Mas a empresa também se propõe a ajudar os clientes a lidarem com o desperdício. “Quando as pessoas se cansam [de seus sofás], elas estão apenas alugando e esses móveis não terminam em aterros”, explica Kendra Ovesen, vice-presidente de merchandising da empresa.

Inicialmente, a empresa vendeu móveis fabricados por outras empresas. Mas uma nova linha recém lançada foi projetada para os desafios de uma Economia Circular. “É realmente importante para nós consertar o produto”, diz Ovesen. “Portanto, estamos introduzindo mais produtos que projetamos e desenvolvemos, originamos e fabricamos especificamente com esse critério em mente”.

Tudo também foi projetado para ser o mais durável possível e fácil de limpar ou reparar. Em vez de um acabamento brilhante em componentes de madeira, por exemplo, os designers escolheram um acabamento natural para que os riscos possam ser polidos. Outros componentes usam um revestimento em pó que pode ser retocado. As capas de tecido montadas nos móveis podem ser facilmente removidas e substituídas. As pernas do sofá podem ser usadas em vários modelos, o que torna mais fácil manter as substituições em estoque. Um tapete feito de garrafas PET recicladas é fácil de limpar.

A empresa representa mudanças maiores no setor. Outras startups também estão focadas no aluguel de móveis, embora nem sempre por razões de sustentabilidade. Até a Ikea, gigante do setor, está mudando para um modelo circular, reconhecendo que é necessário atingir seus objetivos climáticos e começando a experimentar aluguel e reparo de móveis. “Somos um dos pequenos que dão o exemplo, porque sentimos que é realmente importante”, afirma Oveson. A Ikea, com sua enorme escala como a maior varejista de móveis do mundo, “começa a fazer com que mais pessoas pensem sobre isso”.



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